cap. 14

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Não há mais como ficar sem ela. Me sinto um inútil. Um merda por ter falado aquilo à ela. Porém, era verdade. Eu não podia iludir ela, eu a queria para sexo, realmente. Porém, eu a considerava muito, não queria que isso acontecesse.
Nesse último mês a única coisa que me passa pela cabeça é sua expressão triste ao se levantar daquela cama correndo e aos prantos, por causa minha.
Eu tentei afastar aqueles pensamentos da minha cabeça e resolvi dar uma volta para espairecer. Cansei de ficar em casa sofrendo por uma garota qualquer. Que ela seja qualquer, assim espero.
Desliguei a televisão e fui tomar banho.
Ao entrar no banheiro eu senti seu perfume e parece que ouvi sua voz me pedindo socorro. Balancei a cabeça tentando afastar tudo sobre ela, mas não consegui.
-Harry! Me ajuda. Por favor. Rua 13, apto 550. Por favor...
Caralho! Pàra!
Me despi e entrei no banho. Aqueles pedidos de socorro não saíam da minha cabeça. Até que me lembrei do que ela havia falado: estou com o pressentimento que será nossa última manhã juntos.
Merda!
Acho melhor ir até esse lugar...
Vesti minha calça preta, cuja é bem colada e um blusão também preto. Logo coloquei minha bota marrom e minha toca preta.
Saí voando pela porta do quarto e lembrei que meu primo Liam estava dormindo lá em casa, voltei até seu quarto e avisei-o que iria sair.
Peguei as chaves do meu carro e fui até o local.
*
*
*
Chegando no local, de cara percebi que era um prédio abandonado. Eu desci do carro totalmente desconfiado e sempre olhando pra tudo que era lugar.
Entrei por uma porta de vidro, que por mais estranho que pareça estava quebrado. O local tinha jeito de que tinha sido incendiado, mas à pouco tempo, ainda tinha forte cheiro de cinzas. Eu fiz uma careta ao tropeçar em algo: um salto vermelho, igual ao que eu tinha dado à Gabriela.
Eu senti um aperto no meu coração, mas continuei andando.
Eu estava lento demais, dez passos eram dois minutos, eu estava com medo do que eu poderia ver.
Eu comecei a subir uma escadaria e ouvi um choro de uma criança. Como eu amava criança, eu subi as escadas correndo indo sempre em direção ao choro.
Entrei numa sala e avistei um berço com uma criança dentro, ela estava em pé. Acredito eu que ela já beirava o seu primeiro aninho. Eu caminhei até o berço e a balancei até ela parar de chorar.
-Shh bebê, vai ficar tudo bem. -eu escorei seu lindo rostinho no meu ombro. -Onde está a mamãe? -cochichei e dei uma boa fitada ao redor daquela sala.
Eu virei de costas para o berço e de frente para um armário, onde havia uma mulher caída na frente.
Era ela.
Era minha pequena e dócil Gabbe. Eu corri até ela, com a criança ainda em meu colo e virei seu pequeno rosto para mim. Ela estava toda machucada.
Larguei a criança no meu lado e sempre, com maior cuidado, peguei seu corpo e levei para meu carro. Não, Não deixei a criança de lado, voltei para buscá-la.
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Pelo amor de Deus, não me culpem pela demora. A inspiração não tá muito boa. Porém, estou tentando!

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⏰ Última atualização: Sep 13, 2015 ⏰

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