Hospital

323 18 3
                                    

-xeque-mate - disse o doutor Paulo com ar de superioridade –mas uma rodada?

-não obrigado

-ale

-não estou afim ok

-ok -ele se alevantou da minha da minha cama levando o tabuleiro de xadrez

-a quando vou ter alta, já estou aqui a uma semana

-quando seus nervos melhorarem - disse sorrindo

-então vou morre aqui.

-não seja dramática Alessandra - disse ele depois deu uma piscadinha pra mim e saio do meu quarto.

Indiota pensei comigo mesma enquanto deitava na minha cama fiquei olhando toda a extensão do meu quarto "prisão" de hospital ,suas paredes brancas eram sem vida , a cama ficava próxima a uma pequena janela de vidro onde eu podia ver o jardim florindo do hospital . Estou internada a uma semana nesse maldito quarto branco ,que já estava me enlouquecendo,

Doutor Paulo não deixou a policia falar comigo durante minha internação. Isso e um alivio , pois não quero falar com eles.

Minha vida de internada esta indo mais ou menos mal , A comida daqui e péssima sem um pingo de sal, nunca imaginei q eu ia senti falta de sal. Mas tenho que comer pra sai logo daqui.

Os dias são calmos e chatos tendo nada pra fazer ou alguém para conversa pois não recebo visitas por que não tenho família nem amigos estou sozinha ,mas tenho as enfermeiras e que são legais quando alguma tem tempo fica um pouco comigo,e também tem o doutor Paulo que fica me enchendo com jogos de xadrez pois sou péssima e ele ama ganhar as vezes acho que ele e louco

Mas as noites que são piores pra mim pois a solidão e os pesadelos me acompanham, tem noites que fico acordada olhando pra janelas de vidro do meu quarto vendo estrelas no céu e o vento que fazia as árvores se agitarem com sua força, fico olhando ate chegar o sono que raramente aparece.

9:00 am

Dr Paulo entre no meu quarto carregando aquele maldito tabuleiro de xadrez "merda"

- não to a fim de joga hoje – fui logo falando pra ele

- você e um estraga prazeres sabia

- não sabia

-pois você e –disse ele fazendo cara de criança mimada ,mas que medico vagabundo e esse.

-eu só quero sai daqui e ir ao enterro dos meus pais

-mas você não pode ainda ale

-por que ?

-seus nervos estão muito estáveis. - Disse me olhando nos olhos Dr. Paulo nunca mentia pra mim sempre me olhou nos olhos e falava isso , e as vezes eu concordava com ele eu ainda andava muito nervosa com tudo a um som podia me assustar ,mas eu estava melhorando já estive pior tipo passar o dia todo chorando,mas agorra estou bem melhor e pelo menos e o que eu acho .

-ok - dei por vencida – e quando vou ter alta nas suas contas

-logo logo ale –disse ele enquanto saia do meu quarto –a alguns policiais virão aqui fazer algumas perguntas a você e também para você assinar os papeis para liberação dos corpos dos seus pais .

-o que? Mas eles não vão nem espera eu ter alta para o intero.

-Eu não sei ale eles disseram que terão que fazer isso logo.

Fique triste com isso eu não vou poder da o meu ultimo adeus aos meus pais, pra piorar eu tinha que conversa com os policiais ..odeio policiais

-então que horas eles estarão aqui?

-Às 17 horas.

-e...ee...e eu vou ficar sozinha com eles ?

-e claro que não eu ficarei aqui com você não se preocupe - desse dando uma piscadinha e saindo do meu quarto,novamente fiquei sozinha na companhia dos meus pensamentos.

as 12 horas minha barriga já estava roncando , já era hora do almoço mas não fiquei muito feliz pois a comida do hospital e péssima,

Almoço "eca" a primeira coisa que vinha na minha mente ,quando meu prato foi colocado sobre a mesinha colocada sobre o meu colo, era uma mistura de papa de batata branca e uma coisa que poderia ser carne mas parecia mais uma mistura de ração de cachorro com água e arroz e tudo sem sal para lembrar "eca°²" "odeio comida de hospital"

Comi sem reclamar por quê? Pessoas que trabalham em hospitais são muito sensíveis quando o assunto e você se negar a aceitar a bela refeição que eles oferecem "eca°³"

Em quanto eu comia eu observava as pessoas que iam e voltavam nos corredores do hospital todas caras conhecidas dos enfermeiros e médicos que trabalhavam naquele horário.

Mas uma coisa ,não um homem chamou minha atenção ele estava no balcão das enfermeiras que ficava na frente do meu quarto ,ele e estranho pensei comigo mesma ele estava vestido todo de preto seu sorriso me dava medo que criatura estranha .

Ele conversou um tempo com as enfermeiras e depois andou em direção ao corredor a onde ficava meu quarto, ele parou em minha porta "de perto ele era mais esquisito ainda " ele ficou um tempo olhando pra mim, parecia que ele estava lendo minha mente, depois de um tempo ele deu um sorriso meio assustador, que me deu um frio na espinha, saio assoviando uma musica bem estranha que eu nunca ouvi na minha vida "mas que merda foi essa " Mas que cara. estranho era esse

Passei o resto da minha manha calma como as outras só fiquei esperando, os policiais que vinham me encher "droga" o dia esta começando bem SQN.



sanguessugaOnde histórias criam vida. Descubra agora