Sorte ao Amor

Chapter One

Sexta feira 20 de Outubro de 2014
Final do expediente, vou pra casa de ônibus, nessa noite não terei aula na faculdade então não preciso me apressar.
Há um ano faço o mesmo percurso feliz, como costumo chamar. Estou na cidade dos sonhos, trabalhando em uma loja super hiper mega chik, e estudo em uma faculdade conceituada de NYC, no curso dos meus sonhos. Claro que nem tudo é flores, tenho que me apertar no meu pequeno apê, e o meu salário é só suficiente, não sobra, mas também não falta. Chego no meu prédio, todo feinho por fora, aceno para o porteiro Brian, e subo dois andares de escada, mais uma vez o elevador está quebrado. Depois de entrar e tomar uma ducha tento rabiscar uma nova idéia que tive de roupa. Ouço a porta abrir e sorrio só de olhar. Corro até lá.
-- Meu gatinhooo... - Grito me jogando nos braços de John.
-- Minha gatinha. - Ele diz me abraçando forte. Eu o beijo matando a saudade. É tão bom beija-lo que perco a noção do tempo. Ele me leva até o sofá ainda me beijando.
-- Como foi o dia gatinha? - Ele diz tomando fôlego. Eu levanto e vou até a geladeira, que fica quase dentro da sala.
-- Legal, como sempre. E o seu gatinho? - Digo voltando com um copo com água e o entregando. Sento no seu colo.
-- Muito proveitoso, tô quase acabando minha pesquisa, tenho quatro PCs pra consertar. - John tem uma lan hause no centro, por mais que eu ache brega em pleno século XXI, ela até da lucros.
-- Hm, que bom. - Me aconchego nele e dou beijinhos no seu pescoço.
-- Ei, sabe o que temos pra hoje?
-- Não sei não... - Ele diz irônico. Dou um tapinha nele. -- Tá! Desculpa, tem aquele programa super legal de loteria. - Diz um um intusiasmo nada aparente.
Ele se refere ao meu nada agradável vício, sim, sou uma sonhadora que joga todas as vezes que pode na loteria, não sei quando começou mas sei que o culpado é meu papai, todos os dias quando ainda morava no Brasil ele me fazia ir pagar seus bilhetes.
-- Uhuu... - Brinco. -- Agora xiu, vai começar.
Ligo a TV e pego meu bilhete que está na mesa de centro. Sempre jogo números aleatórios, ao contrário do meu pai, que joga sempre os mesmos.
-- Gatinha,vou pedir uma pizza, enquanto não começa... - Diz John pegando o celular.
-- Tá amor... - Grudo os olhos na televisão e ouço com atenção cada movimento. John faz o mesmo, acho que já deve ter se acostumado, já que estamos juntos há um ano. Sim, eu o conheci um mês depois de chegar em NYC. Ainda lembro como foi...

Olá amores, bom, começamos. Este capítulo foi bem pequeno, mas os próximos serão maiores, pois o segundo capítulo será um dejavú.
Espero que gostem, e se gostarem sinta-se a vontade pra clicar na estrelinha e comentar...
É isso aí, beijão. ^^

Susy Mendes.