O Bilhete

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Acordei com a sensação de estar sendo observado. Então me lembrei de como fui dormir ontem à noite e abro apenas meu olho esquerdo que mesmo embaçado pelo sono consegue ver a cabeleira ruiva que esta na minha frente. Sorrio e fecho os olhos novamente.

– Observando o rei dormir? - Digo rouco ainda pelo sono.

Escuto sua risada baixa e logo depois sinto seus dedos brincando em meu peito.

– Acho que admirando é melhor. – Rimos juntos. – Ou babando... – Ela completa baixinho, acho que para que eu não ouvisse. Mas eu ouvi muito bem e isso é ótimo.

Coloco meus braços atrás da cabeça e abro os olhos. Ela sorri para mim eu retribuo.

– Dormiu bem? – Pergunto.

– Sim. Eu sempre durmo bem ao seu lado. – Ela diz com um sorriso maravilhoso.

– Eu também. E o melhor é que muito em breve dormiremos todos os dias juntos e casados.

Ela sorriu.

– Sim e estaremos sempre juntos... Teremos uma linda família e...

Isso era tudo o que eu queria: uma família com America, estar com ela para sempre era ótimo. America era tão perfeita. Enquanto ela falava, eu a olhava e então ela parou e me olhou também, mas não era o olhar de sempre. Olhávamos-nos desejosos um para o outro.

Sentei-me e comecei a me aproximar dela, sentindo seu cheiro e tudo o que eu queria era sentir seu corpo no meu. Busquei seus lábios e ela fechou os olhos e suspirou, assim que nossos beijos começou meu corpo se acendeu.

Nosso beijo se tornou urgente e minhas mãos deslizavam pelo seu corpo, podia sentir toda sua pele macia e suas curvas a apertando mais contra mim enquanto minha outra mão se perdia naqueles cabelos ruivos. Fui me sentando com as costas na cabeceira da cama e puxando America junto comigo e se sentou no meu colo, meus olhos já nem se abriam mais, seus dedos se prenderam no cabelo da minha nuca e me puxavam cada vez mais para perto dela. Uma de suas mãos desceu pelo meu pescoço até meu peito e ela me arranhou ali enquanto mordia meu lábio. Desci uma alça de sua camisola e beijei seu ombro até seu pescoço dando mordidas e beijos.

Estava adorando tudo aquilo, America se entregava com tanto amor e desejo. America se afastou me olhando e tirou a outra alça de sua camisola e puxou ela por cima de sua cabeça. America estava com uma lingerie vermelha lisa e era a primeira vez que a via assim, sem uma camisola. Passei minha mão por seu corpo parando em sua cintura, olhei em seus olhos querendo uma resposta. Ela sorriu e juntou nossos lábios brevemente e depois assentiu.

Então a deitei na cama e a beijei. Cada movimento nosso parecia ensaiado, rolávamos na cama entre beijos e até mesmo pequenas risadas de America enquanto eu explorava cada pedaço novo de sua pele eu não conseguia parar, era mais forte do que tudo que eu já havia sentindo e tudo o que eu queria era mais. Queria senti-la, faze-la sentir o amor e o prazer que eu sentir naquele momento. Queria ver mais de America então me afastei dela deitei ao seu lado e ela me olhava ofegante, a pele, que sempre fora branca, agora tinha um tom avermelhado e seus cabelos se espalhavam em seu rosto: linda. Estava prestes a me permitir ver mais dela abrindo seu sutiã, quando ambos pulamos da cama com uma forte batida na porta. Suspiramos e deitamos olhando para o teto, só ai notei minha respiração completamente ofegante.

– O que é? – Eu disse um pouco rude.

– Desculpe-me Majestade, mas a família da senhorita America esta a procura dela para tomar café irem embora e... Os outros convidados também esperam. – Consegui ouvir Stavros.

America ri e esconde seu rosto no meu peito.

– Bem diga-lhes que a senhorita America veio me acordar e já estamos descendo, obrigado. – Responde depois de rir baixinho.

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