Capítulo 12°

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Brend*

Acordo tarde com uma dor de cabeça danada, as janelas já estão abertas e o quarto todo iluminado, meus olhos se apertam com a luz. Passo a mão na cama e só sinto o lençol de cetim, abro os olhos e só vejo o quarto os móveis e todo o resto, mas nada de Caroline, me sento e nada ainda, aperto um botão vermelho e alguns minutos depois Enzo aparece com pão e leite numa bandeja.

- Cade a Caroline? - é a primeira coisa que digo e minha voz sai esganiçada.

- Ela está no chá da tarde com senhor galahar. -meus olhos se arregalam, "puts nem acordei pra dar uma moral pra ela". Enzo apóia a bandeja sobre meu colo e não vou negar "que cheiro maravilhoso" meus pensamentos voltam-se completamente para aquela comida maravilhosa que se vai em minutos, olho para Enzo parado perto da porta e me lembro que estou de camisola sem sutiã e com alguns chupões se é que me entendem...

- Enzo, é... Roupas, sabe onde tem que me sirvam? - ele vai ao guarda roupa embutido de portas brancas, desliza a porta suavemente e pega uma sacola preta com letras douradas, bem meu estilo, e me entrega. Seguro como se esperando que ele saísse do quarto mas ele só me olha com inocência.

- Enzo...posso me trocar?...- O clima ficou estranho, ele arregala os olhos como se notasse meu olhar.

- Mil perdões, vou me retirar...mais uma vez mil perdões - ele diz se desculpando com seu sotaque doido, e logo em seguida sai pela porta fechando em seguida.
Me levanto tiro minha camisola em um gesto só, jogo-a em cima da cama e viro todo conteúdo da sacola na cama, uma jeans unissex, uma pólo linda e um sapatenis vermelho assim como a blusa, me visto com tudo e é como se alguém tivesse tirado minhas medidas. Estava a meio termo perfeita.
Desço as escadas e me sento na sala de estar observando quadros e umas bugigangas que só quem tem um lado artístico pra entender mesmo, bom, pra mim não passam de vazos e coisas velhas, "bem que podia ter um vídeo game aqui né?" me pergunto e saio a procura de um, na sala adiante uma sala de jantar com mesa para mais de doze convidados, quadros e um espelho cobre a parede completa da sala, mais adiante uma sala de TV "achei meu lugar". Entro e me sento no sofá de couro enorme, tiro os sapatos ficando só de meia no tapete mais macio que já vi, observo o tapete balançando os pés e quando olho para cima uma TV de mais de 60 polegadas cobre minha visão me deixando boquiaberta, me encosto no sofá e fico observando a TV por alguns segundos, quando uma mulher ou melhor um mulherão adentra a porta sem me ver, sua roupa de empregada é curtíssima e seu estilo está mais para miss bumbum do que empregada. Ela se abaixa e começa a espanar todo o rack da enorme sala, meus olhos nem piscam nesse momento e mal respiro, ela nota minha presença e se levanta envergonhada. Não me mexo, meus olhos não saem dela, não consigo, entrei em transe.

- Se quiser volto outra hora - ela diz saindo.

- Não, pode continuar, não quero atrapalhar seu trabalho. - me levanto e vou em direção a porta passando por ela, quando sinto mãos suaves puxando a gola da minha blusa, quando me dou conta ela me beija e me joga no sofá, subindo em cima de mim, ela pega minha mão e coloca em sua bunda e eu aperto firmemente, do nada ela se levanta, arruma o batom e sai sorrindo da sala. Como uma hipnose me levanto coloco os sapatos, e sigo-a até a cozinha, ela se debruça na bancada mostrando toda sua parte traseira com seu fio-dental, arrasto o pequeno pedaço de pano e penetro-a com vontade várias e várias vezes. Ela para e me olha atentamente.

- Esperai, já volto! - ela sai correndo e volta com algo. Me pergunto pra que isso, é um strapon para os menos informados um pênis de borracha.

- Coloca, e me come! - ela ordena e obedeço rapidamente. Ela me puxa para a dispensa e me senta em uma cadeira, então ela começa a encaixar bem devagar e gemer, ela começa a sentar com força e gemer mais e mais, em um tom que eu possa ouvir, estou ficando louca vendo ela sentar quando ouço uma voz...

- oque ta acontecendo aqui!!!??? - Caroline me olha com raiva e suas lágrimas já escorrem pelo rosto, a moça que mal conheço gozou, deixando escorrer tudo pela minha calça, ela se levanta e sai como se nada tivesse acontecido, me deixando ali, sentada na dispensa de uma mansão com um pênis de borracha todo molhado, "oque foi que eu fiz!"

Da água pro vinho - EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora