Lagrimas De Sangue

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Em uma cidade do interior de SP havia uma
menina tão linda quanto um anjo mais que se
vestia como uma vampira, seus modos eram
estranhos, ela parecia sombria, mas apesar
do seu jeito e do seu modo de se vestir ela era
doce. Ela era acostumada a ir ao cemitério
todos os dias, certa vez o vigia a pegou
falando sozinha lá dentro e a perguntou com
quem ela estava conversando ela então o
respondeu que conversava com alguns amigos
e parentes que já estavam mortos o vigia sem
entender nada apenas avisou que estava
fechando os portões ela foi embora no dia
seguinte como de costume voltou ao cemitério
para conversar com seus "parentes e amigos",
porem aquele dia ela estava angustiada mais
do que o normal e nas mãos estava
carregando algumas rosas cujo espinhos
haviam ferido suas mãos já acostumado com
suas visitas diárias o vigia não falou nada.
Não demorou nada ela saiu o vigia estranhou
já que ela costumava ir e ficar metade do dia
lá então ele perguntou a ela "mas já?" ela
respondeu a ele "hoje vou mais cedo alguém
lá dentro me falou que o motivo da minha
angustia é o qual vou fazer um passeio onde
vou chorar lagrimas de sangue e do qual na
próxima vez que eu vier aqui eu estarei com
os olhos fechados" ela foi embora e o vigia
sem entender nada apenas achou que ela era
louca, porem no dia seguinte ela não
apareceu para sua visita e tinham avisado a
ele que uma garota que foi assassinada a
sangue frio cujos olhos haviam sido furados
estava sendo velada no necrotério da cidade e
seu corpo seria enterrado ali. No momento
passou pela sua cabeça que poderia ser a tal
menina, para matar sua curiosidade ele foi ate
o necrotério e quando viu o corpo e constatou
que era a menina ficou surpreso. Passou
alguns dias o vigia viu alguém dentro do
cemitério, mas como? se ele não viu ninguém
entrar então ele escutou uma voz conhecida
era a voz da menina assustado ele saiu dali e
foi para seu posto e falou para si mesmo que
eram coisas da sua cabeça. Um dia desses
algumas amigas foram visitar o tumulo dessa
garota e levar rosas, elas entraram colocaram
as rosas em seu tumulo e notaram algo de
estranho voltaram a portaria e perguntaram
se mais alguém havia ido ao cemitério visitar
o tumulo dela ele respondeu que não, pois
depois que ela morreu era difícil ele ver
alguma pessoa lá, pois era ela que ia lá todo
dia. No dia seguinte bem no finzinho da tarde
antes do cemitério fechar uma das amigas da
garota foi novamente visitar seu tumulo mais
logo que ela entrou o vigia ouviu um grito e
viu essa menina sair correndo e parou a no
meio do caminho e perguntou a ela o que
havia acontecido ela respondeu que viu sua
amiga (a garota) com os olhos perfeitamente
abertos sem nenhum machucado porem
escorrendo sangue como se ela estivesse
chorando lagrimas de sangue. O vigia não
acreditou muito mais no dia seguinte foi ao
tumulo da garota ver como estava depois das
visitas e encontrou as rosas que as amigas
tinham levado há três dias atrás em perfeito
estado, mas com todos os espinhos
manchados de sangue como se alguém os
tivesse acabado de pegar e no tumulo gravado
"por favor, não tenha medo dessa alma que é
triste e amaldiçoada", o vigia não sabia como
a escrita apareceu no tumulo, mas quando ele
acabou de ler e olhou para cima ele viu a
garota trajando luto como de costume
chorando lagrimas de sangue, ele saiu
correndo e assustado saiu do emprego e
dizem que desse dia em diante quando o dia
se torna noite vê-se a garota saindo do
cemitério com rosas nas mãos escorrendo
sangue e chorando lagrimas de sangue e o
novo vigia do cemitério conta que às vezes vê
uma menina de preto andando pelo cemitério
e que todos os dias o dia todo ele a ouve
conversar e que quando vai algum parente ou
amigo visitá-la sai de lá afirmando que a viu
chorando lagrimas de Sangue e a amiga que a
viu primeiro perdeu o medo e agora com o
mesmo costume da garota morta vai todos os
dias ao cemitério visitar seu tumulo e conta
que uma das coisas que a garota conta é que
sua triste alma só ira descansar quando
souber quem foi que furou seus olhos e depois
tirou sua sombria vida.

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