Sendo Perseguida

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-Mas que merda foi àquela Drica?
–Saio do carro, vejo ela sentada na varanda de Lissa. Com o capacete no colo.
–Como assim? “Que merda foi àquela Drica?” –Ela se levanta e coloca o dedo sobre o meu ombro.
–Vocês duas que droga é essa? Vocês estão se escutando. –Lissa fala empurrando Drica de perto de mim, ficando entre nós. –Eu fiquei feito uma idiota vendo vocês duas praticamente caírem em cima deles. E eu sentir como não pudesse fazer nada, apenas assistir tudo Aquilo. Drica agora eu entendo, precisamos buscar por respostas, sinto que aqueles caras, não é boa coisa não.
–Me encosto perto do carro e falo: Você tem razão! Drica me desculpe e Lissa também. Sabe...eu à vi novamente, só que dessa vez ela estava usando uma capa preta e quando ela apareceu eu dei atenção apenas para ela, o Dake me disse algo, porém eu não me recordo foi então que eu chamei pelo seu nome depois de tudo aquilo ele me perguntou quem era, apenas o ignorei, quando ele se aproximou de mim me sentir fraca, como se tivesse sugando minha energia, e o Seth eu me arrepiei mais, a Adelina apareceu, me acalmou. É isso que eu não entendo uma hora ela estar lá outra hora some. Caramba como isso me confunde. –Falo colocando às mãos sobre a cabeça.
–Sabe –Lissa começa a falar. -Hoje mais cedo eu falei que você estava apenas “maluca”, mas agora sei que não estar, espero que a Sr.ª Maya a avó da Drica, possa te ajudar. –Drica senta nas escadas colocando as mãos nas pernas e apoiando seu queixo nelas dizendo: -O quanto mais rápido formos, mas rápido serão às respostas.
–Vamos essa semana. Hoje é quarta. Temos que comprar às passagens?
-Lissa fala: Hoje não posso, tenho um encontro com o Jacke. –Drica retruca:
-Quem diabos tem um encontro todos os dias? –Lissa revira os olhos.
–Hei nem olhe para mim eu tenho...
–Vai me dizer que em plena quarta-feira você tem um encontro com o Josh? Drica.
–Qual o problema? Mellina?
-Nossa! E você ainda fala da Lissa...
–Ei sua vadia, não é um encontro é apenas…Espere ai isso não é da conta de vocês.
–Lissa tem o quê de bom em sua geladeira? Estou faminta. –Falo colocando a mão sobre minha barriga, vou subindo as escadas da varanda abro à porta da casa dela, ela diz: -Ei quem te convidou? –Paro. Olho para ela e entro dizendo: -Sou de casa não preciso de convite.
Vou direto para à cozinha e Drica me acompanha. Faço sanduíches para nós duas. E a Sr.ª Peggy a empregada da Lissa ela nos fita, dizendo: A senhorita estar fazendo uma tremenda de uma bagunça  em minha cozinha. Sente-se na sala de visitas eu termino os levo para vocês.
Drica fala: -Não precisa Sr.ª Peggy, ela irá terminar e pode deixar ela também irá limpar. A Sr.ª Peggy solta uma risada contagiante dizendo.
–Vejo que a senhorita Bestter, ainda permanece à mesma de quando criança. Um gênio muito forte, mas pode deixar eu faço o meu serviço e as senhoritas esperem na sala.
–Quanta modéstia Peggy, permita que elas limpem a própria bagunça. –Falou Lissa.
-Eu disse a Sr.ª Peggy mais ela quis ser gentil. –Drica se alto defende.
–Meninas. Sou de casa esse lance de visitas não é para nós eu e Drica iremos limpar. –Drica solta um sorriso sarcástico dizendo: Como queira Srtª Scarlett.
–Espere um momento...-Falo. –Drica vamos até o quarto de Lissa, você vem junto. –Ela me olha e nos segue. Subimos as escadas e entramos no quarto dela. Drica sentou-se na poltrona, Lissa ao seu lado. –Garotas acho que têm algo muito estranho nessa história. –Qual história? Mell?
-Drica pergunta.
-Olhem bem, primeiramente aqueles garotos estavam no segundo andar do colégio nos observando, segundos depois eu sinto calafrios e quando olho mais uma vez eles não estão mais lá.
Segundo quesito: Um deles aparece em minha frente o Dake e o outro atrás de nós. Terceiro quesito: Como o Seth saberia o seu sobrenome? Se em sua moto está o seu nome? –Cada frase que eu terminava elas ficavam boquiabertas. –Quarto quesito o Dake me falou que era novo no colégio e também no país.
Quesito quinto e o mais importante: Por quê...a cada frase que eles davam, nós não dissemos nenhuma palavra? Apenas... –Dou uma pausa engolir em seco, paro de andar em círculos, olho para elas. –Drica fala terminando minha frase:
–Fazer exatamente o que eles queriam que façamos.
–E o que eles queriam? –Perguntei.
–Tá legal agora eu estou ficando assustada. –Lissa fala, levanta-se da poltrona, coloca à mão na cabeça com preocupação.
-Quero resposta o quanto antes. -Disse Drica.
–E eu vou cancelar o encontro com o Jacke.
-Lissa não precisa fazer isso. Já são 07:44 p.m. Você tem um encontro daqui há alguns minutos. E à Drica também. Eu vou em casa, pego meu carro e....
–Como assim? Mell você não...pode ainda não consegue dirigir. Deixe que eu te levo. –Faço sinal com à mão que é para ela parar e digo:
-Tenho que superar, isso já passou muito tempo... relaxa minha casa é à alguns quarteirões daqui, pego meu carro, vou até lá. Compro para nós três.
-Essa seria uma boa hora para não está de castigo. Meu pai tirou o jatinho de mim. E disse que não usarei ele por um bom tempo. Não só ele como qualquer outro transporte, porém eu não fico sem minha Baby.
-Legal... os meus pais estão viajando, não me autorizam à viajar, eles falaram para os nossos empregados me deixarem longe de encrenca. Ainda acho que meus pais não confiam em mim. –Falei.
–Por sua vez Lissa fala: -A minha mãe está em Milão fazendo sua nova temporada de roupas. E o papai está viajando à negócios.
–Espera um pouco... –Olho para cima e dou uma risada. –Em que século nós estamos? ...
–Século Xll –Respondeu Lissa, fazendo sinal de dois, duas vezes com os dedos das mãos.
-AiMeuDeus –Drica fala aterrorizada com à resposta de Lissa. Ela se levanta e dá-lhe um tapa na cabeça de Lissa que ela vai para frente dizendo: -Au! Sua vaca, o que foi que eu falei demais?
–Lissa onde você estava na aula de história? –Continuei. –Já sei... Mandando mensagens para...
-Cala à boca! –Ela me interrompe. Faço sinal se rendição. –Ei estamos no século XXl. Ok? Só para deixar claro. Continuando o nosso assunto: -Ligo para o Aeroporto, reservo três passagens e nos mandamos. Fim de papo. Agora tchau.
–Pego minha mochila. Saio do quarto vou até o corredor, desço as escadas, avisto o Jacke e o Josh:

–Será um encontro duplo.
-Mell não sabia que estava aqui.
–Disse Josh
-Bingo! –Ergo as mãos e continuo à descer as escadas: -O que os garotos maus estão tramando para hoje?
-O que os caras maus costumam fazer? O de sempre. –Jacke fala com ironia.
–Uau. Não sabia que você era desse tipo Jacke. –Vou em direção à eles e o Jacke revida: -Sou o tipo de qualquer garota Mel.
-Dou um meio sorriso e um tapinha no ombro dele: -Espero que seja apenas o tipo dela. Se fizer alguma coisa da qual ela não esteja interessada, ai meu caro Jacke. Quebro o seu pescoço.
-Não sabia que era tão má assim. –Josh fala com um tom de voz surpreso, continua: -Eu esperava isso dá Drica não de você.
–Até mais. –Me viro de costa falando:
–Há! Quase esqueci. –Dou meia volta e continuo: -As garotas estão lá em cima esperando por vocês, podem subir, segundo andar, terceira porta à esquerda.
-Fecho à porta e dou bastante risada. Fico na varanda por alguns minutos e...
-Mellinaaa Scaaarlett. –Ouço a voz das meninas como um coral. Vou para rua e vejo elas na janela.
-Você me paga. –Gritou Drica com uma toca na cabeça e de hobby, jogando um cabide de roupa em mim. Continuei à ri. E para completar à Lissa estava de bobes na cabeça. Com uma escova na mão. Com a cara toda emburrada. Sair dali e vir os carros dos garotos estacionados. Comecei à caminhar, minha casa ficava algumas quadras de lá.
–Não acredito que fiz isso. Pareço uma criança, pregando peças. Caramba está fazendo muito frio. O que será que àqueles caras queriam, lá no estacionamento do colégio? Isso é bastante estranho. Murmuro: “Tenho te observado Mellina, você faz o meu tipo.”  “Em breve saberá quem sou”
-Bingo. Gritei. –Espere um pouco! Ele disse que estava me observando, ele me parece familiar. Não acredito, já vi ele, mas quando? Fiquei em silêncio tentando lembrar de onde eu já tinha visto. -Ahhh! Lembrei! –Grito batendo minha mão em forma de punho com a outra aberta.
-Quando estávamos saindo do shopping outro dia. Eles andavam com um pessoal no colégio, outra vez foi na festa das patricinhas, ele abriu à porta do banheiro quando eu estava vendo Adelina, depois no estacionamento da escola. Dake seu cretino, você esteve me observando sempre. Escuto um barulho, vindo atrás de mim. –Ai caramba! Começo à caminhar mais rápido. Uma luz de carro muito forte vem atrás de mim. Olho para trás mas as luzes estão muito alta para saber quem é, esse alguém desliga os faróis continua a me seguir. Olho para frente e meu coração começa à acelerar,  meus passos também, estou quase correndo, olho mais uma vez e o carro sumiu. Paro e falo: –Está legal garotas vocês conseguiram pregar uma peça em mim. Querem me matar de susto? –E nada...apenas o silêncio prossegue. Caminho mais rápido e minha casa já estar visível. –Graças à Deus. –Falo ofegante colocando à mão no coração. Sinto à presença de algo, começo a correr, muito rápido, caio no chão com muita força rasgando os meus joelhos no asfalto, sinto que alguma coisa entrou em minha pele.
–Maldição. –Gritei.
–Olho para trás e vejo uma pessoa, estar muito escuro para ver o rosto, esse alguém vai se aproximando e eu me levanto.
-O que você quer?
-Avistando um sobretudo branco, e me lembro que o Dake estava usando. Mas ele não para apenas vem até mim. Eu levanto e vejo que os meus joelhos estão sangrando muito, me viro para correr, já estar diante de mim.

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