Capítulo 14

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Quando terminamos de comer, lavei os nossos pratos, e fomos para a sala assistir um pouco, ele deitei no sofá com a cabeça em minhas pernas, e ora alisava as mesmas, fazendo me senti arrepio, assistimos um filmes qualquer, pois nao tinha como me concentrar em alguma coisa, quando se tem um deus grego do lado, sinto uma vontade imensa de ir no banheiro, então levanto-me.

- Vou no banheiro e ja volto! - aviso quando ele não entendi o meu levantar.

- Ta bom pequena! - sorriso com o apelido meigo.

Ao sair do banheiro, lembro do meu celular, preciso ficar atenta caso algum me ligue. Desco novamente, mas antes de sentar novamente, pego meu iPhone e verifico, e não tem nada. Volto para o sofá, só que sou puxada por Maurício, colocando-me em seu colo, e me dando um beijo doce e selvagem ao mesmo tempo, de repente meu celular começar a tocar! Que porra! Pego irritada, e não reconheço o número, mas reconheço o DDD que é do Estados Unidos, deve ser minha tia, to morrendo de saudade dela.

CHAMADA ON•

- Alô!

-Alô, é do telefone da senhorita Maria Luíza, sobrinha da senhora Ana Cristina?

-Pois não, só eu mesmo, quem fala?

- É do hospital de Chicago...- meu coração parou, sento no sofá novamente, e Mauricio me olha assustado ao ver minha expressão- ... Bem, gostaria de lhe informar, que sua tia, veio aqui para fazer uma cirurgia muito delicada e de risco, para a retirado de um pequeno tumor no cérebro, porém ela sofreu uma parada cardiorrespiratória tentamos reanima-la mais ela nao respondia e acabou vindo falecendo, entraremos em contato com os outros familiares, meus pêsames! Tenha uma boa tarde!

- Obrigada! - foi a única coisa que saiu pela minha boca.

CHAMADA OFF•

Eu ainda não cair na realidade, não é possível, sinto um lagrima escorrer pelos meus olhos, eu não acredito, minha amada tia, porque Deus!?

-Linda, o que aconteceu? - ele me preocupa já preocupada.

- Minha tia... Faleceu! - e nesse momento a ficha caiu de vez. E desabo no choro, as lágrimas escorrem pelo meu rosto, ao ouvi minhas palavras, sua reação foi me envolver em seus braços, onde chorei mas ainda, ate cair no sono..

~ Que lugar estranho, falo comigo mesma, mas a frente a visto um caixão, branco, e então resolvo me aproximar, e quando olho para ver quem é, vejo minha tia Ana, não tia Ana, não , não...

- NÃÃÃÃÃÃÃÃO - grito desesperada.

- Shiiiii, calma, eu to aqui! - Mauricio se aproxima, me abraça, e percebo que estou suando.

- Ai que sonho horrível, vi minha tia dentro de um caixão - quando olho para ele, vejo me olho meio triste e abaixa a cabeça. Ai percebo que não era só o sonho, mas também na realidade. Minha tia, minha mãe, como você pode me deixar... Caindo em lágrimas de novo...

- Malu, eu trouxe chá de camomila para você minha pequena!

- Obrigado! - com lagrimas que nao param de desce, sinto meu coração doer, uma dor insuportável.

- Malu você vai dormir aqui hoje comigo, sou incapaz de lhe deixar sozinha em um momento como esse! - nesse momento observo sua expressão de tristeza também.

- Obrigado professor! - digo enquanto tomo meu chá.

Quando termino coloco a xícara em cima da mesinha de centro, de deito no colo dele, me encolhi, pois passei a senti muito frio, e assim adormeci em meio as lágrimas.

Acordo de madrugada, assustada, mas logo me acalmo quando sinto Maurício, me abraçando pela cintura e dormindo tranquilamente, meu Deus, não era para me apaixonar, mais esta sendo impossível controlar meu coração, não sei o que fazer! Não quero perder ele também. E volto a dormir novamente. Alguem me cutuca de leve, abro o olho com certa dificuldade, pois os mesmos estão enchados.

- Bom dia princesa! Hora de levantar, ainda é terça-feira ainda tem colégio! - diz ele com uma voz doce e me dando um beijo calmo e gostoso ao mesmo tempo.

- Bom Dia... - lhe dou um sorriso fraco. - não to com cabeça para ir para escola, você pode me deixar em casa?

- Como você preferi pequena! - é então que percebo que ele ja havia tomado banho, por conta de seus cabelos molhados e já está devidamente vestido. Levanto e vou para o banheiro faço minha higienes pessoal e sair já vestida, desco para cozinhar, tomando junto com ele um café rápido e logo saímos, durante o trajeto verifico meu celular, e vejo duas chamadas perdida uma de Gih e a outra de minha mãe. E uma mensagem de texto de minha mãe também.

Filha, ficamos sabendo da
triste noticia também, então eu e seu pai resolvemos pegar uma semana dr licença para fica com você, chegaremos ai no final da tarde de terça.
Um beijo de sua mãe que te amo!!

Olho para Maurício, que me encara também, enquanto paramos no semáforo.

- O que aconteceu? - ele me pergunta sem entender minha expressão.

- Meus pais... Estão vindo passar uma semana comigo!

- Então? - ele me pergunta, quando a dirigir, com a atenção na estrada.

Amor InevitávelOnde histórias criam vida. Descubra agora