CAPÍTULO 6

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Boa noite meus forninhos! 

Como prometido, vamos matar a saudade desse casal maravilhoso.

Espero que gostem e até sexta!

Estou em uma batalha acirrada com Hector. Ele foge de mim mais que tudo, e eu tento lhe mostrar que não sou nenhuma menininha. Nosso relacionamento de boa vizinhança foi pelo ralo, ainda bem que ele, dessa vez, não mudou seu comportamento com Heitor, meu querido pai e seu irmão.

O que mudou mesmo foi nossa amizade, que era bem estremecida e agora não existe mais. Estou com tanta raiva dele por ser um covarde, que não me importo de não ter sua amizade. Eu, sinceramente, o quero como outra coisa, e a última seria como amigo!

O que mais sinto falta é de não ir mais ao Parque da Cidade com ele aos sábados e assistir nossas sessões de filmes. Mas tudo tem seu preço, e se o preço a ser pago for esse para tê-lo pra mim, então vou ter que me conformar.

Passei todos essas semanas banhando perto do horário de sua chegada, na esperança de esbarrar com ele só de toalha. E consegui isso duas vezes. Vi que ele ficou babando quando me viu, e nas duas vezes que aconteceu isso, ele não desceu para jantar conosco.

Posso estar pegando pesado com ele e dificultando sua convivência com a família. Preciso ouvir de sua boca o que ele sente por mim, ele pode ter fugido todas essas semanas, só que hoje ele não escapa!

Meus pais foram passar o fim de semana numa pousada com uns amigos e eu menti dizendo que não poderia ir com eles. Disse que passaria o fim de semana na casa da Stefanini, pois tinha que fazer um trabalho enorme para entregar na segunda-feira. Quero só ver a cara do meu titio quando chegar do trabalho e me ver em casa!

Assim que ouço passos subindo as escadas, me posiciono perto da cama e começo um Strip-tease. Estou de costas para a porta, com um conjunto de calcinha e sutiã minúsculos e começo tirando sensualmente uma alça e depois a outra. Coloco a mão no fecho do sutiã, abrindo, deixando-o cair aos meus pés. Coloco as duas mãos na lateral da minha minúscula calcinha, rebolando para sair dela.

- Caralho! – O ouço soltar um palavrão.

Coloco minhas mãos em forma de "X" no peito e me viro. – Oi, não sabia que já estava em casa! – Faço cara de desentendida.

Ele continua parado como uma estátua na frente da porta, com olhos famintos em meu corpo. Retiro a mão, deixando meus seios empinados à mostra e começo a andar sensualmente em sua direção. Chego perto, ele parece sair do transe que estava.

- Desculpe, pensei que não estivesse em casa – Diz saindo e fechando a porta do seu quarto, não me dando tempo de uma reação. Que porra! Fugiu de mim, mas isso não vai ficar assim.

Coloco minha lingerie e um vestido solto bem curtinho, que se eu der uma abaixada fico com minha bunda exposta.

- Hector. – Bato na sua porta. – O jantar está pronto! Fiz a macarronada que você gosta. Vem, senão esfria.

Espero ele abrir a porta, solto um largo sorriso, com meu batom vermelho-paixão. Observo ele olhando na minha boca, babando por ela. Estou rezando para ele não resistir e beijar-me de uma vez.

- Eu não estou com fome, vou sair para um barzinho com meus colegas de trabalho.

- A Samanta vai?

- Não! Vai ser uma noite só de homens – Ele responde rápido.

- Entendo - Faço uma cara de decepção, tentando apelar para seu emocional. Não posso ficar a ver navios aqui em casa sozinha em plena sexta-feira, de jeito nenhum. – Poxa, fiz com tanto carinho sua macarronada preferida! – Faço uma carinha de cachorro que caiu da mudança. Ele fica me olhando.

Descobrindo o Proibido ( DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora