Meu Reflexo

Lembranças do Fim do dia

                      Analise

O resto das aulas foram normais, como hoje foi o primeiro dia de aula, não tivemos atividades apenas apresentações, maravilha! Assim que cheguei em casa fui direto para quarto, restando-me apenas ocupar o tempo com os meus livros.

Depois de largar a bolsa na cama e os tênis em qualquer lugar, pego meu livro debaixo do travesseiro, Sherlock Holmes um estudo em vermelho, e continuo a lê-lo de onde parei.

...

Não, chega! Não consigo sair dessa página. Logo que peguei esse livro no primeiro dia já li metade, por que agora não consigo nem passar a folha?

Jogo o livro para o lado e sento respirando fundo.

Não sei por que estou assim, quer dizer, não houve nada demais para tudo isso.
Sabe quando você não consegue tirar algo da cabeça mesmo esse algo não fazendo sentido nenhum? Pois é, eu passei o resto do dia nessa situação. Mil e um pensamentos, mil e uma dúvidas e nenhuma resposta.
Ainda me sinto marcada por aquela aura, era tão diferente e ao mesmo tempo tão similar, mas não igual as outras, é tipo... não sei explicar. Estou tão confusa.

Solto a respiração cansada e escoro a cabeça na parede. É melhor eu me esfriar com um bom banho.

Depois do banho, fui almoçar e voltei para o quarto, me trancando lá até o fim do dia. A essa altura minha mãe deve está estranhando a minha ausência, porque geralmente a tarde nos assistimos alguns filmes ou ficamos conversando entre outras coisas, e não aparecer para o jantar já era de mais. Acho melhor dizer que eu não estava me sentindo bem por isso não desci, assim ela não ficará tão preocupada.

...

A noite cai e ao terminar o banho me deito um pouco.

O som da chuva lá fora era como um perfeito canto de ninar.

Continuei a pensar naquilo, naquela silhueta...
Por que isso não sai de mim?
Fecho os olhos e deixo a mente vagar, até o sono chegar.

                         Jack

- E então cara, quem era a gatinha com quem você tava falando?_diz Brendon, meu amigo, piscando ao mencionar a garota.
- Não sei. Nunca à vi antes, deve ser uma novata eu acho.
- Pô cara, não vai nem dividir?_fala Metty entrando na conversa.
- Para com isso, eu nem a conheço e você sabe muito bem que eu não sou como você._digo já um pouco irritado com a brincadeira.
- Claro que não é. Eu sou bem mais bonito e sarado que você, entre outras coisas que, cá entre nós, já sabemos que eu sou melhor.
-Que seja... Falô, eu tenho que ir.

...

Assim que as aulas acabaram fui para casa no meu skate. Como meu pai está sempre trabalhando é muito difícil ele ir me buscar na escola e até prefiro assim, não falta muito para eu sair de casa então...

Ao chegar em casa fui ao escritório do meu pai para avisar que cheguei. Não nos falamos muito mais eu sei que ao menos ele se preocupa um pouco comigo.
Tomei um banho, almocei e fui para o meu quarto, lá será o meu refúgio até amanhã.

Pego meu violão e começo a tocar alguns acordes, isso sempre me deixa melhor apesar de o dia de hoje não parecer o melhor pra mim.

...

Coloco a palheta na boca e escrevo mais uma nota no caderno, volto a tocar novamente mas.... Isso de novo não? Saco. Minha cabeça trava pela milésima vez, não consigo pensar.
Rasgo a folha do caderno e a jogo no lixo. Coloco o violão no suporte e deixo o silêncio estabilizar minha mente desse bloqueio.

Não sei por que estou assim.
Essa sensação e pensamentos...

Foi a partir dali que tudo começou...

Aquela sensação e esses pensamentos... sem sentido agora, mas com tanto sentido na hora.

Pensando bem, até a minha confusão rima._riu sozinho.
Acho melhor eu descansar a cabeça.

A chuva caindo lá fora era um belo cenário para um começo de noite.

Deito na cama e continuo pensar até a minha vista apagar.

ESCRITORA:

Espero que estejam gostando! Desculpem pela demora de postar mas não é sempre que tenho tempo ou inspiração para escrever e postar a história.

Obs: não queria pedir o que vou pedir agora porque acho que isso é vocês mesmos que têem que fazer por si próprios de acordo com o que vocês acham e não por que estou pedindo, mais sabem... favoritar ou comentar o que estão achando é muito bom e importante para nós escritoras (es) pois nos estimula e nos anima a escrever cada vez mais, porque sabemos que temos um público maravilhoso que gosta do nosso trabalho. Em fim, obrigado pela atenção.