o5. Come morning light.

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Harry

Harry acordou extremamente cedo com um choro ecoando o quarto pela babá eletrônica e Louis até grunhiu fazendo menção de levantar ao afastar-se dos braços do marido, mas ele impediu.

Nicolas estava chorando provavelmente com fome e Thierry também já havia acordado, mas continuava calado olhando sonolento para os lados.

Primeiro ele fez o menor parar de chorar, balançando-o devagar em seus braços e colocando a chupeta entre seus dedos para Nicolas levar sozinho até a boca, encaixando o filho em seu peitoral e pescoço. Depois ele conseguiu pegar Thierry, deitando seu pequeno corpo sonolento no outro braço e andando até a cozinha.

Havia somente uma cadeirinha e Harry se perguntou quem deveria sentar, qual dos dois choraria menos. Ele decidiu colocar Nicolas que agora está com uma chupeta, sorrindo satisfeito consigo mesmo quando o pequeno ficou em silêncio sugando o objeto antes de ir até a sala pegar a pequena almofada de um dos balanços para colocar na cadeirinha caso Nico caísse de sono novamente.

Thierry deitou a cabeça em seu ombro enquanto Harry rodava a cozinha para pegar as mamadeiras que Louis deixara prontas na geladeira para amornar na água, tentando não fazer barulho com as panelas e as portas enquanto ficava de olho em Nicolas metade observando e outra morta de sono na cadeirinha.

O sol estava subindo preguiçosamente, clareando a cozinha e os olhos dos gêmeos aos poucos, assim como seus cabelos castanhos. Já faz um tempo desde que Harry tem vontade de ver o dia amanhecer ao invés de rezar para a noite ser mais longa, agora aqui está ele absorvendo a luz solar matinal, um sorriso não conseguindo ficar longe de seu rosto.

Ele não é burro então provou o leite antes de dar para Thierry primeiro, vendo ele revirar os olhos de sono enquanto sugava o bico da mamadeira, Harry queria chorar porque estava sinceramente difícil cravar em sua cabeça que esses bebês são seus filhos. Filhos.

Tomlinson queria ter um celular para gravar o momento que Nicolas estava quase cansando da batalha, a cabeça tombando lentamente para frente e os olhinhos fechando, mas ele não tem o coração de pedra e usou seus grandes braços para segurar os dois, erguendo a mamadeira para Nicolas e tentando inclinar mais a de Thierry para ele não ficar sugando ar.

Harry tem vontade de chorar lembrando que esse mesmo dia uma semana atrás ele estava suando em um treinamento, só conseguindo pensar na hora que iria ver o marido e novo bebê. É quase irreal estar em casa um dia antes do esperado e com um par de pequenos príncipes, dois pares de bochechonas e dedinhos finos, meias do homem aranha e winnie the pooh espalhadas pela casa, Louis dormindo provavelmente todo jogado na cama.

Quando ambos terminaram o leite, Harry fez seu melhor atletismo de todos os anos ao pôr as mamadeiras na pia e erguer os dois para seu ombro, tendo cuidado com os corpos moles e sonolentos ao esperar que os filhos arrotassem. Ele não faz ideia de como Louis conseguia, provavelmente primeiro alimentava um e depois o outro, mas Harry até que se saiu bem para a primeira vez e se não estivesse com as mãos cheias ele daria tapinhas nos próprios ombros.

Uma hora depois e Louis ainda não dera nem sinal, Harry fez seu melhor para não acordá-lo enquanto fazia Thierry de avião, assoprava a barriga cheia de dobrinhas de Nico para fazê-lo dar risadas com cócegas e genuinamente brincava com os dois porque tinha alguns brinquedos muito interessantes.

Então chegou a parte que Harry jura que o deixou surpreso. A primeira troca de fraldas. Detalhe é que os dois pareceram sincronizar até isso então ele teve certas dificuldades.

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