Seis

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Sábado, 0:30 AM.

"Vira! Vira! Vira!" As pessoas a minha volta pareciam desesperados para eu virar aquela garrafa em minha boca, então foi isso o que eu fiz.

"Uhuuuul" Todos gritaram feito loucos e se espalharam pela casa de fraternidade.

Mas uma vez eu me arrependi de ter bebido tanto. Como sempre.

Fui até a cozinha e peguei um copo de água, e bebi.

"Ta bem?" Wem perguntou e eu assenti com a cabeça.

"Só preciso de um pouco de ar." Falei e ele me deixou só na cozinha, peguei um isqueiro que estava em cima do balcão e fui para fora.

Me sentei no chão do jardim.

Peguei um cigarro em meu bolso, coloquei entre meus lábios e acendi, guardei o isqueiro e o maço em meu bolso.

Posso dizer que já tive experiências com drogas mais pesadas, muito mais pesadas, mas as tais não foram de o todo boas, então eu apenas fumo de vez enquanto, mas cigarro e uma coisa que não me falta.

Me levantei dalí e andei por um lado e por outro, tirei uma mecha de cabelo do meu rosto e coloquei atrás de minha orelha, pus uma mão em minha cintura e a outra eu usava para tirar e colocar o veneno que havia em meus labios.

Andei mais um pouco pelo jardim e vi Zayn encostado em uma árvore a fumar também.

Não tentei segurar o sorriso que cresceu em meus lábios e me encostei em uma parede na sua frente.

Ele continuou fumando.

"Você havia me dito que não fumava na frente de damas" As palavras saiam de minha boca juntamente com a fumaça que me corroia por dentro (não totalmente), é relaxante.

"É não fumo, mas damas não fazem o que você faz."

"Damas querem fazer o que eu faço" Sorri para ele e devolvi o cigarro para os meus lábios.

"Beber que nem loucas?"

"Sim, damas tem problemas, são perfeitinhas demais, vivem em um cubo social do qual não podem sair" Falei com o cigarro entre os dentes e dei de ombros.

"É"

"Claro que é, ué."

"É o que?"

"É o que deve ser." Sorri.

"É o que deve ser?"

"O que deve ser, será."

"É o que será?"

"Só o tempo dirá." O seu cigarro acabou e ele jogou na grama, e eu fiz o mesmo, mas meu cigarro ainda estava na metade.

"Foi bom conversar com você, como sempre." Ele deu um sorriso de lado e eu quase deslizei na parede com tanta perfeição.

"O prazer foi meu."Declarei e ele se levantou e passou por mim.

"Não vai me dar seu número?" Perguntei alto e ele riu, mas apenas desapareceu no escuro que tinha ali.

Abaixei a cabeça e mais uma vez a mecha do meu cabelo caiu em meu rosto e eu a coloquei para trás, e sorri de lado, gostei dele.

Logo eu estava morrendo de rir, como se eu podesse gostar de alguém realmente, não depois do que aconteceu.

Domingo, 12:34 AM.

Acordei com um fecho de sol iluminando minha cara e me incomodando.

powerful ;; zjmOnde histórias criam vida. Descubra agora