continuaçao capitulo 2

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Tirei do bolso uma folha de papel e uma caneta. Mas lembrei-me, então, que eu avia estudado principalmente gelgrafia, história, matemática e gramática e disse ao pequeno visitante(um pouco mal-humorado) que eu nao sabia desenhar. Respondeu-me:
- Não tem importância. Desenha-me um carneiro.
Como jamais houvesse desenhado um carneiro, refiz para ele um dos dois únicos desenhos que sabia: o da jibóia fechada. E fiquei surpreso de ouvir o garoto explicar:
- Não! Nao! Eu não quero um elefante nume jubóia. A jibóia é perigosa e o elefante toma muito espaço. Tudo é pequeno onde eu moro. Preciso é de um carneiro. Desenha-me um carneiro.
Entao eu desenhei.
Olhou atentamente e disse:
- Não! Esse há está muito doente. Desenha outro.
Desenhei denovo.
Meu amigo sorriu paciente:
- Bem vês qie isto não é um carneiro. É um bode... Olha is chifres...
Fiz mais uma vez o desenho.
Mas ele foi recusado como os anteriores:
- Esse aí é muito velho. Quero um carneiro que viva muito tempo.
Então, perdendo a paciência, e como tinha pressa de desmontar o motor, rabisquei. E arrisquei
- Esta é a caixa. O carneiro que queres está ai dentro.
E fiquei surpreso ao ver iluminar-se a face do meu pequeno juiz:
- Era assim mesmo que eu queria! Será preciso muito capim para esse carneiro?
- Por quê?
- Porque é muito pequeno onde moro...
- Qualquer coisa chega. Eu te dri somente um carneiro!
Inclinou a cabeça sobre o desenho:
- Não é tqo pequeno assim... Olha! Ele adormeceu...
E foi assim que conheci, um dia, o pequeno principe.

Pequeno principeOnde histórias criam vida. Descubra agora