Capítulo 9

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"Ana? O que se passa? Estás bem?" perguntou preocupado.

"Sim... Quer dizer nao. Podes vir buscar-me? Preciso de sair desta casa ou vou rebentar."

"Claro que sim." ouvi-o movimentar-se. "Onde estás?"

"Estou em frente à minha casa. Por favor vem depressa." implorei. Ouvi o barulho de uma porta a fechar.

"Não te preocupes, vou agora." ligou o carro. "Queres que fique contigo ao telemóvel?"

"Não, é perigoso. Vejo-te quando chegares. Amo-te." disse suavemente

"Também te amo." e com isto desliguei a chamada.

É tão bom saber que há uma pessoa que esta disposta a fazer o que quer que seja para me ver bem. Tenho tanta sorte em ter alguém como o Zayn ao meu lado. Não sei se teria forças para ultrapassar isto tudo se não fosse ele. Ele acalma-me, compreende-me e ama-me.

De repente começou a chover. Mas não me mexi. Fiquei exatamente mo mesmo lugar. Abri os braços, voltei a cara para cima e fechei os olhos. Deixei a chuva cair sobre o meu rosto, como se lava-se todos os meus problemas, todas as angústias, todas as duvidas.

"Ana? O que estas a fazer? Vais ficar doente." continuei com os olhos fechados pois sabia exatamente quem era. "Amor?"

Abri os olhos e sorri. Ele olhou-me confuso. Aproximei-me dele e rodeei o seu pescoço com os meus braços. Juntei as nossas testas e suspirei. "Tenho tanta sorte em ter-te." senti as suas mãos em cada lado da minha cintura puxando-me mais para ele. "Não sei como aguentaria se não te tivesse comigo." beijei a ponta do seu nariz, fazendo-o sorrir. Passei a minha mão pelo seu cabelo, agora molhado devido à chuva, retirando-o da sua testa. "Amo-te." sussurrei contra a sua pele.

"Também te amo." juntou os nossos. Movemos os nossos lábios em plena sintonia, transmitindo todo o nosso amor. Ele quebrou o beijo e encostou a sua testa à minha. A minha pulsação aumentou, aliás como todas as vezes que noa beijamos. Senti a chuva a escorrer pelas nossas faces fazendo e fechar os olhos. "Anda, vamos para minha casa." agarrou na minha mão e levou-me ate ao carro.

"Os teus pais estão em casa?" perguntei começando a duvidar se fiz bem em chama-lo.

"Sim e as minhas irmãs também."

"Oh boa." disse para mim mesma. Senti a sua mão na minha coxa acariciando-a.

"Não te preocupes. Eles vão adorar-te, OK?"

Acento e olhar pela jantar. Já tinha começado a escurecer, sendo por volta das 19 horas. Sei que provavelmente vou atrapalhar, mas não sei se conseguia ficar mais tempo em casa com a minha mãe.

Sinto a vibração do meu telemóvel e retirei-o da minha mala. Era o Fábio.

"Sim?"

"Ana, onde andas? Estás bem?"

"Sim estou."

"Cheguei agora a casa e a mãe está muito preocupada, mas não me diz o que se passou."

"Se estivesse assim tao preocupada teria vindo à rua, porque estive lá muito tempo." disse revirando os olhos. "Tu podes chegar a casa quando quiseres, mas se for eu ela faz um escândalo."

"Ana, ela esta preocupada."

"Com o quê? Ela não me diz nada. Eu não faço ideia do que se passa. Se a tento ajudar ela ralha, e não me deixa fazer nada." suspirei.

"Onde estás?"

"Não te preocupes, estou com o Zayn."

"Ainda voltas certo?"

Perfectly Imperfect (2ªtemporada AUL)Onde histórias criam vida. Descubra agora