Cada segundo me angústia mais e mais. Quando a moça loira voltou pediu para que eu entrasse. Era a última porta com uma placa escrito Dr Luís Miguel Ross Lins. Entrei e lá estava ele. Um homem e tanto. Um homem que deixaria qualquer mulher pelo menos atraída. A altura média de um homem brasileiro,pele branca,e uma boca... Que prende qualquer pensamento. Luís Miguel Ross Lins um homem aparentando ter mais ou menos uns 32 anos. O homem que mudaria tudo.
Quando entrei ele estava de costas para mim e então quando se virou ne viu e disse : -meu Deus! Assim mesmo neste tom. Colocou as mãos na boca e continuou.-desculpa por isso. Finalizando ele apontou para minha roupa um tanto molhada.
-ah antes que pergunte. Sim foi eu que passei com o carro te molhando deste jeito. Me desculpe?
Desculpar?claro que sim. Já nem estava mais me importando com isto mesmo. Ele ficou meio sem jeito de continuar a entrevista mas prosseguiu. Fez várias perguntas aleatórias. Por fim concluiu.
-você começa amanhã. Venha meia hora antes pois quero te pagar um café. Digo uma forma de me desculpar.
-Dr,eu já lhe desculpei.
- mesmo assim. Teremos assuntos a tratar. -ele sorriu de uma forma um tanto maliciosa. -sobre o serviço claro.
A voz doce feito algodão doce. Os olhos escuros como tempestade. O sorriso branco. Por baixo daquele terno sério havia algo a mais. Ele era totalmente misterioso.
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O percurso mudou e neste momento estou aqui nesse quarto sozinha pensando em como será amanhã. Melhor eu ir dormir.
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Olhos penetrantes. Meio sorriso basta? Não sei ao certo. Mas sei que é um sorriso filho da mãe! Um daqueles que destrói qualquer pensamento sensato. OK faz alguns dias em que te conheço. Mas é como isso viesse de anos e anos. Imagino você tirando cada peça de roupa que veste com isso a minha. Pensamentos são só pensamentos. Mas contudo fica difícil resistir a tanta sedução. Não me faça te amar...
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Acordei. O dia estava ensolarado e parecia que mal havia chovido. Coloquei uma calça preta, uma blusa branca. Sapatilha rosa. Estava pronta.
Peguei o ônibus o primeiro que vi afinal estava ansiosa pelo café. Quando cheguei no escritório Dr Luís estava a minha espera. Então quando entrei ele me avistou. Sorriu e falou algo para a moça loira que me observou com isso sorriu.
-Senhorita Ísis. Me acompanhe.
Então perto do escritório ele havia deixado seu carro. Fomos a uma cafeteria perto do centro de Porto Alegre.
Chegando lá.
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-o desejo te faz por inteira. Eu sei sinto o cheiro de sua vontade por mim. Não se negue aos prazeres da vida senhorita Ísis. Não se negue.
Foi isso?então não negarei... Por qual motivo negaria? O medo de me apaixonar. Deixar o coração de lado quando tudo que você faz é confundir minha mente.
Eu sei que isso é arriscado porém eu não posso mais fugir. Não agora. Nesta sala com as cortinas fechadas onde o mundo não pode nos ver...