Cemitério À Meia-noite

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Às nove e meia daquela noite, como de costume, Tom e Sid foram dormir. Sid adormeceu rapidamente, mas Tom precisava ficar acordado para esperar o chamado de Huckleberry Finn. Evitava se mexer na cama, como gostaria de fazer, para não despertar o irmão.
     Tentou distrair-se com os ruídos que cortavam a noite silenciosa. Do quarto ao lado vinha o ressonar de Tia Polly; lá fora, o cri-cri de um grilo; de longe, o latido de um cachorro, a que muitos outros respondiam. O zumbido de um besouro junto à sua cabeceira fez o menino estremecer:aquilo anunciava a morte de alguém.
    Quando parecia haver passado uma eternidade, o relógio soou dez badaladas.
      Era cada vez mais dificil ficar acordado, e Tom começou a cochilar. Nem ouviu as onze badaladas. Mas logo despertou com miados estridentes e o barulho de uma garrafa jogada contra o barracão do fundo, seguido do grito:
-Saia daí, gato maldito!!
     Em menos de um minuto, Tom se vestiu e saltou pela janela, arrastando-se pelo telhado e miando de vez em quando para dar cobertura à propria  fuga.
    Na rua, encontrou Huckleberry Finn com o gato morto. Os dois tomaram o rumo do cemitério, aonde chegaram meia hora depois. Se no caminho tinham falado pouco, agora estavam mudos. O lugar e a hora davam certa sonelidade à situação.

Oiiiii!!! Talvez  publique mais 2 capitulos hoje! Bjs ate os proximos capitulo.
Gente eu acho q vai dar uns 300 capitulos porque eu to fazendo pequenos.

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