Capítulo 4- festão

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Não sei o que me deu na cabeça pra falar desse jeito com a Bia mas não me sinto arrependida. Ela me olhou estranho e depois calou a boca ( bico de galinha) olhando pra trás de mim como se alguém estivesse ali.

-Oi Nanda- era o Matheus- vamos meninas? Estamos esperando vocês à um tempão!

Andamos pro carro e tinha umas quatro outras pessoas lá. Sinceramente não ia caber mais ninguém lá então eu teria que sentar no colo de alguém e esse alguém seria o Matheus. É melhor sentar no colo de um conhecido do que de um que não conhecemos.

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A "viagem" foi longa mas me surpreendi quando entrei na festa já que estava totalmente lotada, com efeitos fantásticos e vi ele. Ele estava sentado e sozinho em uma das cadeiras que ficam perto de onde servem as bebidas, então não pude reparar como ele estava tão lindo, usava uma calça jeans escura, uma blusa social com as mangas levantadas até o cotovelo e um pouco abertas no tórax o que deixava ele muito gostoso.

Comecei andar até ele e mudou de música, que eu me lembro essa música é do Mc Duduzinho mas não consigo reconhecê-la.

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Continuo andando mesmo que esbarrando em outras pessoas até que chego bem perto dele. Ele ouve o barulho do meu salto e olha para mim.

-Oi....é - ele fala parecendo não se lembrar de mim- Amanda.

Como ele errou meu nome se foi ele que me convidou, eu queria bater nele mas estava tão paralisada que não consegui fazer nada.

-Meu nome é Nanda.- foi a única coisa que consegui dizer- Pedro vo...

Antes deu terminar a frase uma garota ruiva muito vaca e linda chegou nele e deu um beijo daqueles de dar inveja. Não ia ficar ali parada olhando os dois se beijando, então logo sai dali e percebi que já estava com lágrimas nos olhos. Como sempre pra desabafar fui direto pedir uma vodka que desceu ardendo. Eu sei que só tenho 16 anos mas também tenho sentimentos e nesses sentimentos já tomei uns quatro copos de vodka.

-Você está bem?- surgi Matheus do meu lado secando as lágrimas que caem sob meu rosto e eu não posso parar de observar o quanto lindo ele é.

-Claro que estou...vo..-eu estava tão grogue que não conseguia nem falar direito- cê não está vendo?

-Não eu não estou vendo- disse olhando firmemente nos meus olhos- mas você precisa saber que sempre vou estar do seu lado.

Não sei o que deu na minha cabeça mas ou eu estava bêbada demais ou eu estava afim dele e só conseguia olhar pra boca dele, estávamos nos aproximando ...aproximando... Até que meus lábios selassem os dele. Como aquilo era bom, sentir a respiração dele, o cheiro dele... SENTIR ELE isso que era o melhor, até que de repente o beijo parou, acho que ele sentiu o gosto da vodka e não gostou.

-O que foi?- perguntei bem perto dele porque a música estava muito alta.

-Nanda eu não sei como esplicar isso mas...

-Fala logo.-disse brava já que achei que já vinha merda.

-Melhor falar depois, agora você está tão bêbada que não iria entender o que eu quero te falar.

E saiu, como ele pode me deixar sozinha aqui nesse lugar tão.... Tão chato e horrível, pelo menos vou poder aproveitar a festa com os meus copos de vodka.

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A festa estava normal até o Pedro vir na minha direção, iria sair de lá se pelo menos eu conseguisse, já basta não lembrar do meu nome, beijar outra garota e ainda quer esfregar na minha cara? Eu não vim aqui para aguentar tanta humilhação.

-Iai gata quer dançar- fdp ainda me chama pra dançar.

-Vai chamar a sua namoradinha garoto- disse rangendo os dentes.

-Ela não é minha namorada- ele disse bem calmo- e mesmo se fosse eu quero você.

Nessa hora ele puxou minha cintura ao seu encontro onde tinha dado pra sentir o seu pênis encostando em mim. Eu estava muito desconfortável nessa situação, eu não queria perder minha virgindade nessa hora, com ele na verdade. Ele estava lenvando a minha saia enquanto andava em direção de um dos quartos da casa e eu tentava fugir dele mas não dava ele era forte demais e eu mal conseguia me mecher direito, já que minha visão estava muito embaçada. Nessa hora ele me jogou na cama e fechou a porta à chutando enquanto abaixava a calça e colocava a camisinha. Ele já tinha tirado toda a sua roupa e eu já conseguia ver ele se aproximando de mim, não pude parar de chorar só de pensar no que iria acontecer comigo.

-Ah para de chorar eu sei que você vai gostar disso.- enquanto ele falava também pegava nos meus seios.

-Não toque em mim seu idiota- tentei tirar as suas mãos de mim mas rapidamente ele me segurou com apenas uma mão.

Alguém bateu na porta e o Pedro falou:

-Aqui tá ocupado- nessa hora eu gritei muito alto pra pessoa que estivesse do lado de fora me socorresse.

Pedro tampou minha boca mas não adiantou porque quem estava do lado de fora era o Matheus que logo abriu a porta com uma expressão de raiva e acertou um soco nele, enquanto eles brigavam eu não pude manter mas os olho abertos.

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Oi gente voltei!! Por favor mesmo quem gostou vote e comentem por que se não acho que não vou ter motivos suficientes para continuar escrevendo esse livro.:' -(

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