O silêncio naquela sala estava começando a me incomoda. Nonã ficou um tempo em silêncio olhando pras cartas, tipo tentando entende - las, até que eu resolvi falar alguma coisa, mas não foi necessário pois Liz já havia falado.- Bom ... - ela ficou sem graça por não saber o que falar. Ela olhou os cantos da casa, procurando o que falar, até que seu olhar bateu na janela. Oh, não. Já era a noite!
- Meu Deus! - eu falei me a levantando e indo até a janela, não acreditando que já era a noite. - Minha mãe vai me matar!
- Droga! Vamos, vamos! - ela disse pegando a mochila e abrindo a porta. Peguei a minha mochila e já fora da casa pode ouvi alguém falar ...
- ESPEREM! - nonã havia se manifestado. Ela estava na porta com cara de apavorada. - Venham aqui! - eu e Liz fomos até lá.
- O que foi vó? Não tá vendo que meteu a menina numa encrenca?! - Liz falou revirando os olhos.
- Sim, sim ... Me desculpe Rebecca por isso, mas eu preciso te dizer uma coisa ...
- Então fala. - eu disse orando pra ela falar logo, pra eu sair correndo dali e inventa uma desculpa convincente pra minha mãe.
- Seja forte.
Horas depois ...
Eu e Liz estávamos correndo igual a duas loucas, como se o mundo fosse acabar e precisávamos fugir, pra salvar nossas vidas. Sobra as palavras da nonã? Bom, Liz disse que não era pra eu acredita em tudo que ela fala, que ela era louca. Talvez fosse mesmo. Mas mesmo assim, aquelas palavras não deixavam de martela na minha cabeça. Chegava até a doer.
De longe avistei a minha casa, não era grande coisa como essas casas que vocês estão pensando aí, okay? Era de dois andares, mas era pequena, na frente tinha um jardim verde, só que com flores mortas (ninguém tinha tempo de dá água a elas) e o engraçado é que eu não vi o carro da minha mãe. Okay, aquilo era um bom sinal, significa que ela não estava em casa. Chegamos na frente da casa, eu estava abrindo a cerquinha branca que tinha na frente, quando Liz. Resolveu se manifesta.- Parece que ela ainda não chego. - Liz falou olhando eu volta como se estivesse procurando alguém. - É melhor você entra, se ela te pega comigo aqui fora, ela te mata.
- Ela não gosta muito de você, né? - falei rindo.
- É, acho que não foi uma boa idéia fazer aquele bolo. - ela falou rindo se lembrando daquele dia. E que dia ...
- O bolo caiu bem, no vestido novo que ela havia comprado ... - eu falei gargalhando.
- Acho que vou indo, minha mãe deve tá morrendo de preocupação. - ela falou já andando. - Tchau! - ela disse acenando pra mim, já longe.
- Tchau. - eu disse baixo, acho que nem eu ouvi direito.
Horas depois ...
Já de banho tomado, eu tava no meu quarto lendo "Quem é você, Alasca?" do John Green. Minha mãe ainda não havia chegando, o que era bem estranho. Tava tudo escuro, no meu quarto só a luz do abaju iluminava. Foi quando eu ouvi um barulho de porta, depois eu ouvi passos. Já eram 3:15 da madrugada. Guardei o livro e deitei, desligando o abaju. Ouvi a porta do meu quarto sendo aberta, Fechei os olhos fingindo que estava dormindo, depois de minutos ouvi a porta sendo fechada. Okay, eu vo durmi que é o melhor que eu faço.
Horas depois ...
Droga! Eu sempre me esqueço de fechar as cortinas!
Me alevantei, indo até a janela e fechando as cortinas. Agradeço a Deus por estudar a tarde. Me deitei e fiquei, meio acordada e meio durmindo. Ouvi a porta do meu quarto sendo aberta, era a minha mãe, ela tava com os olhos inchados como se tivesse chorado a noite toda.- Tá tudo bem? - falei me sentando na cama.
- Precisamos conversa ... - ok, ela descobriu o acontecimento de ontem. Droga!
- Tudo bem. - eu disse me a levantando e descendo as escadas com ela atrás de mim.
- Bom ... Eu queria fala de algo muito sério, com você. - ela disse quando haviamos chegado na cozinha, hora de desabafa ...
- Tá bom mãe ... - respirei fundo separando as palavras. - Desculpa! Eu não queria! Eu juro! Foi a Liz que me abrigou a ir lá, eu não queria ir! - falei vendo ela fazer um cara esquisita. - Eu disse pra ela que não queria ir, mas quem disse que ela me escuta ... Sinceramente acho que ela não escuta ninguém e eu disse ...
- CHEGA! - ela disse batendo a mão na mesa. - Okay, eu só tenho uma pergunta ... Pra onde você e a Liz foram ontem? - ela disse fazendo ênfase no nome da minha amiga.
- Como assim, eu ... Não foi pra isso que me chamou aqui? - eu disse me sentando na cadeira e sentindo que me meti em uma, grande encreca.
- Não, não foi ... Olha depois conversamos sobre isso ... O assunto que eu quero tratar com você é ...
...
Oi, sei que eu nunca me manifestei, então aqui estou eu. Meu nome é Anna Cllara, mas me chamem de Anna. Não sei vocês mas eu achei esse capítulo pequeno, só que é melhor assim. Talvez eu demore posta talvez não, até porque eu tenho escola e fica meio difícil, mas prometo dá o meu melhor. Coloquem nos comentários o que vocês estão achando, please!
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Garota Depressiva
RandomRebecca tem um vida boa, não diríamos perfeita, mas longe de ser ruim. Só que tudo mundo quando, um ser do passado volta a assombrá - lá. Vida nova, escola nova, casa nova … Um inferno novo.