Segunda-Feira, 4:20 AM.
As luzes da boate piscavam em cores diferentes a todo momento.
Pessoas desconhecidas se esfregando em mim, bebida nunca provada antes sendo derramada em minha boca que obtinha um gosto doce por causa delas.
A festa acabou e todos foram varridos da boate.
Eu estava suada, maquiagem borrada, roupa amassada, sapato nas mão e uma garrafa de vodka em outra.
Caminhei até a casa de minha mãe, que era relativamente perto. Eu não queria ir para lá, levar carão e ouvir sua mulher dizendo o quanto eu era mal criada.
Sim, minha mãe é lésbica.
Nada contra a comunidade LGBT, eu até apoio, mas odeio especialmente minha mãe e minha madrasta.
Por que estou aqui? Sim, justiça verdadeiramente não liga para o que você fala.
Tempo de escola, pai.
Férias, mãe.Então eu tenho que ficar por 2 semanas aqui com essa ridícula, e estou aqui eu, bêbada enquanto caras sorriem pra mim. No meu último dia.
Não pense que vou morrer ou algo assim.
Talvez, parecer um zumbi semana que vem na escola, por conta que certamente irei estar indo para festas melhores que durem até uma hora aceitável.
Cheguei na porta do inferno, mas conhecida como casa da filha da puta que também é mais conhecida como mãe da Katheriny Stuart.
Respirei fundo e minha mão viajou até a fria maceneta, e a rodou.
A porta se abriu em um rangido e eu me estremeci, joguei a garrafa de vodka no pequeno jardim que tinha ali e entrei, fechei a porta devagar para não fazer barulho e subi as escadas na ponta dos pés.
Cheguei no quarto destinado a mim e joguei meus sapato em qualquer canto, me sentei na cama, e logo meu corpo caiu nela.
Não lembro de mais nada.
Acordei com o sol tinindo na minha casa, como eu odeio a Florida.
Uma dor fina e forte se estendeu pela minha cabeça e os meus olhos quase não se abriam e minha vista era embaçada.
Sentei na cama e olhei ao redor, estava tudo girando, e tudo ainda continuava embaçado.
Me deitei denovo.
Estou acabada.
Depois de alguns minutos bolando pela cama, olhando para o nada, resolvi colocar os pés no chão e levantar, minhas pernas estremeceram e eu me joguei na cama novamente.
Não tem como piorar.
Tentei levantar denovo e consegui.
"Cacete" Pulei quando meu dedinho mindinho acertou mesmo na quina no guarda roupa.
Fui ao banheiro e tirei a roupa que cheirava a limão e a joguei no cesto de roupa suja.
Liguei o chuveiro e me joguei debaixo dele, a água fria batia no meu corpo, eu odeio o fato de não ter chuveiro elétrico, eu odeio esta cidade, eu odeio esta casa, eu odeio as pessoas que vivem aqui, eu odeio tudo isso e mais um pouco.
Fiz o que devia fazer e sai do banheiro, me enxuguei e vesti qualquer roupa que me apteceu.
Arrumei minhas malas, finalmente irei embora, com ressaca ou não, as 3hrs da manhã estou longe daqui.