Capítulo 4 - Evie

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- Você é louco! - Digo após o nosso beijo, que por sinal, MEU DEUS, ele beija muito bem

- Você não viu nada - Ele fala me puxando para algum lugar, nós damos a volta na boate e vamos parar do outro lado

- Pra onde vamos? - Pegunto

- Buscar meu carro - Ele responde

- Por que você não deixa na frente da boate? Como todo mundo? - Pegunto novamente

- Por que você faz tantas perguntas? - Ele essa pergunta em um tom meio sarcástico e arrogante, ele tira um mine controle branco do bolso e aperta o primeiro botão, e um portão abre, olho lá pra dentro e está a minha resposta

- Porque você tem uma Hilux - Comento e ele vai até a porta da mesma

- Correto! - O inferior do carro já é lindo, ela é preta, no interior, e muito bonita, com um painel super pensado e os bancos de couro branco, maravilhoso

- Onde é sua casa? - Ele pergunta enquanto nós saimos com o carro

- Eu te explico no caminho! - Falo e ele confirma. Vamos quietos o caminho todo, quase não falamos nada, só o necessário, eu falava "proxima direita" e talvez "próxima esquerda", apenas isso, nada mais, já estava ficando desconfortante tudo aquilo. Enfim, chegamos na frente do meu prédio

- Então é aqui! - Ele diz

- É aqui o que? - Pergunto

- Sua casa! - Ele responde rápido, e o silêncio desconfortante toma conta do carro. Lembro de hoje, seu cheiro, seu perfume, o calor do seu corpo no meu, e ainda do nosso beijo, eu estava morrendo de frio, mas só foi ele me beijar que tudo se confortou, se aqueceu, foi maravilhoso. Mas, isso não diminui o fato de ele ainda ir sair com a tanajura, talvez eu esteja com ciúmes, NÃO, EU NÃO ESTOU COM CIÚMES, eu apenas estou surpresa por ele e ela ter agido daquela maneira, ela é rápida, ela foia ágil, mas eu cheguei primeiro né? O que eu to pensando, eu eim

- Então, obrigado - Falo e parece que o tiro de seus pensamentos, ele sorri

- Não foi nada, obrigado você - Ele diz e sorri parecendo bobo

- Obrigado por que? - Pergunto esperando uma resposta linda

- Por vir e não reclamar - Ele fala e parece que se lembra do que realmente aconteceu - Depois do acontecido! - Ele completa, e ri, ri lindamente, um sorriso sincero e meigo

- Ah... - Abaixo a cabeça - Tchau então né - Eu falo e ele toca meu rosto levantando o mesmo, me fazendo olhar para ele, ele sorri novamente

- Tchau - Ele fala encarando minha boca, tento abaixar a cabeça novamente mas ele não deixa, ele vem devagar para mim, e eu quero que ele me beije, quero que seja tão bom quanto o primeiro, mas ele parece que acorda do transe e se afasta

- Desculpe! - Ele fala olhando para baixo

- Não foi nada - Eu digo timidamente

- Tchau - Falo abrindo a porta do carro

- Tchau Evie - Ele diz e dá a partida no carro entanto eu fecho a porta. Eu o acompanho com os olhos ir embora, o que me dói no coração, eu não sei o que acontece comigo e eu vejo que também ele não sabe o que acontece com ele, isso me irrita, me deixa desconcertada de algum jeito. Bom, só o que eu sei agora é que ele está indo pra casa, para dormir, pra deipois passar a noite com a tanajura.
Subo rapidamente para meu apartamento e vou direto para baixo do chuveiro, água quente sempre me acalma, praticamente tudo quente me acalma, eu acho que por isso o corpo de Albert me acalma tanto, me deixa leve, me faz querer nunca mais sair de lá, nunca mais sair de seus braços. Muitas vezes nós queremos algo, mas nunca temos como conseguir, e de fato, é horrível, pois além de desejar, você sente que não pode possuir aquilo. É como dizem: querer não é poder.
Ser feliz não depende de você querer a felicidade, e sim, de você poder achar a felicidade nos lugares mais simples, e eu me sinto feliz ao lado dele, mesmo que seja apenas com um olhar que ele me dá, uma palavra dirigida a mim, a sensação do meu corpo perto do dele, é maravilhoso, tudo.
Passo um bom tempo no chuveiro, preciso pensar, colocar a cabeça no lugar, colocar os sentimentos no lugar e entender o que eu sinto.
Saio enrolada em uma toalha, para procurar minha roupa, está frio, coloco uma calça de moleton bem grande, uma blusa de manga longa bem grande e quente, meias e uma touca. Vou para a cozinha e preparo um chocolate quente, bem quente, pego uma coberta no quarto e me deito no sofá na sala e não acho um canal para assistir. Eu ainda não pensei no que irei fazer se não conseguir esse emprego, de uma coisa eu sei, eu preciso de grana, se não, eu preciso me mudar, eu tenho até umas opções para onde eu posso ir se precisar sair daqui, aí vai: Para baixo da ponte, baixo da ponte, embaixo da ponte, e... Já falei embaixo da ponte? É... Não ta nada fácil isso, será que Albert vai me dar esse emprego? Pronto, ele novamente me meus pensamentos, eu não sei o que eu faço, não há como eu tira-lo dos meus pensamentos, não sei como faz isso.

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Esse capítulo está bem pequeno, fiz na correria, só pra não deixar vocês curiosos, beijo. Amanhã eu posto mais um ta?
Obs: * Não está revisado *

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