Capítulo 3

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Ultimo ano escolar finalmente e depois faculdade de astrologia, eu estava tão feliz de estar no ultimo ano com as melhores notas da turma e ainda ter uma vida social. O meu ser já podia morrer eu realmente já tenho tudo planejando para esse ano, a festa surpresa da Fiora, a minha viagem para Montanha Aoaki Mackenzie, na Nova Zelândia pra comemorar a minha formatura de final do ano e ajudar o Mason a ter notas boas nesse ano, eu nunca cheguei a entender como ele pode ter reprovado, ele foi tão bem no primeiro semestre, acho que aconteceu alguma coisa e eu tinha medo de perguntar.

***

Na noite do baile do Mason, eu estava observando os objetos como de costume, sempre antes de dormir e foi quando os amigos do Mason chegaram com ele numa caminhonete velha com uma pintura amarela que parece que foi pintada por crianças. Mason dar um pulo da capota do carro, ele estava com o seu terno do baile todo amarrotando com a gravata entre o pescoço e a blusa meio aperta. Ele se despende de seus amigos, dava para ver que ele não estava muito embriagado, pois ele conseguiu encachar a chave na porta de casa. Depois de ele ter entrando em casa, eu saio do telhado, fecho a janela e quando eu viro lá estava ele, Mason estava com a camisa totalmente aberta e calça sem o cinto, foi ai que ele me puxou pelo braço e disse:

- Eu não aguento. 

Ele apertou com tanta força que chegou a doer e eu sem paciência, grito na cara dele - Me solta. 

Nossos rostos ficaram tão perto que foi quando ele soltou meu braço, me pegou pelo rosto e  levou a minha boca até os seus lábios. O beijo foi indo mais e mais adiante, fomos tropeçando para cima da minha cama, ele por cima de mim começa a tirar a camisa e voltando a me beijar, levando minha perna para as costas dele. Na minha cabeça eu só queria mais e mais, e que aquele beijo fosse mais além do que somente saliva com saliva. E foi ai que ele me largou em cima da cama com minha cara de desejo, ele pegou sua blusa e foi correndo para fora, fechando a porta do meu quarto e olhando nos meus olhos ele diz:

- Desculpa irmãzinha. 

No outro dia só vinha a minha cabeça que eu iria morrer, que um trovão do Senhor iria cair sobre minha cabeça, que eu iria para o inferno por ter beijando o meu irmão e ainda por cima querendo mais. Eu odiava minha vida, eu era uma criatura má, eu pratiquei um incesto com meu irmão e eu não poder esquecer aquilo que me deixava com mais raiva ainda da minha pessoa. Eu me arrumei para o café da manhã de domingo que sempre mamãe fazia algo especial ou algo inovador, achava aquilo super legal, comer qualquer coisa que de vista era nojento, mas o gosto era maravilhoso. Mas especialmente naquele domingo, um dia depois daquele beijo, eu realmente não tinha fome para nada, eu desço de fininho a escada esperando que o Mason não acordasse e eu apenas fosse lá embaixo, dar ''oi'' pra familia, falar que eu estava sem fome e voltar pro meu quarto e nunca mais sair até as aulas voltarem. Mas ao contrario do meu plano, quando eu desço eu vejo Mason comendo aquela salsicha com pequenos fatias de bacon enfiadas. Mason me encara, e eu estava toda acabada, nem tomei banho direito e com uns olhos de parda enormes, não consegui dormir direito, eu desejava mais e eu queria mais, eu não ia dormir até estivesse satisfeita. Era estranho pra mim pensar dessa maneira, pois eu ainda era virgem, mas o meu irmão acendeu algo em mim, uma chama que precisava ser apagada! 

Eu passo reta e sento ao lado de papai, tentando o máximo não encarar ele. Até que ele do nada, fala comigo:

- Você está bem, irmãzinha? 

Eu faço uma cara de nojo e digo gaguejando - Esto...Estou be..Bem! 

- Não parece - Exclama. 

- Ah é filha, você irá no meu carro com o seu irmão no supermercado comprar carne, hoje sera churrasco - Sr. Baxton se intromete. 

Eu encaro meu pai e grito - O QUE?! PORQUE EU?

- Algum problema? - Minha mãe entra na conversa. 

- Não sei, pergunte a sua filha - Pai afirma. 

- Não, nenhum - Eu digo desorientada e sem ideia para onde olhar.

- O que aconteceu? Você está bem? - Mason diz.

- Eu estou ótima! - Digo com raiva. 

O silencio se faz e cinco minutos depois meu pai começa a falar sobre o seu amigo Bob do trabalho que mais uma vez caiu da escada. Bob tinha sérios problemas nas pernas, ele não conseguia orientar elas direito, era estranho. Acho que na contagem, já era a sétima vez que meu pai falava sobre o Bob. 

Eu fiquei ali vendo todo mundo comendo e ouvindo a maravilhosa historia do Bob e suas pernas, esperando o Mason terminar de desfrutar de sua salsicha pra podermos ir logo e acabar logo com esse inferno e eu poder voltar para o meu quarto e poder me matar.  

No carro, Mason fala sobre seu baile como foi e nenhuma vez ele chegou a tocar uma palavra no acontecimento do dia anterior. E eu sem paciencia pra isso tudo, digo - Pare o carro. 

Ele respeita meu pedido e questiona - O que houve?

- Porque você me beijou ontem? - Pergunto direta e olhando nos seus olhos.

Ele dar um sorrisinho bobo e pergunta - Você quer ir até o final agora?

Eu assustada com a sua resposta, digo - Porque você fez isso? Isso é errado, somos irmãos.

- Meio-irmãos - Ele diz.

- Irmãzinha, desde do dia que eu te vi, eu sempre enxergava algo diferente em você, eu via um futuro na gente, você é especial pra mim, eu gosto de você. Estou disposto a sermos amantes, sem que ninguém saiba, apenas eu e você. Podemos nos amar. 

Sem entender nada daquela poesia dele, eu começo a bater nele - VOCÊ É DOIDO! VOCÊ É IDIOTA! SOMOS IRMÃOS! IRMÃOS! MESMO SANGUE! SANGUE! NÃO OUSE ME BEIJAR NOVAMENTE! Não ouse vir com essa de ''podemos nos amar'', isso é nojento! 

- Tá, para! - Ele segura meus pulsos no ar e eu apenas vejo aquele lábios novamente, pensando na noite anterior.

Foi então que mais uma vez, no encostamento de uma rua deserta e apenas umas casas ao longe, aqueles lábios tocaram os meus novamente.

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⏰ Última atualização: Aug 25, 2015 ⏰

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