Louis one

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Eu sempre quis ser um grande ator de Hollywood, trabalhar com grandes artistas e ganhar muitos prêmios por isso (com meu talento é claro)

Mas não, eu não consigo nem lotar os teatros da cidade, quando faço algum espetáculo gratuito para meus vizinhos.
Hipócratas destruidores da arte.

Eleanor é a pessoa mais doce desse mundo, ela sempre me ajudou e me deu grande apoio em todos os momentos difíceis.

Mas eu não quero morrer em uma cidade pequena cuidando de cinco filhos, eu quero brilhar, eu nasci para isso.

Minha mãe sempre disse que eram sonhos grandes de mais para uma pessoa pequena como eu.

Mas não é somente a questão do sucesso, é a questão de quem eu sou quando estou no palco. Eu sou um Louis melhor, mais humorado e feliz.

Eu sei que eu posso fazer isso, eu sei que eu aguento ter algumas fãs na porta da minha casa em um domingo de manhã. Só preciso de uma chance.

E a grane chance está aqui, nessa cidade enorme cheia de luzes e pessoas tristes. Eu quero ser quem pode as alegrar, eu quero impedir meninas tristes de acabarem com a própria vida.

Como estava no endereço do pequeno papel azul que meu irmão me entregou, aqui era a casa dele. Se é que isso pode se chamar de casa.

Quando ele chamou isso de casa, com toda certeza ele estava sendo modesto -coisa que pensei que ele não poderia ser-.

Eram três andares, janelas de vidro enormes -com varandas- e pilares de mármore, há uma piscina na frente e jardins na lateral.
Claro que eu só conseguia observar isso já que eu estava espremido contra as grades douradas do portão.

Um homem de meia idade me olhava estranho, acho que ele deve pensar que vou assaltar a casa, e eu vou mesmo, quando for embora eu vou levar várias "lembrancinhas" junto.

- Boa tarde senhor Tomlinson. - Falou, e logo entrou em uma cabine apertando um botão que fazia o grande portão abrir.

- E aí cara? Só na boa? Quer dizer... Boa tarde senhor porteiro.

Bons modo Louis, bons modos.
Repita comigo.

-Eu não sou o Louis, sou Willian, bom comportamento e devo andar como se um pau entrasse na minha bunda todos os dias.- Repiti baixinho, para me lembrar de todas instruções.

Entrei no carro e dei partida entrando no grande jardim, um outro homem pegou as chaves e estacionou em outro lugar, me deixando sozinho na porta de entrada com três malas. Isso logo foi resolvido quando uma senhorinha apareceu na porta me servindo uma bebida vermelha em um copo, e logo depois pegando todas minhas malas. Tudo muito rápido, parecia um balé ensaiado de empregados.

A casa por dentro parecia aquelas de filme, A sala é gigantesca com uma escada enorme para um segundo andar, é tudo muito grande e luxuoso.

- Senhor Styles está tomando seu café da tarde. Gostaria de me acompanhar? - Um loiro de olhos azuis perguntou.

- Eu vou me trocar primeiro, tudo bem? - Ele pareceu confuso e acenou com a cabeça.

- Mas hm, como é seu nome?

- Niall Horan ao seu dispor.

- Pois bem Niall, a onde é meu quarto mesmo? - Sorri incerto, mas o loiro pareceu não desconfiar e me guiou até a grande porta de madeira branca no terceiro andar.

Minhas malas já estavam ali, algum empregado trouxe. Eu não iria ficar em casa com um terno né?

Vesti uma regata branca e uma bermuda jeans, fiquei descalço mesmo, porque sou dessas.

Swapping | Larry S.Onde histórias criam vida. Descubra agora