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Paris. Paris era o destino.

(Ana)- Vamos a Paris?

(Niall)- Sim.

(Ana)- Ah, que bom! Adoro-te, sabias?

(Niall)- Eu também te adoro, loirinha.

Ainda não queria acreditar que íamos mesmo a Paris, era um sonho tornado realidade.

(Niall)- Eramos para ir num avião privado, mas foi muito em cima da hora.

(Ana)- Não faz mal, eu adoro andar de avião com outras pessoas que não conheço. Se não tiver nada para fazer, meto-me com elas.

1:30h depois, chegámos ao nosso destino.

(Ana)- Ai que isto é tao lindo!

(Niall)- Mas isto é apenas o estacionamento do aeroporto!
(Ana)- Mas é lindo à mesma. Porque é Francês. E tudo o que é Francês é lindo.

(Niall)-Até os rapazes.

(Ana)- Não, aí prefiro mais os Irlandeses.

Passeámos pelas redondezas de Paris durante um bocado, até que deu fome ao Niall.

(Niall)- Vir a Paris e não comer, é como ir a Roma e não ver o Papa.

(Ana)- Quando fui a Roma, não fui ver o Papa.

(Niall)- Tu percebeste, eu necessito mesmo de comer.

(Ana)- Já calculava. Vamos àquele restaurante, tem bom aspecto.

O único problema nessa refeição foi que nos esquecemos que nenhum de nós era fluente a Francês, coisa que gerou uma grande confusão, pois ninguém percebia o empregado, e o empregado não nos percebia.

Uns 20 minutos depois, o empregado fartou-se de tentar comunicar connosco e foi à cozinha. Voltou com um rapaz atrás e olhou-nos com um ar um bocado assustador.

(Empregado1)- Il parle Anglais. Bonne Chance.

(Ana)- Uh, acho que percebi esta. Falas Inglês?

(Empregado2)- Sim, falo. Desculpem o meu tio, ele irrita-se com facilidade. Muito mais com pessoas que não percebem a língua dele.

(Niall)- Finalmente alguém que entende a minha língua!

(Ana)- Não faz mal, senhor.

(Empregado2)- Senhor? Eu devo de ser mais ou menos da tua idade. Chamo-me Rafael, e tu, como é que te chamas?

(Ana)- Chamo-me Ana e este é o meu namorado Niall.

(Niall)- E carrego na palavra namorado.

(Rafael)- Prazer em conhecer-vos. Já escolheram?

(Niall)- Eu quero esparguete à bolonhesa.

(Ana)- Eu quero o mesmo, por favor.

(Rafael)- Ok, então volto num instante.

Quando vi que o Rafael estava suficientemente longe, olhei para o Niall.

(Ana)- A sério? Ataque de ciúmes só por causa de um empregado?

(Niall)- Desculpa, é que ele estava a olhar-te de uma forma que me irritou.

(Ana)- Alguma vez te dei motivos para duvidares de mim?

(Niall)- Não, mas…

(Ana)- Nem mas, nem meio mas. Se confias em mim, sabes que eu só gosto de ti. Como já disse, prefiro Irlandeses.

(Niall)- Ok, convenceste-me.

Almoçámos (acho que nunca comi tanto na minha vida) e o Rafael ainda nos deu alguns locais giros para irmos visitar. Troquei de número com ele, coisa que não agradou ao Niall, e fomos embora.

Acabámos por decidir em andar aqueles autocarros de dois andares, que o de cima está descoberto (nada melhor para explicar que o autocarro do One Thing) e eu só me ria, porque o Niall, como se estava a despentear todo por causa do vento, estava feito parvo a tentar arranjá-lo.

(Ana)- Agora viraste Zayn, foi?

(Niall)- Não, mas este vento está a irritar-me.

(Ana)- Não precisas de te preocupar com o cabelo, tu és perfeito de todas as formas.

(Niall)- Oh, que fofa.

Beijou-me ao de leve, mas deixou os seus lábios pousados nos meus. As suas mãos passaram pelas minhas ancas e finalizaram dentro da minha camisola. Ele esqueceu-se foi do pequeno pormenor de que não estávamos sozinhos na parte de cima do autocarro, e quando o reconheceram, os flashes contra nós foram muitos. Decidimos sair na paragem mais próxima.

E essa paragem foi mesmo em frente à Torre Eiffel. Eu dei saltinhos de alegria, pois era o sítio que eu mais queria visitar em Paris. Ele nem me perguntou se eu queria ir ou não, simplesmente me deu a mão e correu em direcção a ela. Felizmente não estava muita fila e conseguimos entrar rapidamente. Subimos até ao ponto mais alto possível e ficámos a admirar a paisagem.

(Ana)- Niall, isto é tão lindo! Obrigada.

(Niall)- De nada, tudo o que faça a minha namorada feliz, faz-me feliz também.

Olhou-me nos olhos e mais uma vez beijou-me.

(Niall)- Amo-te.

(Ana)- Também te amo, Niall.

Abracei-me a ele, e juntos vimos o sol ir-se embora.

(Ana)- Vou guardar este momento para sempre.

(Niall)- Também eu, acredita. Mas…infelizmente tenho de te dar uma má noticia.

(Ana)- O quê?

(Niall)- Temos de nos ir embora, porque temos voo daqui a duas horas.

(Ana)- Que chatice…e amanhã vais-te embora durante duas semanas. Vou ter tantas saudades tuas, Niall.

(Niall)- Lembra-te deste momento, e liga-me sempre que tiveres saudades.

(Ana)- É impossível, tu tens de dormir e de fazer concertos.

(Niall)- Eu também vou ter muitas saudades tuas. Fica aqui a promessa que voltamos a Paris o mais depressa possível.

(Ana)- Combinado. Agora, vamos lá que não dá muito jeito perder o avião.

(Niall)- Pois, o Paul ainda me matava.

Descemos a torre e apanhámos o avião de volta para casa, pois no dia seguinte eles iam-se embora.

*Liam*

Um barulho horrível invadiu o meu sonho. Ainda me virei para o lado, mas ele não desaparecia. Já desesperado, abri os olhos e apercebi-me que era o despertador. Desliguei-o e caí outra vez na cama, cansado. 5 minutos depois, tive de fazer o esforço de me levantar, porque era naquele dia que ia em tour, mais os rapazes.

Mandei uma mensagem à Sara a perguntar se passava por casa dela para a ir buscar, mas ela respondeu-me que ia lá ter, que tinha de fazer uma coisa primeiro. Achei esquisito, mas não perguntei mais nada. Fui tomar banho, e uma hora depois, estava pronto para sair de casa. Encontrei-me com os rapazes na casa do Lou e do Harry, e apercebi-me que nenhuma rapariga lá estava. Quando perguntei o porquê apenas me disseram o que a Sara me tinha dito, que tinham ido tratar de uma coisa. Estranho.

i remember you ♠ l.tOnde histórias criam vida. Descubra agora