Talvez Verdade

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Acordei no sábado, quando vi que Teyler não estava mais lá. Desci as escadas meio sonolenta, para tomar café. Ada estava na cozinha, fingi que nada aconteceu.

- Bom dia Ada.

- Bom dia Jenny!. Teyler já foi embora?

- Como?... Espera ai! Como sabe?

- Não nasci ontem! Como foi sua noite?

- Eu dormir!

Ela começou a rir, eu querendo rir, logo perguntei:

- O que acha o que aconteceu?

- A! Coisas!

- Nem brincando! Eu só dormir! Juro!

- Tudo bem! Acredito em você.

- Espero que sim!

- Poysen não mente.

- Sim... não mente!

- Mudando de assunto, aceitou o emprego que Jake propôs?

- Sim! Desculpe por ontem! Exaltei atoa!

- Coisas de adolescente! eu só não deixei que trabalhasse pela sua segurança!.

- Eu sei. Eu errei.

- Todos nós erramos. E sobre Imprinting? Como está lhe dando?

- É estranho, mas, não posso fazer nada.

- Não podemos fazer nada.

- Eu vi a ex namorada do Teyler! O " primeiro amor dele".

- Olsen me disse que ela foi atrás de você. E me contou o motivo da separação de Teyler e da...

- Kala!

- Isso! Kala! Nome estranho.

- Nome indígena!

- Como sabe?

- Haha suspeito!.

- Engraçado, a mãe de Teyler trair Olsen com pai de Kala!.

- Pior ainda não conviver com a mãe.

- Jenny!

- Sim?

- Me passou uma coisa na cabeça, só que...

- O que?

- A mãe do Teyler foi pega pelo governo certo? E se ela foi uma das cobaias?

- Está dizendo que?

- Se você e o Teyler estão ligados, pode ser por isso também!.

- Ada! Você é um gênio! .

- Jenny aonde está indo?

- Vou falar com Jake!

- Isso é só uma hipótese!

- E se essa hipótese for verdade?.

Troquei de roupa, e fui correndo para a empresa de Jake, contar tudo que eu e Ada conversamos.
Cheguei em sua empresa, era enorme, linda. Fui a recepção, a recepcionista pediu para que eu aguardasse. Surpreendido, Jake me recebeu com um sorriso, e que sorriso bonito!.

Contei para ele tudo que eu e Ada conversamos. Olhou para mim, diz:

- Jenny, está fugindo do Imprinting?

- Não! Só que...

- Pode até ser verdade, e vou pesquisar a fundo essa hipótese! Mas, não fuja do que está nítido em seus olhos!

- Isso é apavorante!

- Eu sei. Teyler me contou que te disse tudo sobre os pensadores e a nossa família! Mas, vou te contar a história de outro ângulo.

- Como assim?

- Jenny! Olsen e a mãe de Teyler tinham Imprinting. Ele era o cara mais feliz do mundo, era o adolescente apaixonado que fazia tudo pelo seu amor. Quando a mãe de Teyler o traiu, ele sentiu amargura, medo. Teyler tinha 4 meses, e eu que descobri essa traição. Quando eu e Olsen descobrimos o Imprinting de Teyler, ele viu como Teyler ficou. Parecia ele, quando descibriu o Imprinting.

- Não sabia disso!

- Olsen pode ser Durão, chato mas, ele gosta de você, sente que você vai ser por Teyler o que ele não teve no Imprinting. Olsen te proteje, ele importa com você!.

- Pensava que ele estava só sendo chato!

- Ele não sabe demonstrar afeto, se tornou obscuro depois do fato ocorrido, mas, se importa de verdade.

- Eu sou ridícula!

- Não! Mas, não tente disfarçar isso que sente pelo Teyler. Isso pode machucar a você e o Teyler!.

- Ele não sente nada.

- Ele é como você! Esconde o que sente, para não destruir a amizade que construíram.

- Tudo bem! Eu entendi. Eu estou indo.

- Não esquece que na segunda você começa!

- Ok! Muito obrigada!.

Abraço o Jake, e me sinto bem mais aliviada conversando com ele. Antes de ir embora pergunto:

- Como se chamava a mãe de Teyler?

- Debbie!

- Debbie?

Fui embora do escritório, e com esse nome em minha cabeça. Então, me lembro no primeiro dia de aula, quando a secretária esquisita da escola me chamou de Debbie!.

Como a secretaria da escola funcionava dia de sábado, sai com pressa conversar com a secretária. Teyler sentiu meu desespero e apareceu na minha frente perguntando:

- Jenny! O que foi?

Contei tudo para Teyler, fomos até a escola as pressas. Quando chegamos lá, era dia de sua folga! Eu fiquei desesperada. Tinha que encontrar o endereço de sua casa.

Teyler e eu entramos no computador da escola e descobrimos, fomos até o local. Batemos na porta e nada de nos atender. Teyler achou estranho a casa toda trancada, e teletransportamos para dentro da casa. Então eu gritei! Vi a sala com sangue, e o corpo da secretária. Ele estava todo cortado.

Como Olsen é da polícia local, Teyler ligou diretamente para ele. E assim a casa virou uma cena de crime.

Teyler me levou para casa, eu estava muito assustada.

- Jenny! Acalma!

- Isso é muito estranho Teyler! As histórias se ligam!

- Eu sei! Vamos resolver isso!

- E se... A secretária morreu por minha causa.

- Jenny! Não pense nisso!

Eu começei a chorar, aconteceu uma morte, e provavelmente por minha causa. Eu estava desesperada, sem fome, sem sono.

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