Coroa Vermelha | taekook

Catarse

Olá pimpolhos! Tudo bem? Demorei um pouquinho pra voltar mas finalmente aqui estou euuuuuu!!
Minhas aulas da faculdade voltaram e fiquei num poço sem inspiração por dias, tudo que eu escrevia eu odiava e fui postergando até conseguir finalizar 🥲 pra ser sincera com vcs esse cap não está como eu quero, mas vocês merecem uma att, afinal OS TAEKOOK VERMELHINHOS SE BEIJARAAAMMM!!! 😭😭😭 Depois de cinco anos de fanfic, quem poderia imaginar que esse dia chegaria? Enfim, fiquem com o cap e espero que apesar de não estar muito satisfeita, vocês possam aproveitar a leitura!

Amo vocês, e até breve!

"Catarse é a liberação emocional de sentimentos e emoções reprimidas, como raiva, medo ou tristeza, através de um desabafo ou uma expressão intensa, proporcionando alívio e purificação emocional."[1]

⚜️

Em algum lugar pelas trilhas da Baía de Freia — Dália.

Jeon Jeongguk

O beijo foi como um incêndio.

Jeongguk se jogou nos braços de Taehyung como se aquele fosse o único lugar seguro do mundo. Suas mãos seguraram o rosto do outro com desespero, os lábios colidindo com os dele num gesto urgente, faminto, carregado de tudo que havia ficado preso por tempo demais. As mãos agarraram a gola da blusa do príncipe, puxando-o com força, as bocas se tocando num gesto brusco e desgovernado, como se o mundo estivesse ruindo ao redor e só restasse aquilo: o toque, o gosto e o calor sufocante que pairava entre os corpos deles.

Taehyung engasgou no próprio fôlego, surpreso. O corpo enrijeceu por um segundo... só um segundo. E então cedeu.

Cedeu como se estivesse esperando por aquilo desde a primeira vez que seus olhos cruzaram os de Jeongguk. Cedeu com um gemido baixo, rouco, que escapou quando suas mãos agarraram a cintura do outro, as mãos enganchando no casaco grosso que Jeon vestia, puxando-o com desespero, como se temesse que ele desaparecesse. Era o toque que ele havia sonhado. O gosto que tinha imaginado. A respiração ofegante que ele tinha desejado sentir contra a própria boca.

O beijo não era bonito. Não era calmo. Era bruto, urgente, carregado de raiva e alívio, de mágoa e desejo. Era tudo o que os dois haviam contido por tempo demais, tudo o que haviam sufocado entre discussões e desentendimentos.

Taehyung apertava Jeongguk contra si como se precisasse daquela proximidade para se manter inteiro. Como se beijá-lo fosse a única forma de impedir que o mundo implodisse. Seus dedos subiram para a nuca do outro, enterrando-se nos fios escuros, os corpos se chocando sem espaço entre eles, como se um tentasse se fundir ao outro.

Jeongguk arfava contra os lábios do príncipe. Era um beijo desajeitado, com dentes batendo, com respirações curtas e as bocas se buscando de novo e de novo, mesmo sem fôlego. Era como se o universo inteiro tivesse conspirado para levá-los até ali — até aquela explosão.

Até aquele colapso inevitável.

Mas então Jeongguk recuou. Rápido. Como se tivesse levado um choque.

Ofegante, com os olhos arregalados, ele deu um passo para trás — depois outro, se desvencilhando dos braços do herdeiro. Jeongguk sentia seu coração martelar tão furiosamente em seu peito que parecia impossível que Taehyung não estivesse ouvindo o som. O Kim não impediu que ele se afastasse, totalmente bêbado pelas emoções e adrenalina correndo em suas veias.

— Eu... — começou, mas a frase se perdeu.

O silêncio entre eles parecia ainda mais ensurdecedor do que antes. Jeon sentia as respirações rápidas parecendo facadas constantes em seu estômago.