Um ritmo que toca que se chama amor.

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Quando chegamos no show, Sam estava exalando empolgação em longas distâncias, quando eles entraram no palco ela me balançava de um lado pro outro. Era muita gente no local porque era a primeira vez deles aqui na cidade. Depois de tocar umas duas músicas que eles fizeram recentemente, eles tocaram a música que foi a que eu e Sam ouvimos no ônibus logo depois do nosso beijo. Eu olhei para ela e logo percebi um sorriso, imagino que pensamos a mesma coisa e eu virei e disse:

- Essa música me traz boas lembranças.

- Ah... Pra mim também. Disse ela vermelha.

- Porque não aproveitamos nossa música?

- Nossa música? Disse ela mais envergonhada.

- Sim... Nossa. Coloquei os braços em volta das suas costas e depois beijei ela de forma que ela nunca vá esquecer e muito menos eu. Logo depois do beijo ela disse:

- Como eu senti falta disso...

- Do meu abraço? Perguntei.

- De você por inteiro pra falar a verdade.

- Sabia que eu amo que me deixem sem jeito? Perguntei com um sorriso de satisfeito por ter ouvido aquilo.

- E mesmo? Bom saber. Ela deu uma risadinha de quem planejava algo que só Deus sabe o que foi.

Curtimos o show e logo depois resolvemos ir ao parque da cidade, tomamos um sorvete, passei o dedo no sorvete disfarçadamente e disse:

- Perai.

- O que foi? disse ela

- Tem uma coisa no seu nariz... Perai. Fui e passei na ponta do nariz dela.

- Ai seu ridículo. Limpe com a boca!

- tudo bem mas o meu destino vai ser sua boca porque o nariz e só de passagem. disse eu rindo.

- Tudo bem eu aceito disse ela rindo.

De fato, senti muito a falta de ouvir as risadas dela. De ouvir ela falar de música, livro o que fosse. O importante mesmo era poder passar as horas do meu dia perto dela.

Um Amor Para Se ConquistarOnde histórias criam vida. Descubra agora