capítulo 11

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-Ei, calma ai, flor. Aconselho-te a não fazer isso as algemas estão com verbena. -Exclamou uma voz que pertencia a alguém. Que assustou esta. Não era alguem era quem. Esta focou a visão e deparou-se com nada menos nada mais que o seu marido.
-Damon.....
...................
-Olá, Elizabethezinha, como estás.
-Só podem estar a gozar com a minha cara, é que só podem realmente a estás...
-A gozar com a minha cara.-Disse Damon.
-Tua cara? Tu lá tens cara para ser gozada a tua cara....olha Damon não me faças falar, por isso cala-te!-Rosnou esta.
Passado longos minutos, estas estava à espera que ele comentasse ou protestasse algo mas de facto ele manteve-se calado. O que fez com que ela ficasse ainda mais com raiva.
-O que foi o gato comeu-te a lingua?-Perguntou Elizabeth.
-Mandaste-me calar e eu fiz aquilo que disseste para fazer.-Replicou Damon.
-E deste quando tu fazes o que te mandam? Porque em toda a minha vida tu não fizeste nada que eu mandasse!-Protestou Elizabeth, fazendo força para saltar com a cadeira com o objetivo desta se partir mas ao faze-lo vezes sem conta provocou feridas nos pulços e nas pernas devido às cordas com verbena.
-Eu já disse que não valia a pena.-Comentou Damon zombando dela.
-Já disse é nome dum cão.-Reclamou Elizabeth.
-Já disse? Anda cá ao dono, anda.-Gozou Damon dando beijos como se tivesse a chamar um cão.
-Mas onde raios estamos? E que merda de sitio é este?
-Ei estamos na mansão Salvatore e não é um sitio de merda.
-Sim, pois...
-Olha lá ò irritadiça..
-Damon, faz um favor à humanidade e cala essa maldita boca!-Ordenou Elizabeth, continuando a saltar com a cadeira quando ouviram a porta a ser aberta e de lá entrou Elena.
-Era só o que me faltava!-Reclamou Elizabeth.-Não basta eu estar presa numa cadeira amarrada a cordas com verbena como ainda por cima tenho o meu ex-marido à minha frente como também tenho que aguentar olhar na cara de uma mulher que não só me drogou junto com o seu namoradinho como também me pôs num sitio no meio do nada, foda-se eu mereço isto?
-Marido!-Disse Damon.
-O quê?-Perguntou Elizabeth confusa.
-Não sou teu ex-marido e sim teu marido.
-Infelizmente.-Comentou esta, virando a cara para Elena.-Vieste aqui fazer o quê? Drogar-me, não já sei pedir desculpas?- perguntou sarcasticamente.
-CALEM-SE OS DOIS!-Gritou Elena-Vocês tiram a paciência a um santo, fogo. Que tipo de sangue é que preferem?
-O negativo!-Respoderam os dois em uníssono num impulso.
Elizabeth dirigiu a Damon um olhar mortal após terem respondido à pergunta de Elena, que foi até Damon e pôs-lhe um saco na boca deste ate ele acabar de o beber de seguida foi até Elizabeth e fez o mesmo.
-Quando é que vamos sair daqui?-Perguntou Damon a elena.
-Nao sei, o plano é de Stefan não meu.-Mentiu esta saindo da cave.
-Então...-Começou Elizabeth.
-Então...-Disse Damon.
Esta encostou a cabeça para trás até que esta tocasse na cabeça e disse olhando para o teto:
-Bom,
-Bom...
-Vamos acabar com esta conversa fiada! Como vamos sair daqui?-Perguntou Elizabeth, mais para si própria do que para Damon.
-Achas que eu sei?
-Então pensa em alguma coisa homem, pareces mais uma criança!
Um silêncio mortal rodeou a ambos.
Enquanto Elizabeth permanecia calada com os olhos fechados a pensar numa maneira de sair daquela cave não reparou que Damon a observava fixamente quando Stefan entrou na sala e foi ao pé de Elizabeth, que agora o observava e pegou algo de seu bolso, algo que esta no consegui ver para depois sentir uma picada no pescoço antes de ser levada pela escuridão.
-Stefan, não podes fazer isso comigo.-Protestou Damon quando este foi em direção a Damon enquanto tirava outra seringa do bolso e injetar no pescoço deste.
-Ei, Elena, Caroline já podem entrar.-Informou Stefan.
Ambos os dois entraram e foram para o pé de Stefan.
-Elena desamarra a Elizabeth enquanto eu desamarro o Damon. Caroline vai aquele armário e trás-me as algemas que estão lá dentro.
-Olha lá Stefan, para quê que vamos algema-los se eles vão conseguir libertar-se?
-Não eles não vão!-Informou Stefan.
-Como é que sabes?
-Porque uma bruxa lançou um feitiço sobre elas. O feitiço fazia e faz com que os vampiros não se consigam libertar-se. Elena trás a Elizabeth para o pé do Damon.
Quando eles finalmente conseguiram por Elizabeth e Damon juntos embora inconscientes sentados numas cadeiras juntas, prenderam-nos com algemas um ao outro e de seguida saíram.
(.....)
-Mas o que é que está a acontecer aqui?-Perguntou uma voz atrás deles.
Quando Roxanne e Lazzaro se viraram viram um agente da policia com a loira que estava a dar em cima de lazzaro quando Roxanne o beijara. A mesma que estava a rir-se dos dois.
- Não está a acontecer nada.-Disse Lazzaro ainda com o braço envolta da cintura desta.-Nós estamos de saida.
Roxanne soltou-se de lazzaro, começou a andar com intenções quando a loira meteu-se à sua frente.
-Fica bem longe dele!-disse ela.
-Por acaso és a minha mãe para me ordenares alguma coisa, conheço-te de algum lado para falares comigo?-Roxanne parou de falar e olhou-a de alto a baixo em sinal de reprovação e acrescentou:- O que eu acho completamente impossível já que eu não me dou com vádias.
Dito isto esta continuou andanto dando um encontrão na loira, fazendo esta ir contra o policial.
-Até mais.
Foi a ultima coisa que Roxanne disse antes de desaparecer pela rua, e só parara de andar quando se encontrava em frente a sua casa.
Lazzaro observou Roxanne até esta desaparecer da sua vista enquanto ignorava o policia que lhe estava a dar-lhe um sermão que o policia.
-Fazemos assim eu não volto a fazer o que fiz e você me deixa em paz-Disse Lazzaro para o polícia para logo virar-se para a loira e acrescentou.- E tu vais desamparar a loja que eu estou de saco cheio de você.- assim que terminou este passou pelos dois e foi embora.
...
Damon abriu os olhos assim que ouviu alguém a gritar.
-Acorda, bela adormecida.-Gritou Elizabeth.
-Epah, importas-te eu estava a dormir.-Resmungou Damon.
-Eu sei foi por isso que te acordei!-Declarou esta com um sorriso malioso no rosto.
Damon revirou os olhos ao notar que esta já não se encontrava à sua frente mas sim ao seu lado.
-Mas tu não estavas à minha frente?
-Ainda bem que me lembras. Se queres sair daqui vê se consegues chegar com a mao ao meu bolso das calças.-Disse Elizabeth.
-Porquê?
-Tenho um canivete e assim posso cortar as cordas.-Informou-lhe.
....
-Demoras assim tanto? Chiça. Até a minha avó conseguia mais rápido. E olha que ela está morta. Há mais de 300 anos. -Reclamou Elizabeth bufando.
Passado mais que meia hora este finalmente havia conseguido tirar o canivete, quando ouviram que alguém vinha até eles e tiveram a confirmação quando a porta se abriu.
-Pelo que vejo já acordaram.-Disse Stefan encontrado à porta com os braços cruzados.
-Mas porque raio é que tu e a Elena fizeram isto?-Rosnou Elizabeth, fazendo força tentando soltar-se das cordas.
-Nós fizemos isto para que vocês se tolerassem para o bem dos vossos filhos.-Exclamou Stefan da porta.
-Idiota. Nos solta.-Ordenou Damon.
-Oh que bela forma de pedir para ele nos soltar.-disse sarcásticamente Elizabeth.
-Ha sim então faz lá melhor, oh mulher que se acha melhor.
- stef, meu belo e amigo stef importas-te de nos soltares, por favor.-Elizabeth pôs o seu melhor beicinho e os seus melhores de cachorrinho abandonado.
-Não, até à próxima.-Stefan dito isto retornou a sair da cave.
-Ele já se foi agora dá-me o canivete para me soltar. -Disse Elizabeth.
Assim que Damon deu-lhe o canivete Elizabeth cortou as suas cordas e a de Damon. Esta já preparada para se afastar deste tentou afastar-se quando sentiu algo a prendia, então esta olhou para trás e viu que estava algemada a Damon.
-Foda-se, era só o que me faltava, como se já não tivesse de aturar este idiota como estou algemada a este.
Enquanto isso Damon revirou os olhos.
-Importas-te de calar-te?-Perguntou Damon. Mas Elizabeth não o ouvira e continuou.-CALA-TE.
-o que é que disseste?-Perguntou Elizabeth com os olhos cerrados.
-Eu disse para te calares, porra! És surda agora é?-Perguntou este.
-Surda? Eu dou-te já o surda.- Elizabeth pegou numa das duas cadeiras com uma mão e lancou-a ao chão assim que esta se partiu ela pegou num pedaço de madeira afiado e espetou na barriga de Damon sem que este se apercebesse para logo de seguida dar-lhe um pontapé entre as pernas.
-Quem é a surda agora, querido?-Perguntou sarcasticamente para logo cruzar os braços.

PROXIMOS CAPÍTULOS:

-Mae, o que esse homem faz aqui?- perguntou Roxanne rosnando.
-Sabes, querida, seria tão bom se tu nos soltasses.
-Mas...
-Roxanne, AGORA!-Ordenou Damon num tom de pai.
-Ai, sim. Dê-me uma razão.
-Porque eu sou...
(...)
-Eu vou matar-te!-Disse Roxanne.
-Não. não o farás e sabes porquê? Poque és fraca, Roxanne, e sempre o serás.-Disse Lazzaro virando-lhe as costas com o braço sobre os ombros de uma loira mamalhuda.

Espero que gostem.

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