Do it

167 19 0
                                    

Capítulo não revisado

Eu olho para figura a minha frente . Não me lembro de seu rosto em momento algum da minha vida , mas sei que devo tomar cuidado.

- Sim , sou eu .- Respondo calma.

Ela é ruiva, olhos azuis e pele clara. Caminha e senta no balanço ao lado. Ela é intimidadora, sua presença deixaria qualquer um tremendo , mas não eu.

- Não vai perguntar quem sou eu? - Ela pergunta.

- Saber quem é você não me interessa. - Respondo.

- Aconselho a saber quem sou.

- Já disse que não me importo quem seja você. Provavelmente irei matá -la em breve, sendo assim, continuo a não me importar quem seja você.

- Brava, não? E se você estivesse lidando com alguém do seu nível?

- Alguém do meu nível? - Sorrio em sarcasmo. - Eu vou direto ao ponto , sem rodeios . Mas eu já sei quem você é, pessoas assim que adoram se exibir. Não é mesmo, Haverlly?

Ela me encara com espanto, mas logo se recompõe.

- Jeana Haverlly , sobrinha do Johnatan.

- Jeana. - Repito em desdém. - Deixa eu adivinhar, você veio aqui para me fazer alguma ameaça ou para tentar me matar. Aquele cara. - Aponto para o homem ao longe. - É seu companheiro caso eu venha dar problemas demais.

Novamente a deixo de boca aberta. Ela enfia uma faca no meu braço. Dói um pouco, mas nada que me faça contorcer de verdade. A encaro arqueando a sobrancelha.

- Sério isso? Facas? - Pergunto. - Pobre Jeana.

Tiro a faca do meu braço e pego em seu pescoço. Ela grita pelo Michael, que deve ser o cara que está longe.

- Michael, se der mais um passo eu vou matar vocês dois. - Falo alto.

- Me solta sua vadia! Está me machucando! - Ela me arranha nos braços. - Porra, Michael! Me ajuda!

- Agora quer ajuda?! Brava, não é mesmo? - Repito o que disse.

Michael me puxa e eu caio no chão. Ela corre em minha direção com a faca, mas eu dou um soco no seu nariz o fazendo quebrar.

- QUE PORRA VOCÊ É?! MEU NARIZ!- Grita em dor.

- Eu não sou uma princesinha mimada que anda escoltada com mil homens por que não sabe se defender sozinha. - Me gabo.

- Veremos se pode com alguém maior que você. - Michael diz.

Não sou burra em enfrentar ele, estou fraca fisicamente. Tenho que pensar rápido, não tenho Ethan aqui para me ajudar. Penso por uma fração de segundos. Há casas aqui, está vazio o local, então a maioria dessas casas devem está vazias.

- Pode vim, Michael. - Falo.

Ele corre em minha direção, o mais rápido possível eu corro para a casa mais próxima. Quebro a porta de madeira falsa e entro na casa. Cozinha! Cozinha! Encontro um faqueiro lindo e maravilhoso pego a menor e coloco dentro na minha calça .

- Perdeu, Katherine . Você não é mais tão corajosa quando está sozinha. - Michael rir. - JEANA! PEGUEI ELA!

- Pegou mesmo? Não estou presa nem nada, Michael. - Sorrio.

- Você é rápida, isso não posso negar. Mas não é mais esperta que nós dois. - Ela sorrir para Michael. - Agora vamos brincar um pouco.

- Crianças! - Desdenho.

- Ela ainda continua com essa posse de dona do mundo.

- Talvez seja por que eu sou a dona do mundo.

Já estou começando a me irritar com isso tudo. Reviro os olhos e espero que ela venha até onde estou. Jeana fica frente a frente . Tiro a fraca e enfio três vezes em seu abdômen fazendo ela cair de joelhos .

Michel corre em minha direção para me atingir, mas eu fui mais rápida ,peguei a panela ao lado e bati forte em sua cabeça. Logo Michael cai desmaiado.

Pego Jeana pelo cabelo puxando até no balanço lá fora. Ela protesta e tenta sair. Jogo ela no chão e volto para tirar o balanço. No lugar das cordas tem correntes, o que fiquei ainda mais satisfeita.

- Sabe Jeana, quando se quer matar alguém, seja breve. Quando quer brincar com sua "caça ",seja calculista, conheça seu inimigo e seja breve.

Sem muito cuidado, faço um buraco em seu braço e depois no outro. Jeana está em choque. Iniciantes! Atravesso as correntes em cada um de seus braços. Essas garotas-pena são nojentas de tão leve.

Ela está sentada no balanço com seus braços presos. Empurro o balanço sorrindo do meu trabalho. Faço cortes profundos em cada axila. O sangue jorra de uma vez.

- Jeana, quando for me "torturar" saiba que eu sou a melhor nesse ramo. E o mais importante ,nunca use facas.


Entro no meu carro e volto pra casa. Eu estou sangrando muito e começo a ficar tonta. Respiro fundo e tento me acalmar até chegar em casa.


Entro em casa e minha mãe se espanta ao ver a quantidade de sangue em minha roupa.

- Maria! O que houve? - Ela se desespera.

- Nada demais, só algumas pessoas que acham que podem comigo. - Olho para ela - Chame um médico da nossa clínica e peça que suba até meu quarto. Preciso de um banho.

Subo sem falar mais nada. O sangue já estava secando e o tecido grudou. Puxo de uma vez e arrepio com a dor. Deixo a água lavar o sangue, me lavo bem e saio. Me arrumo esperando o médico.


- Senhora? Posso entrar.

- Por favor.


Deixo que ele faça seu serviço. Ele me dá um calmante e outro para dor. Me deito e fecho os olhos. Minutos depois a porta abre.


- O que houve? - Ethan pergunta.

- Alguns Haverlly querendo me matar.

- E você foi sozinha? Você não poderia...

- Ethan, vá direto ao ponto, por favor. Estou cansada.

- Me perdoa por tudo. - Ele diz .

- Tudo bem. Apenas me deixe sozinha.

- Eu tenho algo pra você.

Ele me entrega um envelope. Eu pego e tiro o que está dentro. Olho para ele com lágrimas nos olhos. Ethan sorri timidamente.

- Eu nunca pensei que realmente estava desse jeito. Meu dever como irmão é te proteger de tudo e ultimamente eu não tenho feito isso direito. - Ele pega meu rosto. - São apenas dois dias, aproveita. Você está oficialmente fora do sistema e ninguém consegue te rastrear.


Ele beija minha testa e sai do quarto. Eu vou ver meus filhos. MEUS FILHOS! Sentir o cheiro, tocar e beijar cada um. Por um instante eu vejo a luz na escuridão onde eu estou.

D. N. A (RETIRADA 10/12)Onde histórias criam vida. Descubra agora