Poesia sombria.

Deus?

Quebre-me por dentro,
Ensine o errado,
O substitua por ganância.
A verdade virá com o tempo,
Levando a inocência ao vento.
Por um instante,
Eu gostaria que você me libertasse.
Queimasse à fogo sua verdade.
Liberte o que é puro, então,
O que os cegos chamam de "perdição".
Sem enxergar nenhum propósito,
Nadamos pelo vazio.
Nos erguemos do grande rio.
Ouvindo palavras em velhas páginas, criando o antigo truque de espelhos, o velho show de mágicas.

O ópio da sociedade,
Está se transformando em poeira.
Destrua esta cidade de desilusão,
Derrube esses muros.
Mostre a eles a solução.

Milhares de anos, enfim.
Simplesmente porque ele tem que existir.
Queimando "bruxas" em fogueiras,
Para explicar o que suas pequenas mentes não sabem.
Qual será o próximo preço pedido pela eternidade?
Será a razão ou a homossexualidade?
Devo julgar "satânico" minha estrutura evolucionista?
Que tal me jogar no fogo, aos pés do meu Deus sadista?