Confiança?

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Antes de começar o capítulo gostaria de pedir mil desculpas pela demora deste capítulo, estou passando por momentos difíceis e também não está dando muito tempo de escrever, mas irei recompensar esse meu tempo perdido.
Cap10

Me arrastaram para dentro daquele hospício, não sabia o que fazer e muito menos o que pensar, uma infermeira se aproxima e logo aplicando uma ciringa que Deus sabe o que dentro. Fiquei totalmente fraca, comecei a sentir dores, dores em todos os lugares do meu corpo, meus calafrios pareciam trocentas facadas uma atrás da outra, meus olhos, tudo estava girando, girando e girando, não consegui me conter e fechei meus olhos e apaguei. Acordo lentamente e tento abrir meus olhos mas não consigo direito, parece que estão totalmente inchados e doloridos assim como meu corpo todo, tento me mecher mas não congiso, tem algo me prendendo, estou amarrada em cima de uma maca, forço meus olhos um pouco para observar o ambiente. Meu deus, estou em uma caixa de sapato, amarrada e totalmente isolada. Sophia cadê ela? Meu deus, eu a perdi? Ela pode estar morta! Como aquele homem pode me colocar aqui! Eu o odeio! Eu só quero ver a Sophia se ela estiver morta eu nunca me perdoarei, eu a amo o bastante para dar minha vida para ela sobreviver, consigo sentir seus lábios, sua pele macia e seus cabelos com cheiro de violetas. Por favor se alguém estiver alguém aí em cima, ajude ela, eu posso ficar aqui, mas ela é minha vida a minha razão de viver, por favor Deus, ajude.
Ouço passos, muito longe e devagar, começa a se aproximar, cada vez mas, ouço barulhos de chaves, umas encostando nas outras. E para, tento ver virando minha cabeça direcionada a porta de ferro. Um homem entra e aos pouco me desamarra da cama, meu aperta forte pelo braço como se fosse alicates apertando seus ossos, caminhamos por um bom tempo até chegar em um jardim enorme, em seguida uma infermeira de cabelos grisalhos com olhos cansados me dando alguns remédios, logo o homem me solta e eu fico fagando pelo jadim por um longo tempo, uma jardim imenso com gramas bem verdes e vários tipos de flores e plantas, parecia que o jadim transmitia novas esperanças aquele lugar horrendo. Mas minha cabeça não estava lá dentro, não raciocínava direito mas o que eu me lembro pensamente de Sophia. Eu preciso achar um jeito de sair. Encosto em uma árvore que é ocupada por boa parte do jardim.
-Oii -Diz uma voz aflita atrás de mim.
-Oi.-Disse me virando em sua direção. -Prazer, meu nome é Rafael, mas pode me chamar de Rafa ou Ralfs. -Sorridente, testendendo sua mão.
-Prazer, meu nome é Alice. -Sorriso forçado.
-Você é nova aqui não é? Posso te mostrar vários lugares, para que não acabe se matando.-Disse dando pequenos sautos para cima, ele era meio afeminado, sem julgamentos, mas estava em uma reabilitação para homossexuais.
-Sou, você sabe como posso sair daqui?
Rafael foi me puxando para mas longe dos infermeiros e disse:
-Ninguém, nunca conseguiu escapar, ao não ser pela liberação do médico.
-Então o que eu faço? -Me desisperando.
-Finja e não pire pois se acontecer ficará aqui por um bom tempo.
-Você tem algum telefone ou saiba de alguém que tenha? É urgente! Minha namorada.. -Enterroupida.
-Aqui não tem namorada, nem ninguém, não diga isso a ninguém okay? Tem um cara que possa passar pra você...
-Quem? -Disse aflita
-Amanhã aqui neste mesmo local a mesma hora. -Rafael saiu como se nada estivesse acontecido, será que eu posso confiar?

Espero que estajam gostando do meu conto, um pouco currinho mas não poderia deixar de escrever, pesso desculpas novamente por estar ausênte no conto, votem aí, comentem se poderem viu^^
Rafael é meu amigo que amo muito haha meu gaytoso <3
Se poderem ver os contos de @Ralfs_Taurino também ^^. Enfim,
Adoro vocês :3 <3

~~Emma

Minha Futura Mulher(Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora