Beijo o seu peito, subindo com leves mordidas e beijos molhados até ao seu pescoço. Levo as mãos aos seus ombros subindo-as até ambas pousarem sobre as suas faces com uma barba rasa. Deixo um beijo leve sobre os seus suaves e cativantes lábios, beijos outra e outra vez, puxo o seu lábio inferior, levemente, com os meus dentes. As suas mãos estão nas minhas costas, apertando o meu corpo com o seu. Sexo com sexo, sem exaltação ou pressão, apenas dois corpos colados de modo erótico. Beijo novamente os seus lábios, desta vez mais atrevida, passando a língua pelos seus.
-Beija-me. –Ordeno.
Os seus lábios puxam pelos meus, num beijo mais intenso e prazeroso, as suas mãos movem-se mais para baixo, aproximando-se do meu rabo. Afasto os nossos lábios oferecendo-lhe o meu pescoço. Este deixa beijos molhados neste, juntamente com leves trincas.
-Fica tu em cima. –Pronuncio-me entre respirações pesadas.
Isaac agarra na minha cintura e roda-nos na cama, ficando assim ele em cima, com o controlo. Os seus lábios logo atacam os beijos, deixando-me admirada com a sua pressa. Correspondo sem questionar duas vezes, as minhas mãos movem-se nas suas costas, sentindo os seus músculos contraídos. Uma das suas mãos está apoiada perto do meu ombro, enquanto a outra agarra-me na cintura, vagueando por ali. Os seus beijos deixam os meus lábios, passando para as bochechas, as suas pernas estão entre as minhas, com uma entre as suas, estando assim alternadas, os nossos sexos roçam um no outro, fazendo-nos arfar com o calor que os nossos corpos expeliam com o aumentar da excitação. Os seus beijos deixem do meu pescoço para o meu ombro, este deixa um beijo molhado seguindo de uma trinca na zona da minha omoplata fazendo-me assim arquear as costas, o seu membro roçou na minha barriga possibilitando-me sentir a sua excitação, sorri por o deixar assim, mas logo gemi quebrando o sorriso quando este me surpreendeu ao depositar a sua boca no meu seio, e a sua mão agarrar o outro possessivamente. Os bicos dos meus seios estavam erguidos com a excitação e esse era o ponto a que Isaac depositava toda a sua atenção, a sua língua circundava-o, puxando-o com os lábios, não com os dentes, suavemente. A sua outra mão massajava o outro, rodando os dedos em volta do bico, puxando-o. O meu lábio entre os meus dentes, forçando os gemidos a permanecerem dentro. Isaac troca agora de seio, fazendo o mesmo que antes.
A excitação que sinto é incomparável a qualquer outra vez, existe algo diferente na maneira que Isaac se move, como me provoca, como se nos conhecêssemos, como se ele soubesse onde tocar, onde beijar, mas isso é impossível. Eu nunca o havia visto antes. Nunca me havia envolvido com ele, até poderia não me lembrar da sua cara de um das muitas noites que tive com rapazes, mas quando me envolvi com ele pela primeira vez ele era virgem, o que torna impossível. Aliás ele nem era desta cidade. É completamente inexplicável a conexão que existe, o conhecimento do corpo do outro. Mas a verdade é que existe, por muito estranho que seja, está á vista de quem quer ver. Somos duas pessoas, dois seres humanos, diferentes mas ao mesmo tempo iguais. Por muito que tente afastá-lo, e ofende-lo, acabo sempre nos seus braços, acabo sempre nele. Ele, ele e ele. Puta paixão, puta atração, o que caralhos me estão a fazer? Estão a deixar-me louca. Eu não posso mas quero. Eu quero-o ao pé de mim, quero sentir os seus lábios, poder agarrá-lo tal como agora, ter o seu corpo junto ao meu, quero que ele esteja comigo, me ensine coisas novas, quero conhecer a sua vida, quero que ele esteja sempre aqui para mim, para me salvar das garras daquele homem nojento, para me oferecer um pouco de luz na imensidão de escuridão que visualizo. Mas não posso. Isto é uma puta atração e quando me cansar apenas vou jogar uma alma morta para a escuridão, a sua alma morta, o seu corpo estragado, eu vou ser a culpada, mas não sentirei a culpa, não sentirei dó, não sentirei nada porque sou somente uma mulher insana. Não existe saída. Há apenas que viver este momento, aproveitar, desfrutar e não repetir. O que é repetitivo torna-se cansativo, enjoativo. Até que é esquecido. E acabou é o fim. Nada dura para sempre, nada é eterno.
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Insane || hot
Teen FictionO passado dita a pessoa que somos, mas são as nossas ações que ditam o futuro. "Onde anda a tua inocência?" "Foi roubada por uma mulher insana" ✖ Insane (contêm cenas fortes e sexualmente explícitas, lê sob a tua responsabilidade) Copyright © 2015...