Depois de ontem com as sábias palavras recebidas eu comecei a crer mais que tudo, que as coisas certas elas iriam acontecer. Não, reclamei a Deus quando parei nessa cadeira de roda, porque sabia e eu tive a fé que minha vó tinha que algo iria dar certo um dia, e eu creio ainda que irá. Chegando esse final de semana eu resolvi reunir meus pais na sala.
- Pai! Mãe! Vem aqui por favor!
Meu pai subiu as escadas do porão e minha mãe saiu da área de serviço
- O que você quer filho?
- Preciso falar com os dois.
Minha mãe chegando...
- O que houve?
- Preciso conversar com os dois.
- E a escola? Bullying?
- Não mãe.
- E as notas?!
- Não, não tem nada haver com a escola. Só um pouco.
- Um pouco?
- Bom se vocês pararem de me interrogar talvez eu consiga dizer o que está havendo.
- Desculpa. - disseram os dois ao mesmo tempo.
- Vocês não sabem direito o que aconteceu... Então... Um dia aqui em frente nossa casa teve um assalto. A vó do meu amigo o Adam, foi assaltada. Logo depois disso eu levei ela até em casa. No mesmo dia em que fui ao cinema com a Sam eu reconheci um dos assaltantes que estavam no cinema.
- Perai. - Interrompeu meu pai.
- Então você ta dizendo que essa pessoa e a mesma que tava no dia aqui em frente.
- Sim... - Respondi suspirando.
- Isso e sério
Minha mãe estava perplexa e foi beber uma água.
- Nós temos que resolver isso. Disse meu pai.
- TEMOS QUE IR A DELEGACIA AGORA! - disse minha mãe derrubando o copo de água no chão.
- Calma mãe.
- CALMA?! VOCÊ TA PRATICAMENTE SENDO CAÇADO!
- concordo com a senhora em ter que ir a delegacia.
- Amor calma, lembra do Tim?
- TIM?
- Sim o Tim. O meu primo advogado. Talvez ele possa ajudar. Ele deve conhecer alguém importante na polícia.
- está bom... Disse minha mãe menos tensa
- Bom era isso.
- Você fez bem em nos contar a verdade. Disse meu pai.
- E eu sei... Respondi com um ar satisfeito.
- Eu tenho que ir a casa da Sam. Preciso falar com ela.
- Você não precisa ir lá. Chame ela para vir aqui. E ela te faz companhia.
Nos vamos ir até o meu primo. Disse meu pai.
- OK.
Então pedi para me levarem para o quarto, e deixar a porta aberta para a Sam. Ligando para casa dela, a mãe dela me atendeu e falou que ela ja estava indo para minha casa. Então fui até a escada e a campainha havia tocado.- Entre.
- Tyler? Olhou para sala e não me encontrou.
- Aqui em cima. Tranca a porta por favor.
- Tudo bem...
- Eu liguei para sua casa para você vir aqui...
- Minha mãe me avisou no celular. O que você quer falar comigo?
- O que você queria saber.
- Ah, tudo bem. Me conte.
- Eu quis te proteger. Eu tenho suspeitas de quem tava no cinema naquele dia.
- Os ladrões?!
- Sim... E eles podem estar perto da gente.
- E você quer me proteger escondendo isso?
- Eu preferia que nada de mal acontecesse com você.
- Mas isso não e justo pra mim e muito menos pra você.
- Eu sei Sam.
- Estamos juntos para tudo.
- Sim claro.
- O que foi?
- Eu não quero te perder. - abraçando ela.
- Muito menos eu perder você... Me fazendo aquele carinho na cabeça...
- Eu vim te contar porque não quero te perder. E se acontecer algo....
Ela me interrompe e diz:
- Nada vai acontecer com a gente.
- Eu pedi conselhos ao meu Pastor.
- Você foi a igreja!?
- Sim fui.
- Ah que ótimo! Nossa. To tão feliz.
- Ele clareou minha mente. Deus está com a gente Sam.
- Eu nunca tive dúvida.
- E nos vamos desmascarar a mentira e a verdade irá se libertar!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Um Amor Para Se Conquistar
Novela JuvenilTyler, um jovem de 17 anos, que era muito apegado a sua vó, teve apenas como lembranças cartas, que sua vó costumava escrever como método de oração e demostração de fé, logo depois de sua morte... Na escola conheceu bons amigos e maus amigos que o f...