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Capítulo não revisado

M a r i a • K a t h e r i n e

Aquele homem... Parece que já o vi em algum lugar, mas não me lembro. Entro no carro e pedi para sair desse lugar. Foda-se reunião ,não preciso de contratos de perdedores que querem ganhar em cima de mim


O homem que Camélia estava abraçada parece ser alguém confiável e irei tirar minhas próprias conclusões quanto a isso. Kenny reservou um restaurante afastado do movimento e bem calmo.

Aqui é um dos mais caros por só aceitar clientes poderosos, mafiosos, governadores, donos de empresas grandes... A nosso mesa é a mais reservada, apenas para nós quatro. Kenny deu ordens para os seguranças que nos protegem.

- Então, você não é o pai desse idiota aqui não, né? - Aponto para o Kenny .

- Meu pai morreu anos atrás, você sabe disso. - Kenny revira os olhos.

- E você? Qual é a sua história? Marido? Filhos?

- Marido? Não. Filhos? - Arqueio a sobrancelha. - Não que eu saiba.

- Você é jovem, deveria preparar seus herdeiros. Isso é bom para quem tem um império como o seu.

- Sinceramente não me vejo sendo mãe. Não sou boa para isso e nunca serei. Uma criança minha é como um castigo para ela. - Falo olhando para o lado. Olho em seus olhos. - E você? Não tem filhos?

- Sim, eu tenho. - Ele sorri. - Maria e Ethan . Não poderia ter filhos melhores.

- E sua esposa?

- Ela é quem cuida dos dois.

- Como é seu nome mesmo? - Pergunto.

- Lorenzo.

- Lorenzo... Gostaria de conhecer sua família.

- Eu tenho netos. - Ele sorri ao dizer isso.

Ele pega seu celular e parece procurar por algo. Todo tempo sorrindo, Camélia sorri também ao ver o que está no celular. Lorenzo me entrega o celular e tem uma foto de duas crianças sorrindo.

O menino é a criança mais linda que já vi, não só ele, a menina também. Ambos têm os olhos azuis, ela é um pouco mais escuro, o dele na mesma tonalidade que o meu... Me lembra alguém... Eu sinto algo em mim, meu corpo estremece.

- Eles... Eles são... Lindos. - Eu tento falar.

- Alexsander e Mackenzy. - Lorenzo diz.

Alexsander e Mackenzy... Os dois... Eles são tão... Minha cabeça dói , minha pulsação fica descontrolada. Entrego rapidamente para Lorenzo o celular.

- Você trabalha com o que? - Pergunto.

- Eu trabalho com tudo. Você sabe, pra quem quer ter um império independente tem que ser assim.

Jogamos conversa fora o resto da noite. Ele disse que não iria mais falar da sua família, questão de segurança. Eu sempre gosto de conhecer o território do outro, assim fica mais fácil quando for necessário atacar.

Durante o caminho para casa não tirei a foto da minha cabeça. Algo dentro de mim incomoda, não sei bem o que e o porquê. Saio do banho e coloco um short jeans e camiseta, resolvo caminhar pela casa, algo aqui me chama bastante atenção.

Mesmo sendo minha casa, parece que nunca vivi aqui. Desço a escada e entro na sala. Tudo é tão calmo e limpo . Sendo no chão me encostando no sofá, olho a lareira, a foto não sai da minha mente. Cada detalhe fica gravado, seus olhos, seus cabelos, seus sorrisos... Até o colar que usavam. Instantaneamente pego o que eu tenho. Eu pego e fico observando a pequena bússola, nela tem uma frase.

D. N. A (RETIRADA 10/12)Onde histórias criam vida. Descubra agora