Harry chegou em sua casa com os olhos úmidos, chegavam em um nível insuportável de ardência pelo choro incessante. Ele berrou com o rosto enfiado nos travesseiros, sentia tanto nojo dele mesmo.
Nem tinha muito a ver com Louis Tomlinson.
Assim como Louis, Zayn e Niall tinham um motivo para serem fardos na vida, Harry tinha um para tentar alcançar a perfeição. Ele não desejava ser um fardo.
Ele não se importaria se Louis o estuprasse ali, mas usar o nome de Nick foi como um tiro no estômago.Já passava das 1:00 am quando Harry finalmente cedeu ao sono. Seus olhos estavam inchados e seus lábios avermelhados e machucados de tanto ele morder para tentar conter o choro.
Mas isso não demorou muito, logo os olhos verdes estavam arregalados novamente.Harry andou até o banheiro e procurou por uma lâmina, bastava algum corte certeiro e ele acabaria com tudo, não havia ninguém ali para impedi-lo, não havia ninguém que pudesse lhe fazer desistir.
Ele analisou a lâmina por duros minutos, podia ver seu reflexo nela, e podia sentir ela deslizar por sua pele. Mas ele não o fez, não ainda. Ele respirou fundo e jogou um pouco de água em seu rosto. Ele tentou pensar em todos os ótimos momentos ao lado de Nick. Seu grimmy.
Ele se deitou e se permitiu chorar mais um pouco. Ele queria arrancar o pênis de Louis e dar para um cachorro comer. Ele se sentiu vulnerável e indefeso, porém o ódio por Louis era maior.
[...]
O dia amanheceu e com ele um Harry determinado. Sua aparência deplorável e seu mau humor estavam estampados em sua testa.
Assim que pisou no pátio externo da escola viu a figura morena sentada ao lado de uma árvore bem no final do pátio. Ao lado dele estava Louis, só faltava o loiro falso.
Harry caminhou até a diretoria para dar um jeito de expulsar Louis daquela escola.
A sala do diretor Devine estava trancada, ele bateu boas e audíveis quatro vezes. E após quinze minutos seus olhos quase caíram quando ele viu o loiro saindo de lá, suas roupas amassadas, seu cabelo bagunçado, os lábios inchados e um sorriso bobo no rosto e além de tudo, ele estava mancando de leve.
O diretor Devine tinha a gravata frouxa, as roupas no mesmo estado das do loiro, assim como o cabelo e os lábios.
"Quero falar sobre Louis Tomlinson". - Harry anúnciou da porta, assim que viu Niall sumir. A feição do diretor se contorceu em desgosto.
"Sr. Styles, vou ser direto. Louis Tomlinson é um caso especial. Fui informado que o senhor comprou briga com ele primeiro". - Harry abriu a boca em descrença. - "Não irrite o Louis e ele não irá mexer com você".
"Ele me fodeu minha boca... Contra a minha vontade!". - Harry berrou. No momento ele nem ao menos ligou para o fato de que havia falado uma palavra de baixo escalão - "Dentro da sua escola. Onde estão os seus valores?". - O diretor bufou. Ele fechou a porta bruscamente e encarou Harry.
"Eu não ligo para as coisas que o Tomlinson faz, assim como ele não dá a mínima para as coisas que eu faço. Assim ele fica feliz e eu continuo fodendo o amiguinho irlandês dele. Acho bom o senhor ter amor a vida, de onde o Louis vem ele não mediria esforços pra te ver boiando em um rio... Sem vida!" - Ele sussurrou no ouvido do garoto. Harry estava horrorizado com aquilo. Ele queria chorar, por que infernos seu pai queria morar nessa cidade repulsiva? Era um teste? Para saber se ele realmente aguentava viver? Deus estava testando sua fé? - "E se você abrir a boca novamente para falar sobre valores eu mando chamar seu responsável para falar dos absurdos que você tem falado sobre uma relação homossexual com um aluno. Tenha um bom dia, senhor Styles".
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Original Prankster | L.S
FanficHarry é separado de Nick, seu namorado e único amor de vida, e jura que nada entre o céu e o inferno seria capaz de acabar com esse sentimento, o que Harry não esperava era cruzar caminho com tudo que há de ruim e errado no mundo mais conhecido como...