Swapping | Larry S.

One

Ei, ei. Espero que vocês gostem, tive essa idéia no meio da aula de matemática enquanto minha professora falava sobre alguma coisa que não lembro.

Beijos.

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Como todo final de ano, lá estavam todos os Tomlinson's reunidos na mesma casa, para comemorar a virada do ano.
Crianças corriam para todos os lados, pessoas que não se viam a meses conversavam animadamente e se abraçavam, a mesa estava repleta de doces e salgados de todos os tipos.
Era uma noite feliz.

Porém, nem tudo são flores.

Louis Tomlinson, ator falido, desastre da família, está longe dos palcos a meses, porém, nada impede seu drama.

Afinal, uma diva hoje, uma diva sempre.

Louis pov.

Meu cabelo está horrível, parece que enquanto eu dormia uma vaca o lambeu.

Mas hoje não poderia ser um dia melhor, final de ano, família reunida, mesa farta de coisas com uva passa e gordura, feita por aquelas sua tia gorda que derruba cabelo enquanto cozinha e tem uma grande verruga na testa.
Sacaram a ironia?

Mas isso não é o pior, em todo o final de ano aparece a criatura.

Willian Tomlinson.

Meu gêmeo do mal.

Como vive? E como se reproduz? Simples, vive em um apartamento luxuoso em Londres e só visita a família nos finais de ano, e se reproduz pelo cu.

Gay, bixa, viadão, borboletona. Como vocês preferirem.

E mesmo assim é o preferido da mamãe, o que ele tem que eu não tenho? JÁ SEI, dinheiro, muito dinheiro.

Ser pobre é um cu, e olha que quem da o cu é ele.

Queria estar morto, assim minha família passaria a virada de ano no meu funeral, mentira, eles nem iriam.

Vou de verde dos pés a cabeça, vai que assim no ano que vem o dinheiro entra nos bolsos.

Mas mesmo sendo miserável, eu namoro a menina mais linda da cidade, eu sou um homem de sorte não é mesmo?

Acho que meu real problema foi que ano passado passamos a virada de ano na praia, e eu só pulei oito ondas, da próxima vez eu vou pular umas trezentas.

As pessoas dizem que quem faz caridade tem felicidade na vida. MENTIRA, eu fiz milhares de coisas nesse ano, ajudei a senhora Marie a atravessar a rua e tudo que ganhei foi um " não fez mais que a obrigação ".

Talvez eu devesse virar Puta, porque do jeito que a vida anda não vai demorar muito para eu me prostituir para pagar uma refeição de dez contos na esquina de casa.

Nesse natal eu pedi um computador novo para mamãe e tudo que ganhei foi dois pares de meias e um chapéu de pescaria, mas Willian não, o marido milionário dele o deu um apartamento na cobertura.

Dar o cu da lucro, da lucro, dá, sacaram?

Deve ser por isso que não arrumo nenhuma peça para fazer, minhas piadas são horríveis.

Willian pov.

Harry novamente não vai passar a virada de ano comigo e com minha família, mas eu não esperava isso dele de qualquer maneira, faz dois anos que somos casados e ele não conhece ao menos minha mãe.

Nos conhecemos na faculdade, ele era popular e eu gostoso, nada melhor que juntar o útil ao agradável.

Mas nunca teve amor, era só interesse.

Louis, eu realmente tenho inveja da sua vida, mora com mamãe ainda, e namora alguém que o ama.

Louis e eu sempre estudamos em escola pública, enquanto ele dormia e zombava dos professores eu sentava na frente prestava atenção em tudo e era chamado de gay, mas eu tenho orgulho disso, tenho orgulho de escolher o amor.

Escolhi o amor para acabar casando com alguém que me trai e nunca vai me amar.

Vesti um terno Armani qualquer, um sapato social preto brilhante de couro, coloquei o anel de noivado que Harry me deu, afinal, preciso passar uma imagem forte a minha família, penteie meus cabelos em um topete para trás, passei alguma coisa nas olheiras, sim, eu uso base.

Sorri para o espelho, meu irmão estudou artes cênicas, mas o verdadeiro ator sempre fui eu.

Moro na cobertura de um dos maiores prédios de Londres, são quatro empregados ao todo, a é, tem Harry, mas ele é uma sombra, as vezes o vejo de noite passando pela porta do meu quarto.

Sim, dormimos em quartos separados, escolhemos assim, ele escolheu.

Desci as escadas que levavam para a cozinha e o vi sentado na mesa lendo seu jornal, levava o café aos lábios mas nunca desviava o olhar.

Política era mais interessante que seu marido.

- Estou indo para casa da minha família Hazzy.

- Não me chame assim Tomlinson, pode ir.

Ele ainda estava concentrado em seu jornal.

Talvez amor não seja para mim.

Minha família me trata como um rei, como um Tomlinson que deu certo. Lá sim é o meu lugar.

...

Desci do carro e vi Louis sentado na escada da porta, seus cabelos bagunçados e olhos azuis mais claros que os meus, uma roupa ridiculamente verde dos tênis sem marca ao moletom que ganhou de aniversário de dezoito anos.

Ele fumava um cigarro enquanto chutava um formigueiro e ria, ele sempre foi encantador.

Sempre teve vários amigos, várias meninas, várias pessoas o dizendo que ele era o mais lindo de nós.

- Ora, ora, se não é minha copia que deu errado. - Louis nunca se abalava por essas provocações.

Ele ergueu o rosto e sorriu, soltou a fumaça em sua boca em várias argolas e se levantou ficando alguns centímetros mais baixo que eu.

Louis é mais baixo, mais magro, seu corpo tem mais curvas, sempre foi assim. Enquanto eu sou mais alto e tenho alguns músculos.

- Além de feio é surdo? - Perguntei. Harry iria ama-lo, ainda bem que nunca se encontraram.

- Engraçado Willian que eu sou exatamente como você.

Como eu odeio sua petulância, odeio sua calma e seu corpo.

Filho da Puta.

Narrador pov

Um invejava a vida do outro, Louis quer algo melhor para si, uma vida mais agitada.
Willian quer uma vida calma, longe de pessoas interesseiras e que só pensam em dinheiro.

A contagem começava 2017 iria começar, e como dizem, um ano novo, vida nova.

Cinco.

Quatro.

Três.

Dois.

Um.

E uma explosão de fogos atingiu os céus, cores vibrantes e pessoas felizes.

Mas a vida sempre guarda o melhor para você.

Depois da tempestade vem a calmaria.

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Não foi um capítulo tão grande, mas é só um começo.
Entrem no meu perfil e vejam minha outra fanfic.

Por favor, comentem o que acharam

Obrigada a todos.
All the love