Dedico o capítulo à mydeadkoala , a minha coxa predileta. Go follow my gurl!
A casa de Sam era enorme, afinal a fábrica de papel higiénico dos pais rendia bastante, parecia um pouco ridículo mas papel higiénico é algo que toda a gente usa então tem muito a favor para o negócio correr bem.
Sam tinha muitas vezes a casa só para si, os pais estavam constantemente a viajar para a Índia, que segundo o que ela me contava sediar a empresa na Índia livrava-lhes dos impostos que teriam de pagar se estivem aqui na América e a mão-de-obra era muito barata, e o seu irmão mais velho estava desde o ano passado a estudar em Washington.
Mas apesar de ela ser de uma família rica, viver numa mansão e de ter imensos luxos á sua disposição ela era possivelmente a pessoa mais humilde que eu conhecia e não parecia dar a mínima para as posses que tinha, ela dava muito mais valor a outro tipo de coisas não materiais.Depois de entrarmos em casa não pude evitar em contemplar o grande hall de entrada, à minha frente encontravam-se umas escadas enormes que davam para o andar de cima, e o local encontrava-se perfeitamente decorado, arrumado e limpo, era um hall de entrada digno de um palácio e uma ponta de inveja por também gostar de viver numa casa assim atingiu-me. Sam revirou os olhos ao ver-me a olhar em volta com tanta admiração e continuou a andar em direção à sala, ela passava muitas tardes em minha casa mas eram raras as vezes em que eu vinha à dela e provavelmente era disto que ela não gostava, que toda a gente ficasse admirada ao ver a casa.
A sala era igualmente grande e luxuosa e ao fundo da divisão encontrava-se uma mesa de jantar envidraçada, Sam dirigiu-se à mesma e puxou uma cadeira onde se sentou e eu fiz o mesmo sentando-me ao seu lado, ela pousou a mochila em cima da mesa e tirou de lá o pequeno saco com cocaína e outro com as cápsulas."Alguma vez snifaste?" Ela perguntou e eu abanei com a cabeça em sinal de negação.
"Não, tu já?"
"Sim uma vez, mas não correu lá muito bem." Ela soltou uma pequena gargalhada que eu retribuo.
Ela formou duas filas à sua frente e mais outras duas à minha frente, em seguida debruçou-se sobre o tampo da mesa, tapou uma narina e snifou a primeira fila. Sam ergueu a cabeça com os olhos cerrados mas logo os abriu e um sorriso fechado rasgou o seu rosto e sem demoras voltou a debruçar-se para repetir o que acabara de fazer, enquanto isso tirei três cápsulas do saco e guardei-as no bolso sem que ela visse.
Depois foi a minha vez e as duas linhas brancas rapidamente desapareceram de cima da mesa e a sensação inicial foi um pouco estranha, já tinha fumado droga antes mas nunca tinha tomado cocaína, mas momentos depois senti-me muito mais relaxado e despreocupado, naquele momento já mais nada importava, flashes de cores apareciam na minha mente e eu sentia-me tão bem.
Sam sorria-me estupidamente e depois levantou-se levando-me pela mão até ao jardim nas traseiras da casa onde havia uma grande piscina. O sol começava-se a pôr e cores hipnotizastes formavam-se no céu e Sam correu até a um quadro de luz na parede do alpendre e após mexer nuns botões várias luzes de cores diferentes que iam alternando ligaram-se na piscina assim como três jatos de cada lado que lançavam água para o ar que se curvava e caía na piscina e depois voltou para a minha beira.
"Fixe hum?" Ela disse e depois sentou-se na beira da piscina, descalçou-se atirando os ténis para a relva e eu repeti os seus atos.
À medida que anoitecia as luzes na piscina notavam-se cada vez mais e as cores formavam um efeito bonito na água. Tirei duas das três cápsulas que tinha guardado no bolso anteriormente e passei uma a Sam, rapidamente tomei a minha e ela fez o mesmo e o efeito da droga envolvia-me cada vez mais.
"Saltas comigo?" Não sei de onde é que esta ideia absurda veio mas estava mesmo tentado a mergulhar na piscina.
"Claro que sim, vamos a isso!" Ela respondeu-me rindo sem razão evidente e eu levantei-me ajudando-a depois a levantar-se. Sam começou a tirar a roupa e eu fiz o mesmo e depois já ambos em roupa interior dei-lhe a mão e recuámos um pouco, para depois começarmos a correr e nas frações de segundos que saltávamos em conjunto para a água Sam soltou um pequeno grito e logo mergulhámos na água.
Quando voltávamos à tona Sam tinha o seu rímel um bocado borratado nos cantos exteriores dos olhos, o que e tratei logo de limpar com os meus dedos e Sam sorriu-me.
Sam começou depois a boiar, com os seus braços e pernas afastadas e de olhos fechados. Fiquei um pouco a observar a sua serenidade e paz enquanto sorria mas logo puxei o seu pé para baixo comigo sem que ela contasse.
"Foda-se Chris!" Sam voltou um gritinho mas logo depois mergulhou na água. Voltei a cima rapidamente e Sam tentava flutuar atrapalhada enquanto eu me ria da sua aflição, ela logo conseguiu ganhar estabilidade e encarava-me com um ar aborrecido e amuado mas eu só conseguia continuar a rir mais.
"Podes parar de te rir seu merdas!" Ela reclamou lançando-me com água.
"Pronto está bem, só não te exaltes comigo." Soltei uma última gargalhada e fui atingido novamente com água então agarrei rapidamente os braços de Sam.
"Olha, vê lá se queres que te obrigue a mergulhar outra vez!" Para seu descontentamento eu voltei a rir-me e Sam cada vez ficava com um ar mais amuado o que era demasiado cómico, mas dei-lhe um pequeno beijo na testa e logo lhe passou.
"Estou cheia de frio, que ideia mais estúpida esta de virmos para a piscina."
"Está calada e pára de reclamar!" Provoquei-a mais um pouco e o seu ar amuado voltou e só me apetecia rir do seu ar de menina irritada.
Saí da sua beira e comecei a nadar calmamente até ao fundo da piscina. Eu estava a gostar disto, de poder estar aqui com a Sam e poder observá-la e brincar com ela sem que ela seja indiferente e amarga, apesar de não passar do efeito da droga, mas sentia-me num mundo à parte, no meu próprio mundo onde a Sam era minha e eu era dela e nós éramos infinitos.
Fiquei uns minutos simplesmente a boiar e depois dei a volta à piscina, já se fazia de noite e ao voltar ao sítio inicial já não via Sam por isso saí da piscina, ela não estava lá fora, ou pelo menos eu não a conseguia ver, agarrei nas minha roupas e entrei novamente dentro de casa vendo Sam deitada no sofá.
"Samantha Grace!" Sussurrei aproximando-me dela mas não obtive resposta e ela parecia mesmo estar a dormir, o que era estranho porque ainda era relativamente cedo e com o efeito das drogas ela ainda devia de estar bastante desperta. Ajoelhei-me à sua frente e observei o seu rosto, eu não me cansava de a olhar e nunca me cansaria, os seus lábios carnudos estavam entreabertos e era uma visão bastante apetecível, tirando o facto que ela continuava de roupa interior e eu sentia-me realmente tentado a uni-los aos meus.
"Sam estás acordada?" Voltei a sussurrar para ter a certeza que ela estava mesmo a dormir voltei a não receber resposta, então aproximei o meu rosto lentamente do seu e pousei gentilmente os meus lábios dos dela e com cuidado passei a língua nos mesmos. Afastei o meu rosto e ela continuava a dormir angelicamente e eu sorri.
"Amo-te" Murmurei e levantei-me do chão. Vi uma manta à beira do sofá e cobria-a com ela, depois vesti-me e peguei nas minhas coisas, aproximei-me novamente de Sam e deixei-lhe outro pequeno beijo nos lábios e só queria poder fazer isto quantas vezes quisesse quando ela estivesse acordada. Saí da sala, atravessei o hall e saí de casa, certificando-me que tinha deixado a porta e o portão bem fechados e liguei à minha mãe, que já devia estar preocupada em casa por eu ainda não ter chegado.
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Amar-vos-ei para todo o sempre se me recomendarem boas fanfics do matthew healy porque eu não encontro nenhuma de que eu goste >.<Quem quiser dedicação pode pedir aye
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straight lines:: short story
Conto"Amores que matam por dentro nunca morrem." Onde Christopher, um jovem e simples rapaz, vive intensamente um amor por uma rapariga que tudo que consegue fazer é destruir Chris aos poucos. ©copyright, "Straight Lines" by @uncoolgurl 2015