Difícil Escolha #Wattys2016

Capítulo 11 - Lástima |*Unicórnio*|

Pov's Dulce

Após sussurrar sinto uma sensação estranha em meu peito, e uma brisa se choca contra mim, fazendo com que meus cabelos movimentem-se, e eu automaticamente olho em direção ao fundo do cemitério, e lá está aquele mesmo homem...porém agora ele estava estático...com seu olhar perdido dentre os túmulos, não posso dizer como exatamente era seu rosto, pois só via o seu perfil, mas uma coisa posso garantir, ele era lindo!!...Parecia estar surpreso com algo, como se tivesse tido a mesma sensação que eu...não faço a mínima ideia do que essa sensação seja, mas só sei que é algo que eu nunca havia sentido antes...eu observo a cada movimento seu, não sei por que, mas eu estava com um sentido de que ele iria virar seu rosto em minha direção...e eu não disse? Dito e feito, ele estava passando seu olhar perdidamente pelo Cemitério como se procurasse por algo, porém..quando nossos olhares iriam se encontrar, sinto uma mão tocar em minhas costas, ao lado contrário do que o homem estava, e instantaneamente, viro-me rapidamente em direção à aquela pessoa...

Pov's Christopher

Eu estava literalmente desolado, mas por um segundo após meu breve murmurio...sinto algo estranho, parecido com a sensação de quando eu cheguei aqui e vi aquela mulher..e automaticamente com isso, meus músculos se irrigidecem, e eu levanto minha cabeça rapidamente, e miro o "nada"....para ser mais exato passo a olhar fixamente para um túmulo do Cemitério, para tentar entender aquela sensação...O que seria aquilho? Será que eu estava ficando louco? Será que era minha Mãe?? Seu "espírito"...para falar a verdade eu nunca se quer acreditei nisso, mas ela sempre falava que isso existia...e que em algum dia eu entenderia tudo...Será que essa era a hora??...E Então eu com uma brisa que soprou em minha direção, sinto um perfume adocicado...E aquele cheiro me hipnotiza e atrai, e então, Perdidamente, ainda com aquela sensação em meu peito giro meu olhar perdidamente pelos túmulos do Cemitério, procurando por algo que teria ocasionado aquela sensação estranha...E quando olho para a direção da Saída do Cemitério, lá vejo uma Mulher Ruiva...mulher ruiva...mulher ruiva...Nossa!!! Era Ela....Realmente era ela que estava bem ali à minha frente! Tudo se encaixava, o Corpo era o mesmo, o cabelo...Tudo! Mas o que uma garota do Brooklyn estaria fazendo aqui?? Será que isto se trata do destino, o qual minha mãe sempre falou?? Ou Não, não acredito nessas coisas, enfim, era Ela...Porém estava acompanhada...? Era um homem, que se não me engano estava lá naquele dia também...Certamente este era o namorado dela...Pois eu estava a observar cada movimento deles, e agora ela e ele trocavam algumas palavras, as quais não pude ouvir devido ao som insurdecedor de meus gritos internos de dor pela perda de minha mãe, e também de alguma forma por saber que esta garota já havia encontrado seu amor, diferente de mim...que não pude Fazê-lo devido as circunstâncias que a vida me trouxe...em seguida a Garota dos Cabelos Ruivos aconchegou-se no ombro do homem ao seu lado e chorou amarguradamente...Pelo jeito a vida fora injusta para ela também, assim como para mim...Muitas vezes me pergunto: Por que a vida é assim? Faz esses joguinhos de vai e vem conosco...nos faz sentir mal... culpados... E às vezes a vida nos traz situações inimagináveis, como o fato de pessoas que mal conhecemos, corrigindo, que nem conhecemos..nos fazem sentir coisas que nunca sentimos antes, A vida, nos faz de marionetes...nos tira pessoas, nos traz a outras... Nos coloca em situações que fazem nossos corações acelerarem...que nos fazem bem, mas como tudo na vida...Tudo O Que É Bom Dura Pouco...e acredito que certas coisas não chegam nem ao seu "Pouco"...

Agora mais do que nunca, estou me sentindo pior ainda...minha mãe... Transformada em um Cadáver, bem de baixo dos meus pés...Uma pessoa a qual eu acreditava que nunca mais veria, frente aos meus olhos... Porém eu não poderia falar com ela, pois seu namorado estava ali...E Agora o que fazer? Eu tento desviar meu olhar daquela cena, porém algo que não faço ideia do que seja, me puxa de volta e eu não consigo parar de olhá-la...Não sei mais o que eu faço, não tenho a mínima ideia de quanto tempo já se passou...Não sei de mais nada...Tudo transformou-se em uma grande bola de gelo cheia de perguntas...