Ô, Thallita. O mundo é tão grande para você. Você ai, com suas manias e textos. Porque eu sei que você escreve pra mim. Eu sempre soube. Parece algo impossível, mas eu já li cada palavra escrita e exteriorizada sua. Eu li cada vírgula, parágrafo, entrelinhas e até os pontos finais. E acredite, eu já chorei com muitos deles, porque depois de ler eu não conseguia acreditar no tamanho desse sentimento que você tinha por um cara tão babaca quanto eu. Eu não mereço você, Thallita. As vezes eu acho que esse Deus que tu vive falando te colocou na minha vida só pra me mostrar o quão estúpido eu tô sendo de deixar você escapar de mim. E então eu te mando uma mensagem qualquer pedindo perdão e queria uma segunda chance e você vai e escreve um texto feliz, mas no meio do vai e vem você cita seu ex e então eu explodo, e novamente você chora e escreve um texto triste. E a parte mais engraçada é saber que nós somos tão opostos: enquanto eu extravaso em uma garrafa de tequila, você cospe suas dores e angústias em uma folha de papel. Porque por mais que venha de mim, eu ainda não aprendi a controlar esse sentimento de amor que entrou na minha cabeça e se espalhou pelos restos do meus órgãos, porque é ai que você tá, Thallita. Você tomou conta de mim e nem sequer percebeu. Não há um dia, nem um mísero dia que eu passe sem pensar em você. Então me diz, pelo amor do nosso quase amor, o que você quer que eu faça, me diz que você acredita no que eu sinto por você. Eu só queria saber como eu te digo isso, porque vai ver você só acredite no amor se ele estiver traduzido em palavras como o seu.
