Virtual Doll. || N.H

∆ 05 - Eva ∆

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Dia Seguinte

Acordo do meu sono profundo com o toque da campainha. Pego no telemóvel verificando as horas. 8:43 AM. A minha mente pergunta-se quem será a esta hora, mas a única resposta que tenho a essa pergunta, é ser o meu raio de Sol. A Lux.

Vou até à porta de entrada aos tombos devido a ainda estar meio ensonado.
Olho pelo buraco de visão da porta e sorriu ao ver que tinha razão.

Lux: Niall! - ela salta para os meus braços assim que abro a porta.
Me: Olá meu amor. - sorriu espalhando vários beijos pela sua cara.
Louise: Desculpa Niall, mas eu preciso mesmo que fiques com ela. - diz apressada.
Me: Não te preocupes. - digo amavelmente.
Louise: Adeus filha. - ela despede-se da Lux com um beijo, assim como a mim e acaba por ir embora.
Lux: Eu quero jogar. - ela olha-me.
Me: Amor vamos para o meu quarto e jogamos lá sim? Está mais quentinho na cama. - faço-lhe algumas cócegas na barriga.

Vou até ao meu quarto com a pequena ao meu colo e agarro no computador.
Frases passam pela minha cabeça assim que ligo este. As frases que ontem eu e a Layla dissemos um ao outro.

A última foi ela a dizer "Um dia vais ser só meu.".
E será que isso vai acontecer? Pois. Não sei. Apenas o tempo o dirá.

POV Eva (este POV só serve para verem a prespectiva da Eva sobre as crianças)

O alarme que tinha acionado no relógio toca. 3:30 PM.
A estas horas, sou obrigada a acordar as crianças que estão a fazer a sua sesta, para elas brincarem entre si, e comigo, mesmo eu não o fazendo.

Tomo conta de 5 crianças, a que eu chamo de pestes ou criaturas.
Portam-se mal, choram, sujam tudo. Eu não fui feita para este trabalho. Aliás, ninguém merecia tratar destas miniaturas.
Deveriam de ser os pais a tratar destas. Não eu.
Não gosto delas. Elas têm a posse de tudo. Sim, sim têm a posse de tudo. Pelo simples facto de fazerem beicinho, ou até mesmo choramingarem só para terem o que desejam. Mas comigo? Não. Não cedo a estas criaturas mimadas.

Acabo por acordá-las e estas começam a fazer birra no preciso momento em que o meu telemóvel toca. Niall. Deslizo o dedo pelo ecrã para desligar a chamada e guardo o telemóvel no bolso de novo.

POV Niall

O som frenético da chamada estava a deixar-me impaciente.
Finalmente esse som parou e alguém atendou.

Me: Estou? - digo mas não recebo resposta. - Sim?

Nada. Nenhuma resposta do outro lado da linha. Mas algo me despertou a atenção.

"Saiam!"
"Atreve-te a gritar mais uma vez!" posto esta frase ouve-se um estrondo.