Capítulo 30

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Nota final importante

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Dois dias depois

Caminho em direção ao restaurante do costume, com Zayn a meu lado. Não trocamos palavras, na verdade, queria falar com ele, queria ouvir a sua voz, apesar de a minha mente berrar que eu não posso querer uma coisa dessas. Passaram apenas dois dias desde que sonhei acordada no trabalho e o meu corpo berra por Zayn cada segundo que passa, o que não devia acontecer.

Que nervos, ele chega aqui e cinco dias depois eu tenho uma vontade enorme de lhe fazer coisas menos próprias.

Entrámos no restaurante, quer dizer, café e rapidamente descontraio ao sentir o ar mais ameno do ar condicionado embater no meu corpo.

"Evelyn, bons olhos te vejam." Dean cumprimenta e eu sorrio-lhe. Assusta-me um pouco esta paixão que Dean tem por mim. Não sei se é por ele ter o mesmo nome do meu pai ou se é por ele ser terrivelmente mais novo que eu.

"Olá, Dean." Cumprimento e o seu braço rodeia a minha cintura.

"Cada dia que passa estás mais gira." Ele pisca-me o olho e Zayn coloca-se à sua frente, olhando-o.

"Tu e as tuas mãos longe dela." Rosna e Dean rapidamente me larga, o que me faz rir.

"Olá, Evelyn!" A voz de Dylan soa e eu sorrio-lhe.

"Olá!" Cumprimento e Zayn olha-o com um ar superior.

Aquele olhar protetor de namorado ciumento.

"Mas também é aquele olhar de irmão protetor." O meu subconsciente diz e eu fecho os olhos, sentindo as lágrimas formarem-se nos mesmos.

Estúpido subconsciente.

"Evelyn?" Zayn chama-me e eu volto a abrir os olhos, engolindo a pequena grande vontade de chorar. "Estás bem?" Pergunta e eu assinto, ignorando a corrente elétrica que percorre o meu corpo quando a mão de Zayn afaga o meu braço.

"Tens a certeza? Pareces um pouco pálida." Uma voz feminina soa nos meus ouvidos e eu direciono os meus olhos até ao local proveniente da voz, encontrando-a ao meu lado a fitar-me com uma expressão preocupada.

Mete a preocupação num sítio que eu cá sei, cabra

Sinto a raiva a fervilhar dentro de mim e aperto as minhas mãos à volta das minhas pernas, numa tentativa de me acalmar um pouco, apenas um pouco.

Tentativa falhada com sucesso

"Absoluta." Estalo e viro-me para a porta.

"Onde vais?" Dylan pergunta.

"Perdi a fome." Revelo e saio do café. "Cabra." Rosno e caminho para o trabalho novamente.

"Evelyn!" Ouço Zayn gritar mas continuo o meu caminho, pensando no facto da Perrie trabalhar ali e no facto de ela e Zayn falarem todos os dias.

Controla-te, controla-te, controla-te, controla-te, controla-te, contro-

"Cabra!" Grito e bato com o salto na calçada. "Cabra, cabra, cabra!" Grito à medida que bato com o pé no chão.

"Evelyn, o que se passa?" Zayn agarra no meu braço mas eu largo-o de imediato.

"Nada." Estalo, a raiva a cegar-me com apenas sete palavras proferidas por aquela cabra de duas pernas, cabelos loiros, olhos azuis, linda, muito mais bonita do que eu.

"Nada como?" Interroga e coloca-se à minha frente, impedindo-me de andar. "Tu estás chateada." Comenta.

"Porque é que não vais ter com a Perrie e me deixas em paz?" Pergunto irritada e um sorriso atravessa o seu rosto. "O que é?" Pergunto rudemente.

"Tu estás com ciúmes?" Pergunta e eu ergo a sobrancelha.

"Eu? Pfff, claro que não." Respondo e ele ri-se.

"Tu estás." Diz e eu bato levemente no seu peito.

"Não estou." Defendo.

"Vá lá, já devias ter percebido que a Perrie não é mais nada do que uma amiga para mim." Diz e eu vou para responder quando sinto algo entrar no meu olho, o que me faz logo esfregá-lo. Mas, isso só parece piorar. "Evelyn, estás bem?" Pergunta.

"Entrou qualquer coisa para o meu olho." Respondo.

"Deixa-me ver." Pede e agarra no meu pulso, afastando-o do meu rosto. Com a sua mão livre, afasta os meus cabelos e olha para o meu olho a arder um pouco devido a ter esfregado. "Abre bem o olho." Pede e eu faço exatamente o que me pediu. Zayn soprou e passou o dedo levemente por debaixo do meu olho.

Percebo o quão perto os nossos rostos estão e sinto-me arrepiar. As suas mãos colocam-se uma de cada lado do meu rosto e os seus olhos castanhos como avelãs encaram os meus. O seu polegar desliza pela minha pele e eu fecho os olhos num ato involuntário. Quando os volto a abrir, o seu rosto estava mais próximo do meu e senti o seu nariz roçar no meu.

Os nossos lábios roçam-se e eu choramingo por saber que Zayn me está a fazer sofrer. Sem demoras, levo as mãos aos seus cabelos e puxo o seu rosto para mim, juntando os nossos lábios. Uma das suas mãos desce pelas minhas costas enquanto que a outra se molda na minha nuca, por debaixo dos meus cabelos.

Talvez seja errado, talvez seja certo. Só sei que já não aguentava mais continuar a estar com Zayn sem o agarrar e beijar sempre que quisesse. Desde que o voltei a ver que uma pequena vontade de lhe arrancar a roupa cresce no meu corpo. Abro a boca e deixo as nossas línguas explorarem-se uma à outra.

O meu lábio inferior é puxado entre os seus dentes e eu sinto-me ficar com calor, com cada vez mais calor. Os seus dentes largam o meu lábio e eu volto a juntar os nossos lábios, puxando o seu lábio inferior, ouvindo o seu gemido. As suas mãos puxam o meu corpo mais contra o seu e eu sinto o seu volume nas calças.

"Senti tantas saudades dos teus lábios." Ele geme contra os meus lábios, o que me faz beijá-lo nova e furiosamente, o desejo a pulsar nas minhas veias.

"Eu também." Retribuo na sua boca.

"Estou desejoso, Evelyn." Passa os seus lábios para a pele do meu pescoço. "Eu quero foder-te, eu quero enterrar-me bem fundo dentro de ti." A sua boca suja faz a minha intimidade pulsar. "Eu quero-te só para mim." Acrescenta e chupa a pele do meu pescoço com força, soprando em seguida para a zona da pele provavelmente marcada.

Eu não acredito que ele me fez um chupão.

"Minha." Diz e beija a parte de trás da minha orelha, fazendo a minha pele arrepiar.

"Talvez nós devêssemos ir almoçar." Interrompo o momento e Zayn olha-me de sobrancelha erguida. Ainda há minutos disse que perdi a fome, mas digamos que eu estou a tentar fugir deste momento. "Não queres nada para comer?" Pergunto e um sorriso esboça-se nos seus lábios.

"Quero." Responde, aproximando-se da minha orelha, sinto os seus lábios tocarem na mesma enquanto fala. "Tu."

Olá! No capítulo anterior, eu acabei numa parte de suspense (como eu gosto), e talvez vocês queiram saber como é que isso acabou. E vão saber (obviamente) mas no próximo capítulo. BTW: estava com este capítulo escrito há alguns tempos, espero que gostem! Epah, adoro o Dean!

Beijinhos

Love you

Xx

Without You |Z.M| - Sequel Of "I Don't Believe That... I Love You"Onde histórias criam vida. Descubra agora