Just one last time

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Minha família e eu havíamos planejado essa viagem há muito tempo e hoje finalmente a realizaríamos. Se tudo ocorresse de acordo com os nossos planos.

As malas já estavam quase todas no porta malas do carro da minha mãe, ela havia insistido muito para que o meu pai a deixasse dirigir até o nosso destino. Só que talvez isso fosse um problema, já que mamãe acabará de tirar sua carteira de motorista.

-Tem certeza que não esqueceu nada, querida? -Meu pai pergunta a mamãe enquanto terminava de colocar as malas no carro.

-É claro Michael, que pergunta... -Era engraçado, pois mamãe sempre esquecia algo.

Entramos no carro, eu e meu irmão, Chris. Coloquei Chris em sua cadeirinha e passei o cinto por seu peito. Chris tem 5 anos e é um garoto adorável, nunca foi daquelas crianças que ficam dando birra por qualquer coisa, assim como eu. A propósito, me chamo Lauren Jauregui, tenho 16 anos e estou cursando o segundo ano do ensino médio. Não sou o tipo de pessoa que gosta de estudar, mas geralmente tiro boas notas, o suficiente pra não reprovar.

Meus pais entraram no carro logo em seguida, mamãe no banco do motorista e papai ao seu lado, no banco do passageiro. Logo saímos da garagem e mamãe apertou a buzina ao avistar um de nossos vizinhos.

-Boa viagem, e cuidado com a rodovia! -Charlie, nosso vizinho de frente gritou logo depois de acenar.

-Pode deixar Charlie, muito obrigada. -Minha mãe respondeu dando partida no carro e assim se afastando de nossa casa.

-Ouch -Gritei após sentir um arrepio estranho percorrer minha espinha fazendo minha mãe diminuir a velocidade

-Está tudo bem querida? -Minha mãe pergunta

-Sim mama, só estou com um pouco de frio.

-Já liguei o aquecedor, logo estará quentinho aqui dentro, ok? Podemos ir? -Apenas fiz que sim com a cabeça e me aconcheguei ao lado de Chris e assim seguimos viagem.

(.) (.)

Já estávamos há duas horas e meia na rodovia, mamãe dirigia com atenção e cautela, enquanto papai zapeava os canais da rádio.

-Papai ainda vai demorar? Preciso ir ao banheiro -Perguntei ao meu pai, sem querer tirar a atenção da minha mãe na rodovia.

-Um pouco querida, assim que acharmos um posto de gasolina no caminho prometo pararmos pra que você possa ir ao banheiro, consegue segurar mais um pouco?

-Eu posso tentar -Respondi e voltei a colocar meus fones de ouvido, olhei para meu lado e vi Chris todo atencioso observando a paisagem lá fora.

(.) (.)

Eu não sei por quanto tempo eu adormeci, sei que acordei com a voz suave do meu pai me chamando, dizendo que iríamos parar em algum lugar pra comer e ir ao banheiro.

Minha mãe logo parou o carro em uma vaga no estacionamento. O lugar era meio rústico, e eu gostava disso. Tinha cheiro de chocolate quente, o que fez minha barriga roncar.

Desci do carro e logo um vento gelado bateu contra meu corpo. Nevava forte e estava fazendo muito frio esta manhã, voltei para o carro e peguei um casaco reserva. Entramos no lugar, o cheiro de comida entrou pelas minhas narinas e eu suspirei.

Fui correndo em direção ao banheiro, eu estava prestes a explodir.

Quando terminei, voltei para a mesa em que minha família estava sentada. Papai tomava uma xícara de café, mamãe e Chris tomavam um chocolate quente, muito cheiroso por sinal. Sentei-me ao lado de papai e começamos a conversar.

-Ainda faltam algumas horas pra chegarmos, então devemos comer algo, não sabemos se há outro lugar pra pararmos. -Meu pai nos informa e eu solto um suspiro.

-Odeio viagens longas, mas já que é por uma boa causa vale a pena encarar. -Reclamo fazendo minha mãe rir

-Filha, você sabe o quanto essa vizita é importante. Vai ser ótimo, confie em mim e seja paciente. -Minha mãe disse passando as mãos pelas minhas costas.

-Eu tenho certeza que sim, mamãe.

(.) (.)

Continuamos conversando por mais alguns minutos. Mamãe e Chris foram até o banheiro enquanto papai pagava nossa conta. Eu os esperava sentado na mesa, vi um cara barbudo empurrar a porta raivosamente, ele estava um tanto alterado, parecia que estava drogado, ou talvez bêbado. O homem pediu uma xícara de café e saiu, tropeçando nos próprios pés.

Em seguida papai e mamãe apareceram e assim voltamos ao carro, para seguir viagem.

Entramos no carro e rapidamente papai ligou o aquecedor, a neve caía cada vez mais forte lá fora, e o frio só aumentava. Minha mãe olhava atentamente para os lados pra ver se não vinha nenhum carro atrás.

(.)(.)

A viagem seguia tranquila, papai cantava alguma música das músicas do seu tempo de adolescência, enquanto mamãe dava risada, sem tirar atenção da rodovia. Meu pai sempre foi muito brincalhão, e eu amava seu jeito de ser carinhoso e cuidadoso com a sua família. Chris dormia, parecia um anjinho. Eu estava concentrada olhando a vista lá fora, ouvindo música, fui fechando os olhos lentamente e acabei adormecendo outra vez.

(.)(.)

Acordei assustada com um forte barulho de freios e pneu deslizando sobre o asfalto coberto de neve. Levantei-me bruscamente e olhei pra trás, tudo o que eu me lembro de ter ouvido antes de minha visão se apagar, foi o grito desesperado de minha mãe.


Even though it hurts, I can't slow down

Walls are closing in and I hit the ground

Whispers of tomorrow echo in my mind

Just one last time.

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oi :-))))))) primeiramente, os erros irei arrumar depois, porque estou nervosa nunca postei nada do que eu já escrevi e eu quero saber se isso tá legal pra eu poder continuar, caso nao esteja legal, nao seja uma má pessoa, ok, eu tentei. Meu twitter é ssweetdispsiton, qualquer coisa estou lá, valeu.

AH, a música é a da mídia, cada cap vai ter uma ok? ok adios.

if i stay [hiatus]Onde histórias criam vida. Descubra agora