Capitulo 2

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Depois da aula passei em casa, troquei de roupa e fui direto para o CoffeMaker, o café de lá é perfeito, e fica no centro da cidade, com um cenário lindo. Como sempre, as ruas de Berlim estava coberta por neve, e um sol bem fraco, cheguei lá e ainda estava cedo, peguei uma mesa perto da janela, observava a paisagem, com pensamento longe, quando alguém colocou a mão sobre meu ombro, olhei para trás e era Lucca, levantei e o abracei, ele era bem alto, magro, moreno e bem bonito, tinha um piercing na boca, o deixava mais sexy. Ele me apertou com muita força deu até falta de ar, ele sabe que eu amo abraços longos e fortes. Nos sentamos na mesa.
-Como você está? - diz com um sorriso lindo estampado em seu rosto.
-Estou bem e você Lu?
-Estou bem! Tenho varias coisas para te contar! - Enquanto fala chama o garson. -O de sempre?
-Sim, o de sempre- todas as vezes que viemos aqui pedimos dois cafés puro e pão de queijo, não gosto muito de café, mas esse é diferente. - Então me conta as novidades!
- Estou namorando! Ele é tão lindo! Carinhoso! Ciumento e me ama! Eu sinto isso! Acho que dessa vez encontrei alguém que me fará feliz de verdade!
Sim meu melhor amigo é gay, e é o melhor amigo possível, desde que nos conhecemos sofremos juntos, em todos os assuntos, principalmente relacionamentos, que nunca deram certo, ultimamente está muito difícil encontrar alguém que realmente te ama, então fico muito feliz por ele. Mas como eu sempre disse, enquanto eu não encontrar alguém que me faça feliz, eu tenho o Lucca.
-Qual o nome? Idade? Onde mora? Mais ciumento que você? Impossível! Eu estou tão feliz por você! Nem faz ideia. - Outro garson chega com o nosso pedido, e ele é lindo, deduzi isso pelo olhar do Lucca, e rimos. -Que olhar foi esse!
- O nome dele é Thomas, um ano mais velho e mora perto da sua escola! Vou te ver mais vezes! E sim ele consegue ser mais ciumento que eu! Vou ter que começar a sair na rua só com os olhos para fora. -rimos talvez alto demais, todos olhavam para nós, o que nos fez rir mais alto.
-Que vergonha Lucca! Bobo! -Só então paramos de rir. - Eu quero conhecê-lo.
-Tudo bem, Cris, logo logo. - Ele está tão feliz, não tirou aquele sorriso do rosto durante toda a conversa.
Pagamos a conta e saímos, peguei o gelo e fiz uma bolinha, ele nem viu pois estava distraído mexendo no celular.
-Ei apaixonadinho! - Taquei a bola de gelo em seu braço, ele me olha bravo e faz o mesmo, tento correr, mas ele acerta minhas costas. - HEY! Então é assim? -jogo de novo acertando seu peitoral. E ele também joga novamente, mas dessa vez acerta meu rosto, ele se aproxima todo preocupado.
-Se machucou?- Tampo meu rosto.
-Está doendo! - começo chorar.
-Meu Deus! O que eu fiz?!
-É brincadeira idiota! -começo a rir da cara dele, e ele soca meu braço de leve. -Isso doeu- ele também ri. -Vamos para casa.
Ele me deixa perto de casa. - Qualquer coisa você sabe onde me encontrar, nós vamos se falando.- e vai embora.

I Told You So.Onde histórias criam vida. Descubra agora