Cap. 45

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Oi gente, desculpem por sumir um pouco e tal, é porque estou pensando em criar uma fanfic nova, mas não se preocupem pois não vou deixar essa de lado, nunca.

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Ainda segunda-feira.

Querido diário, uns sentimentos confusos me cercam agora, eu realmente aceitei ir no baile com Gabe? E por quê ? Gostaria de ter Luke comigo agora, seria tudo mais fácil.. Ou talvez não.

......

Na terça feira, o dia em que era esperado para meu pai chegar em Londres, logo cedo, antes mesmo de Mamãe sair o telefone de casa tocou. Meu coração disparou, não sei o porque. E como eu era a mais próxima dele, o atendi.

-Alô? - perguntei.

-Oi -alguem soltou.

-Quem é?

-Meu nome é Ricardo e, estou interessado na casa antiga que esta para venda em São Paulo, falo com você?

Senti um arrepio, como se alguem quisesse que a casa não fosse vendida, afinal, nem eu queria.

-Ah.. Me desculpe, ela não está mais a venda.

Ele demorou um pouco antes de responder.

-Poxa, é uma pena.

-Sim, eu sinto muito.

...

Alivio, são as três palavras certas para descrever o que eu sinto agora, fiz bem em não vender a casa? Talvez não ao rapaz, mas sim a mim. Era a casa da minha vó, meu pai não precisa desse dinheiro.

...

Como todo dia eu almocei e ainda ganhei carona de Gabe, que me falou como a sua ex-namorada o procurará ultimamente.

Como Luke estaria? E o mini-Luke? Não desejo mal nenhum a Taylor e a seu filho, muito pelo contrário, quero muito que ele cresça bem, e bem diferente da mãe.

Ao chegar na escola, mal entrei e vi Luke, que me olhava, sinceramente, não senti vontade de estar perto dele ou ate mesmo de olha-lo, como posso sentir isso de alguém que eu amo?

E pra piorar, Gabe disse que iria falar com um colega de informática e eu me recusei a ir, o que me fez continuar encarando Luke. Mas eu não fiz, peguei meu fone na bolsa e os conectei ao celular, Do I Wanna Know começou a tocar nele, e eu me senti relaxada coisa que a tempos eu não sentia.

Foi então que o Vi, caminhar lentamente e charmosamente até mim, e meu coração batia como uma bateria de carro prestes a parar. No entanto, não demonstrei reação nenhuma a não ser de indiferença quando ele se estacionou ao meu lado.

-Oi.

Com sutileza, retirei meus fones e o respondi:

-Oi.

-Como vai?

-Bem.. - disse num tom seco.

-A gente pode conversar?

Fiz que sim com a cabeça.

-Não aqui, podemos sair depois da aula?

-Tanto faz.

-Ok, ótimo. - ele veio me cumprimentar na bochecha mas eu estendi a mão.

Antes de sair ele olhou bem nos meus olhos como se precisasse me contar alguma coisa alí e agora mas simplesmente abaixou a cabeça e voltou ao lado de seus amigos.

Eu te amo seu Idiota >> L.HOnde histórias criam vida. Descubra agora