Prólogo

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Júlia tinha uma certa queda por seu amigo de infância Caio. Eles sempre foram muito chegados e seus amigos sempre o classificaram como falsos namorados. Normalmente, os dois apenas riam ou diziam algo como: "A gente é só amigo mesmo, que coisa!".

Porém, no mês de maio, o rapaz parecia estar um pouco diferente do habitual. Em um dia qualquer, perto do próximo feriado, ele se aproximou da garota em meio ao corredor da escola e disse-lhe, entredentes: "O que você vai fazer no feriado?". Ela assustou-se com sua chegada, mas logo respondeu: "Nada, eu acho. Talvez...", ela foi interrompida pelo sorriso malicioso do rapaz, seguido pelas palavras: "Já sei o que você fará então.". Ele se afastou dela e sumiu pelos corredores.

O acontecido surpreendeu-a, o que ele queria dizer com aquilo? Júlia apenas continuou andando pelo corredor enquanto pensava naquilo.

À tarde, depois do almoço, Caio ligou para a menina, que atendeu rapidamente.

 - O que houve?

- Eu te deixei preocupada? - ele sorria do outro lado da linha.

- Não, eu... - ele ainda sorria ao lado do celular - Talvez um pouco.

Ele riu.

- Não se preocupe com nada, eu só queria te chamar para uma... Viagem.

- Ah! - ela sorriu, entusiasmada - Pra onde?

- Na verdade...

- Não é só o lugar.

- Não!? Meu Deus! - ela quase gritou de entusiasmo.

Ele sorriu novamente. De repente, vozes secundárias apareceram e o rapaz pediu-lhe para esperar um momento. Ela esperou.

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