Entrevista com William D. Hoffmam - livro "No laço do cowboy"

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Entrevista realizada no dia 18/07 com o escritor William D. Hoffmam do livro "No laço do cowboy"

1 - Conte-nos mais sobre você.

Meu nome é William, mas a maioria me conhece por Hoff ou Hoffmam. Tenho 23 anos e tenho pavor da morte. Viver é melhor e prefiro a vida. Bem, sobre minhas obras, eu escrevo tudo que envolva fantasia, mas recentemente iniciei algumas estórias de romance/hot que serão publicadas este ano na Bienal do Rio de Janeiro. Quando vou escrever gosto de tomar café e ouvir músicas para dar uma "moral" no meu cérebro.

2 - Como é o seu processo de criação? Como é sua rotina e quanto tempo leva em média para termina um livro?

Meu processo já se "cria" de uma vez na minha mente, não sei como isso ocorre, mas quando me vem uma ideia, seja romance ou fantasia, ela já diz "oi" completa. E minha rotina de escrita se resume em: escrever durante o tempo livre que tenho à minha disposição na empresa, e revisar tudo que eu escrever durante o dia em casa durante a noite e/ou aos fins de semana. Geralmente escrevo uns 2 ou 3 capítulos por dias com, no mínimo, umas doze páginas A4 cada cap.

3 - Quais são seus sonhos como autor (a)?

Ah, um jogador de futebol sonha em jogar em alguns dos muitos times europeus, seguindo a lógica ... um autor - eu - deseja ter resultados satisfatórios no compartilhamento das suas obras não somente no seu país origem, mas sim em quantos forem possível. E, mais: uma adaptação a filmes e/ou seriados.

4 - Qual foi o momento, cena mais difícil para você escrever das suas histórias?

Até o momento foram duas: no livro Amuleto Godrine, obra de fantasia angelical que, logo, estarei reescrevendo-o, temos a cena em que Uriel e o vilão Asmodeus se enfrentam pelo tudo ou nada. Além de uma batalha de tirar o fôlego, há o motivo de ele estar enfurecido com o Duque demônio. E, por fim, no livro de romance/hot, No laço do Cowboy, que estará dia 06/09 em lançamento na Bienal, Marcus enfrenta uma dolorosa surpresa do destino que o faz cair das mais altas nuvens no mais extenso dos abismos.

5 - A plataforma Wattpad é um divisor de águas na vida dos novos autores. Nela existem excelentes obras desconhecidas. O que foi e o que é essa plataforma para você?

Eu vejo esse aplicativo como uma nova forma de "arrancar" e dar aos novos autores chances de um dia entrarem no mercado editorial. Há muita gente que manda bem por lá, porém, ainda permanecem do "desconhecido".

6 - De onde vêm os seus personagens? São inspirados em pessoas reais ou em fatos?

Meus "amigos" imaginários vêm de mim. Hilário ou não, às vezes eu bato um papinho com eles, daí nos apresentamos e se eu for com a cara dos indivíduos eu os chamo de filhos e os batizo com nomes legais.

7 - Qual de suas obras/personagens é seu favorito? Por quê? O que ele significa para você?

Eu gosto de todos, até dos maus eu dou uma pequena trela para eles. Mas, em cada livro sempre temos àquele! Mas eu gostei demais do arcanjo Uriel por ele ter uma mente fechada aos princípios mundanos, mas ao conhecer a caçadora prova que o AMOR não tem barreiras. Seja no natural ou no sobrenatural lá está ele ligando criaturas.

8 - Encontrou alguma dificuldade nessa trajetória como escritor(a)? Tem projetos futuros? Se sim fale um pouco sobre

Dificuldades todos nós temos, não é, minha cara? Mas vamos dando coices pulando as adversidades. Obras que já estão esquematizadas: Trilogia Relíquias. Romance/sobrenatural, Trilogia Rivais de Sangue, Romance/sobrenatural, O preço do amor, Romance/De época/escravidão, e além do Ramon e André, livro 2 e 3 da Série Os Valentim.

9 - Quais livros/escritores marcaram sua vida? Por quê?

Se tem uma coisa que detesto é mentira! Serei sincero. Eu, D. Hoffmam, não tenho autor favorito nem um que me servi como "espelho" a seguir. Eu prefiro escrever do que ler, e por meu tempo ser curto dedico-me mais à escrita. Mesmo assim, ainda consigo ler as obras de alguns amigos meus. Mas, referente a livros, os que me levaram a esse mundo foram Os Saltimbancos e A Odisseia, quando eu tinha meus 11 anos.

10 - Deixe algumas palavras para seus leitores.

Leitores, vocês são lindos e lindas. Nós, escritores, não vivemos sem seus olhinhos grudados em nossos livros. E peço que nós, brasileiros, também possamos dar mais chances à nossa origem literária. Os autores de foram manda bem? Mandam! Mas por aqui também tem meio mundo que manda talvez até melhor.

Fale um pouco sobre sua obra, como foi escrevê-la? Do que se tratar?

Minha obra narra a estória de um peão sem vergonha que vive como se a vida fosse um pedaço de nada. Mas, em um certo momento a mesa vira e tudo que ele fez será posto à mesa como salada apimentada. Escrever Marcus foi como comer uma pizza mista. Ora lá estava eu no hot quebrando os neurônios para descrever luxúria, de repente era o doce amor a mandar numa estória tão pesada, logo em seguida era o drama a dar um "oi", e por aí vai. Em Marcus vocês encontrarão de tudo. Desde lágrimas a gargalhadas, muitas gargalhadas. Quem leu já sabe, só falta você. Abraços.


Entrevistas com escritores 2015(Finalizado)Onde histórias criam vida. Descubra agora