O limiar do paraíso

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Ela não sabe.
Mas canta com fantasmas.
Ela não pode mais suportar outra noite ácida.
No jardim das flores secas,ela procura uma luz nas sombras.
Do vácuo,resta apenas a voz dele.
Ele chama no limite do Paraíso.
O medo emana,mas ela não se importa.
Ela quer segui-lo,até a escuridão.
Para se sentir viva novamente.
Suas promessas são como drogas.
Ela está viciada e não está pensando direito.
Ele sorri.
E é tão adorável,que sua respiração se suspende.
Ela corta seus pulsos.
O vermelho sorri na escuridão.
Ela não está mais morta.
Suas asas se entrelaçam.
Seus lábios se fundem em luz.
No limite do paraíso.

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