Tentei ir lá mas Mike me segurou ainda mais perto dele tampou minha boca e quando viu que eles já estavam longe a única coisa que vi foi Charlotte e Ashley caindo.
-Vou fazer isso pela sua segurança! -Disse e só vi ele me encarando e tudo ficou preto.
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Acorde mas não vi nada. Estava com uma venda sobre meus olhos e cordas no meu braço. Levei minhas mãos aos olhos e puxei a venda para baixo. Pude ver que eu estava no "meu" quarto. Ele estava todo escuro, mas podia ver algumas coisas.
Corri meus olhos pelo cômodo inteiro arrumando uma forma de sair dali, quando ia me levantar percebi que estava com as pernas amarradas na cama e vi alguém parado me encarando.
-Quem é? -Perguntei e a mesma se aproximou.
-Finalmente acordou! -Sentou ao meu lado.
-Mike? Vilhena? Felps? -Perguntei ainda confusa.
-Cellbit! -Afirmou se aproximando.
-Por que está tudo escuro? O que ouve com a Ashley e a Charlotte? Onde está o Mike? -Enchi ele de perguntar e lágrimas escorreram no meu rosto e caíram na mão dele
-Fica calma! -Ele colocou a mão no meu rosto e até tentou me abraçar mas eu estava amarrada. -Fica calma! -Senti sua mão novamente no meu rosto. -Apagamos vocês para não serem pegas pelos guardas da rainha de copas. Vamos soltar vocês apenas quando se acalmarem e o Mike está lá em baixo com o Chapeleiro.
-Eu já estou calma, só tira essas cordas está machucando! -Digo e ele desamarrou as cordas. O abraço forte e ele não corresponde -não entendi o porquê, também não via nada-.
Descemos e fiquei sentada no sofá com a cara fechada até Felps e Guaxinim virem emplicar.
-Tá com raiva do que? -Guaxinim perguntou e Felps colocou o dedo -que afundou na minha bochecha- no meu rosto.
-Vamos te animar! -Felps sorri tirando o dedo do meu rosto. -Vamos ter um papo de garota. -Disse e Alan chamou nossa atenção.
-O idiota, você está falando que você é menina. -Disse e Felps tentou mil e uma mentiras para retirar oque ele disse -até vir a pergunta-.
-Até parece que tu não é gay?! -Felps perguntou e todos encararam Alan.
-Bom eu sou gay, mas também não falo que sou uma garota. -Alan tentou fazer voz de menina oque fez com que eu começasse a rir baixo.
-Mano isso tá mais gay que o Cauê! -Digo um pouco alto.
-Eu não sou gay! Sou o mais homem aqui. -Disse e começamos a rir.
-Só que não! -Digo e ele me encara sorrindo.
-Então fala os três mais homens que tem aqui e os mais gays. -Disse Zelune entrando na sala.
-Para mim homem não tem só garotos de 14 anos mas vamos logo. -Digo e olho em volta. -Vilhena, Mike e Authentic. -Disse entre pausas -apenas para pensar em quem escolher-. -E gays Felps, Calango e Alan, e... -Fiz mistério. -...O mais gay é o Cellbit. -Digo e a felicidade de Cellbit se transformar em uma cara fechada diretamente para mim.
-Eu não sou tão gay. -Disse rindo um pouco e todos disseram que ele era muito gay.
Ele correu atrás de mim pela casa toda em quanto Chapeleiro estava na cozinha tomando um chá com Charlotte e rindo de nós -Ashley disse que ia dar uma volta então ela não está na casa-.
Quando Cellbit finalmente conseguiu me alcançar, o mesmo me pegou no colo, caímos no sofá e fiquei em cima dele. Me levantei e rir do que aconteceu pós Cellbit estava reclamando que quando caímos eu sem querer dei uma cotovelada em sua parte íntima.
-Eu acho que a Ellen combina mais com o Mike! -Charlotte disse entrando na sala.
-E você combina com o Vilhena. -Disse e ela corou por um tempo mas depois me deu língua devolvo e ainda acrescentei o dedo do meio.
-Ei garotas não prescisam brigar... - Vilhena disse chamando nossa atenção. - Eu sei que você TAMBÉM me ama! -Ele disse lançando um olhar para mim e Charlotte.
-Quem disse que eu te amo? - Eu e Charlotte dissemos em unísson e ao mesmo tempo com raiva.
-Tá bom... Tá bom, eu fico quieto da próxima vez. -Vilhena disse e cruzou os braços fechando a boca.
Todos foram comer -pós era de manhã e ninguém avia comido nada-. Chamei Mike e fomos para fora da casa. Andamos um pouco até ele fazer a pergunta.
-Por que estamos aqui? -Perguntou e eu tentei decifrar se ele estava com raiva ou não.
-Queria falar com você. -Digo e olho para baixo encarando meus pés.
-O que foi? -Me encarou e levanto o rosto.
Prendo ele em uma árvore, tentando não ser muito violenta ou masculina demais. Ele me encarou confuso e tentei aproximar nossos lábios mas ele me empurrou um pouco fraco, especificando ele desviou colocando as mãos em meus ombros me afastando.
-Desculpe, Ellen. -Disse saindo sem olhar na minha cara.
Esperei ele sair da minha vista e soquei a árvore umas três vezes. A dor naquele momento acabou sendo minha amiga.
-Por que isso sempre acontece comigo? -Sussurrei para mim mesma. -"Não sei porquê mas parece que é só eu gostar de alguém que eu levo um fora ou... Sou zoada. -Pensei.
Eu estava num momento de raiva, queria sentir dor, senti sangue cair no chão. Olhei em volta e vi um caco de vidro. Não era daqueles grosso que não machuca nada, era fino que só de encostar o dedo já cortar. Cortei em linhas no braço até perceber que não estava adiantando até que tive a ideia de cortar minha barriga, mas antes de começar alguém me parou.
-Não faça isso. -Disse e dessa vez reconheci a voz.
-Por que não deveria? -Disse encostando na árvore.
-Por nada mas não acho que deveria. -Disse se aproximando.
-Para Langer. Até parece que você nunca se cortou ou nunca teve um motivo para isso. -Ele me encarou e sorriu.
-Já tive motivos mas nunca tive muita vontade. Mas que me cortei, cortei!
-Então se junte ao clube dos fracassados. -Digo sorrindo e ele afirma.
Ele se senta no chão com as costas apoiadas em uma árvore próxima da onde eu estava.
-Venha moreninha! -Me chamou e sentei ao seu lado.
-Langer... você não viu o que aconteceu aqui, né? -Perguntei o encarando.
-Não! Mas eu estava curioso para saber. -Me encarou sorrindo de lado.
-Mike me deu um fora! -Digo com naturalidade.
-E você tá bem? -Ficou surpreso por eu estar "calma" e afirmei.
-Me acostumei. -Pisquei para ele com um sorriso no rosto e agarrei seu braço fazendo um corte no mesmo.
-Isso doi! -Disse fazendo careta.
-Você se acostuma! -Disse e fiquei seria.
Ficamos lá até O pôr-do-sol. O estranho de ter ficado uma tarde inteira com Cellbits é que agente brincou de jogo da velha na minha perna. (UMA coisinha a Sam saiu com a Ashley)
-Eu gosto de você Langer! -Digo rindo da cara dele depois que ele perdeu no jogo.
-Eu também gosto de você Maria.
-Ei, não fala isso. -Digo e o dou um tapa fraco no seu ombro. -Meu nome verdadeiro é Ellena Maria Ellen Anne. Esse é só o nome o sobrenome eu te falo depois. Mas me jura que não conta para ninguém meu nome. -Digo e ele afirma.
-Okay Maria Ellena Ellen. -Disse alto e corro atrás dele.
Caímos no chão e ele se colocou em baixo de mim. E quando caímos nossos lábios encostaram e quando percebemos já estávamos em um selinho demorado.
Só nos separamos por perceber onde estávamos. Mas ele subiu em cima de mim, me roubou um selinho e o bati em quanto ele ria.
Nos levantamos e fomos para casa onde todos estavam quietos o que eu estranhei.
-O que ouve? -Perguntou Cellbit percebendo o clima tenso.
-Mike! -Disse Authentic sem olhar para a gente.
-O que tem? -Pergunto confusa.
-Ele não aparece desde hoje de manhã. -Alan disse e me sento do lado da mesma.
-O que tem? Ele é grandinho pode se cuidar sozinho. -Digo e olho para Sam.
-Mike não fica sozinho. Nem se pagarem ele. -Ashley me olhou sem demostrar -uma coisa que eu percebi- que estava preocupada.
-Como você sa...? -Fui interrompida.
-Não é hora de perguntas! -Estranhei mas deixei para lá.
Deixamos isso para lá é Chapeleiro começou a fazer um plano para conseguirem soltar Kayllane e ver se Mike também foi pego. Sem Kayllane dormiu eu, Charlotte e Ash na cama e Sam no tapete peludinho que tem no chão -Charlotte pediu para chapeleiro deixar ela dormir aqui e ele deixou então ela está aqui-.
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