1 Capítulo

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Megan: oi meu nome e Megan Griname e tenho 16 anos moro no Texas, minha mãe e vendedora e meu pai morreu 6 anos,e tenho uma irmã de 18 anos, é tudo - voltei para minha cadeira na segunda fileira da esquerda, na quinta cadeira e vejo Clari minha melhor amiga. Clari e loira tem olhos verdes, e pele branca temos a mesma idade, e moramos no mesmo bairro, seriamos até vizinhas se não fosse por uma casa que separa nossas casas - então como fui esse ano? Quer dizer levando em conta que odeio primeiro dia de aula?

Ana Clara: olha você deveria se esforçar mais, afinal não é o fim do mudo se apresentar pra sala

Megan: pode até ser, mas não quero, afinal olha com quem nós estudamos, não é como se me interessasse ser simpática com qualquer um dessa sala

Ana Clara: mas deveria

Megan: não enche

Carlota: senhorita Griname já vou ter reclamações de você no primeiro dia?

Megan: não senhora

Carlota: então pare de conversar

Megan: sim

A professora sempre pegou no meu pé vive querendo que eu viro à aluna perfeita, mas no fundo me dá dó afinal é uma pobre velha feia, e cem a menor vontade de se arrumar ela faz o mínimo que pode para ficar bonita, ou pelo menos apresentável

Carol: oi meu nome e Carol tenho 16 anos e meu pai e gerente do maior shopping da cidade

Ana Clara: que não sabe? Ela fala isso todos os anos

Megan: relaxa, é só você falar que seu pai é dono da mair loja de eletrônicos da cidade - fasso uma voz esganiçada e nós rimos

Ana Clara: claro que sim

Continuamos a trilha de apresentações na aula da professora Carlota, depois veio matemática e ciências.

Ouço o sinal do recreio, minha mandíbula tem a mesma reação de todos os anos abrir um sorriso, e meus braços, jogar todo o material na mochila. Descemos 5, lances de escada até finalmente chegamos no pátio, não é muito interessante é branco com algumas listras vermelhas onduladas tirando a aparência de hospital, e vemos se olhamos a quadra de basquete, futebol americano e vôlei.

Temos também vários seguranças armados e fardados apesar de que não acontece nada a anos.

Temos que mostrar nossas identidades pra que uma máquina verifique se realmente estudamos aqui, abrem um grande portão branco pra que possamos sair.

Era previsto que apenas minha irmã ia estudar aqui, mas meu pai achou um absurdo a ideia que minha mãe tinha que eu não precisava de tenta segurança quando minha irmã, mas como meu pai pagava as contas ela teve que se calar e aceitar

Ana Clara: então onde vamos comer?

Megan: no shopping

Ana Clara: eu tô sem grana

Megan: tudo bem, eu pago

O caminho até o shopping e calmo, as ruas com poucas pessoas e com o tempo frio como o de hoje, as pessoas não parecem estar correndo uma maratona

Sinti uma sensação de que tem alguém nos observando, como fui criada no exército sempre tô atenta a tudo, até quando aparentemente não é necessário

Megan: Clari

Ana Clara: oi

Megan: não parece que tem alguém nos observando?

UMA VIAGEM  SURREAL ( Parte 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora