Capítulo 15

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Acordo ainda me acostumando com a intensidade da luz em meus olhos.

Sento na ponta da cama e me espreguiço, olho no relógio e são dez horas, me levanto e vou ao banheiro, faço minhas higienes e vou para a cozinha.

--- Bom dia filha.- Fala meu pai sentado à mesa tomando seu café.

--- Bom dia querida.- mamãe fala logo em seguida.

--- Bom dia, tem certeza que vocês têm que voltar hoje para Atlanta?- falo e me sento ao lado de minha mãe.

---É uma pena mas temos que voltar hoje.-Papai coloca uma mecha de meu cabelo para trás da orelha.

--- Querida, você pode vir nos visitar em Atlanta quando quiser.- Disse mamãe.

--- Bem que eu gostaria mas agora que terminei a faculdade preciso arrumar emprego.

Terminamos de tomar café e conversamos, logo depois meus pais foram arrumar as malas.

Chegamos ao aeroporto já atrasados para o horário de embarque, fazendo com que só desce tempo de uma rápida despedida.

---Tchau querida, vou sentir saudade.- mamãe fala e me abraça forte chorando, logo em seguida começo a chorar também.

---Tchau mãe, eu também sentirei saudade.-Digo entre soluços.

Largo minha mãe e lhe deu um beijo na testa.

--- Tchau minha garotinha, se cuide.- papai me abraça forte.

---Tchau pai.- saio do seu abraço depois de segundos.

---Eu amo vocês.-Falo segurando uma das mãos de cada um.

---Também amamos você. -Meus pais falam em unisolo.

Os Largo para Juli poder os abraçar.

---Tchau senhor Chimelli, tchau senhora Müller.-Juli os abraça.
---Tenham uma boa viagem.

Saímos do aeroporto em silêncio e pegamos um táxi.
Me recompus e olhei para o celular esperando ver uma mensagem ou uma chamada perdida de Nicollas, mas não havia nada porque ele não me deu notícias?

---Como vão as coisas entre você e o Nicollas?-Juli pergunta parecendo saber que eu estava pensando nele.

---Não sei ele não me deu notícias desde terça-feira. Você acha que eu deveria ligar?

---Eu acho que sim,pode ser que ele só esteja esperando você demonstrar que está sentindo falta dele.

Chegamos em casa e liguei o rádio para começar a limpar a bagunça do café, estava tocando uma música agitada, o que fez Juli começar a dançar loucamente me fazendo rir.

---Você é boba.-Falo e jogo o pano em sua cara.

---Ei eu sou feliz, é diferente. -Ela começa a secar a louça que estou levando.

Termino de lavar as louças e decido seguir o conselho de minha amiga, e ligar para Nicollas.
Abaixa um pouco o volume do do rádio e vou até a janela,peguei o celular e disquei seu número.
Ele atendeu no terceiro toque.

---Alô? -Ele fala.

---Oi Nicollas, é Djeiny. -Falo mesmo sabendo que meu nome provavelmente apareceu na tela de seu celular.

---Djeiny eu não posso conversar agora. -Ele fala parecendo estar irritado,o que será que eu fiz?

---Desculpe, eu estava com saudade. -Digo meio confusa.

---Eu preciso deixar uma coisa bem clara, nos não somos namorados. -Nicollas fala mais irritado ainda.

---Olha eu sei que nos não somos namorados, nas eu pensei que estava acontecendo alguma coisa entre nós, eu me apeguei a você Nicollas. -Digo alterando o tom de voz, e deixo escapar que me apeguei a ele.

---Mas porra Djeiny, nunca falei para você se apegar. -Ele grita me fazendo estremecer.

---Então porque deixou eu me entregar a você? -Seguro as lágrimas, oque será que deu nele? Oque eu fiz?

---Eu perguntei se você queria, então não queira colocar a culpa em mim, isso é problema seu.-Ele fala friamente como se eu não significasse nada.

---Obrigada por me fazer sentir como se foçe um objeto, e apenas mais uma de sua lista.-Suspiro, e no momento em que volto a falar fica claro que estou chorando.
---Adeus Nicollas. -Minha voz sai embargada pelo choro,e desligo.

Começa a tocar no rádio a música Lips on of may angel, da banda Hinder, piorando toda a situação, fecho os olhos e no momento em que os abro lágrimas correm por meu rosto,ao me lembrar de nossos momentos juntos.

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Oii pessoas, aí está mais um capítulo...

Deixem seus comentários, vou ler e responder,eu adoro ler oque vocês comentam,digam oque estão achando deste comportamento estranho do Nicollas...

A e queria deixar bem claro que aqui são duas escritoras, recebo total apoio e ajuda de minha prima Débora, estamos sempre apoiando uma a outra no decorrer do livro, então só temos a agradecer uma a outra e a vocês leitores, porque sem vocês nada disso teria sentido...

Obrigada.. Beijos
Djeiny Müller.

Olhares e PensamentosOnde histórias criam vida. Descubra agora