Caça ao Assassino- pt.3

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**Liam Narrando**

Fomos em direção à quadra poliesportiva, que já estava cheia, onde a diretora Lara nos esperava para explicar a gincana.

Assim que deu o horário, ela começou a falar.

—Bom, alunos, como vos falei, hoje faremos uma "Caça ao Assassino"—ela começou, em cima de um pequeno palco que foi montado para a ocasião, eu acho. —Na qual os integrantes de cada grupo deverão trabalhar juntos para achar quem foi o(a) autor(a) da morte do "Sr. X". Vocês encontrarão pistas espalhadas por toda a escola e elas têm uma ordem, o que significa que, sem a primeira, vocês não encontrarão o resto. O primeiro grupo a desvendar esse mistério deverá voltar para a quadra e me informar, assim, irei verificar e afirmar ou não se está certo. Terão que achar a primeira dica sozinhos, então, boa sorte. —desejou, assim finalizando as instruções.

Todos ouvimos uma contagem regressiva soar pelos auto-falantes do colégio, e assim que o "0" foi anunciado, todos começaram a caçada.

—Eu, eu e as meninas compramos isto. —disse Bia, entregando um walkie talkie amarelo para cada um. —Assim podemos nos separar e procurar mais rápido.

Assentimos e fomos cada um para um lado.

**Samuel Narrando**

Enquanto caminhava pelo corredor leste senti uma sensação ruim, então, como uma pessoa qualquer faria, ignorei e continuei em minha busca pela dica.

Procurei em tudo o que é canto, desde atrás de pilastras até em cima dos armários... onde pode estar? Dentro de algum armário? Não... a pessoa teria que saber a senha... No chão? Não... poderia voar.

Claro...!

A pergunta certa pode não ser essa, mas sim, onde não pode estar?
Vamos ver...

Olhei em volta e avistei um bebedouro, será?

—Vejamos... —falei sozinho, já vasculhando-o. —Criativo. revirei os olhos, pegando o papelzinho que estava escondido.

Peguei o walkie talkie e logo avisei aos outros, lendo a pista em voz alta em seguida.

—"Alguns infinitos são maiores que outros". Como assim? —fiquei confuso.

—É a frase de um livro, A Culpa É Das Estrelas... livros! Quem está perto da biblioteca? —perguntou Megan.

—Acho que a Mel. Por falar nisso, cadê ela? Achei que ela fosse a que mais falaria nesse troço! —comentou Nash.

Tentamos, por um tempo, gritar o nome dela, para vermos se adiantaria em algo, mas logo desistimos, e Liam, que estava mais perto do corredor norte —local onde se encontra a biblioteca —foi ver se encontrava minha gêmea.

**Mel Narrando**

Depois de um tempo procurando a dica, resolvi verificar se alguém já tinha achado, mas, quando tentei me comunicar, o walkie talkie estava sem pilha. Que estranho... eu havia colocado pilha em todos, mas vai que eu esqueci desse, não é?

Continuei buscando a pista por mais algum tempo, mas logo senti uma sensação de estar sendo seguida. Olhei para todos os cantos e não avistei nada, e então senti uma mão tapando minha boca e alguém me puxando para uma das salas.

—Olh só quem encontramos aqui... —falou uma voz irritante.

Charlotte.

—Obrigada por trazê-la, James. — falou, e senti o sorriso em sua voz.

O Meu Melhor (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora